Em um mundo cada vez mais competitivo, a indústria é considerada o motor da inovação, crescimento e estabilidade social, com clientes exigindo produtos novos, com alta qualidade e ofertas personalizadas em intervalos de tempo cada vez menores. Nesse cenário, os desafios da indústria incluem o aumento contínuo da produtividade com menos energia e recursos — tudo com o objetivo de reduzir custos.
No entanto, são obstáculos que podem ser superados com a inclusão da tecnologia na cadeia produtiva e, sempre que isso acontece, as economias melhoram sua competitividade e produtividade. Aliás, esse estágio tem sido atingido por países que investem fortemente no conceito de indústria 4.0, em que a automação e a digitalização têm papel fundamental.
De acordo com o Relatório Global de Competitividade, o índice que mede a agilidade com que uma economia se adapta às novas tecnologias mostra que o Brasil ocupa a 58ª posição, enquanto a Alemanha fica com a 5ª colocação. Em outro índice apontado pela consultora inglesa Deloitte, a China é o país que tem a indústria de transformação mais competitiva e manterá esta posição, enquanto o Brasil ocupa o 8º lugar e alcançará somente a 3ª posição em cinco anos.
Várias indústrias nacionais dos setores automotivo, aeroespacial e de alimentos e bebidas que atuam no mercado mundial mantêm sua competitividade investindo em tecnologia. Apesar dos desafios, tanto o cenário quanto as estratégias podem se revelar uma grande oportunidade para os demais segmentos. Uma das desenvolvedoras de novas soluções, a Siemens concentra suas soluções para a indústria em duas divisões: Digital Factory e Process Industries and Drives.
Na primeira, ao utilizar ferramentas virtuais como softwares inovadores que fazem a fusão entre processo de produção virtual e real, é possível projetar e simular produtos e processos, tornando-os mais eficientes e flexíveis, reduzindo seus prazos, otimizando a produção e aumentando a competitividade. Além disso, inclui princípios de automação totalmente integrada ao processo produtivo.
Já a divisão Process Industries and Drives concentra soluções que equacionam as demandas por eficiência energética, como os drives de frequência – que permitem obter reduções efetivas de até 50%, com o uso de tecnologias como PROFI energy e a plataforma Comos, que transforma os processos de desenvolvimento e de produção em etapas paralelas, reduzindo o intervalo entre eles.