No início de 2016, os principais empresários e líderes mundiais se reuniram no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, para debater o futuro da economia e dos negócios no mundo todo. Entre tantos assuntos importantes, um tema recebeu atenção especial: a enorme revolução ocorrida no perfil das profissões nos últimos anos e o que esperar do futuro do trabalho nas próximas décadas. O relatório exclusivo publicado pelo Fórum, batizado de The Future of Jobs and Skills (ou O Futuro do Trabalho e das Habilidades, em tradução livre), entrevistou empresários, executivos de Recursos Humanos e profissionais especializados em estratégia de negócios de 15 regiões ou países desenvolvidos ou em desenvolvimento, incluindo Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido, França, México e países do Golfo Pérsico.
Os motores das transformações do ambiente de trabalho previstos pelo estudo são muitos e todos atrelados ao conceito de Indústria 4.0: inteligência artificial, robótica, nanotecnologia, impressão 3D, entre outros. Em todos os países cobertos pelo relatório, aparecem no centro da procura profissional nos próximos anos as áreas de Computação e Matemática e funções ligadas à Engenharia e Arquitetura. Atividades burocráticas de apoio à gestão e trabalho operacional em chão de fábrica tendem a ser as mais afetadas pelas inovações em curso.
A pesquisa também mediu as novas e emergentes categorias de trabalho e funções que devem se tornar mais importantes para a indústria até o ano de 2020. Dois tipos de trabalho se destacam devido à frequência e consistência com que foram mencionados em todas as indústrias e geografias. O primeiro são os analistas de dados, que deverão ajudar as empresas a avaliar a enorme quantidade de dados gerados pela chegada da digitalização ao ambiente de trabalho. O segundo são os representantes de vendas especializados. Como as empresas também estarão com ofertas de produtos e serviços cada vez mais especializadas, seus profissionais de vendas terão de se preparar para a nova natureza técnica ou inovadora dos próprios produtos.
Para Sylmara Requena, diretora de RH da Siemens Brasil, já estamos vivendo essa revolução, e as nossas estratégias de RH já estão em transformação neste novo ambiente que se configura rapidamente, “Hoje já buscamos profissionais com expertise e experiência necessária para uma determinada área, com habilidades para atuar num ambiente volátil, incerto e complexo, onde exercitem sua capacidade de conectividade virtual e pessoal, com o vasto número de pessoas e informações num ambiente global”, diz Sylmara. “A rapidez e assertividade da tomada de decisões também estão na harmonização da integração das tecnologias digitais, com o dia a dia”, explica.
A executiva afirma também que os movimentos de mudanças estão cada vez mais intensos e rápidos. Isso nos faz redobrar a atenção quanto à vitalidade das práticas de recursos humanos. Uma das saídas é promover o aprendizado coletivo sem perder o aprendizado personalizado usando tecnologia digital. Essas são estratégias que a quarta revolução industrial determina.”
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