Smartphones, notebooks, computadores de mesa, geladeiras, freezers, aparelhos de microondas, TVs, iluminação no interior das residências, energia para garantir o funcionamento de faróis de trânsito nas cidades, hospitais, aeroportos, escritórios, comércio, indústrias… Dependemos imensamente da energia elétrica para trabalhar, viver com segurança e exercer uma infinidade de atividades – o que significa que a falta de energia pode trazer muitos problemas para toda a sociedade.
Por isso é tão importante investir cada vez mais em outras fontes de energia, além da hidrelétrica, como a energia térmica, para manter o padrão de fornecimento e ainda evitar sobrecargas e falhas devido à falta de chuvas. Com o envelhecimento da rede elétrica, a crescente demanda por energia também evidencia a necessidade de modernização, que reduziria ainda mais a possibilidade de falhas. Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), em 2014, o consumidor brasileiro ficou, em média, 17 horas e 37 minutos sem energia. A agência chegou a esse resultado após analisar os dados de 63 distribuidoras de energia de todo o País.
Além de ausência de energia devido a causas pontuais, como ventos intensos ou manutenção da rede, não é incomum a eletricidade ser cortada em razão de grandes apagões. Um dos mais recentes aconteceu em 19 de janeiro de 2015, atingindo os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Distrito Federal.
A falha no sistema ocorreu devido ao elevado nível de consumo em razão do intenso calor, típico do verão. Os riscos à população e os prejuízos ao comércio e à indústria que um apagão como este provoca são imensos – mesmo que, em algumas situações mais emergenciais, geradores supram a demanda.
Proteção das redes de distribuição
Neste cenário, é fundamental que as grandes concessionárias de energia adotem políticas de manutenção e reparos em suas redes de transmissão. Para ajudá-las nesse sentido, há algumas soluções tecnológicas que de destacam. Uma delas é o Fusesaver®, dispositivo criado pela Siemens para proteger os fusíveis das redes de média tensão e, assim, reduzir os custos operacionais de manutenção e diminuir a quantidade e a duração das quedas de energia. Para verificar a eficiência do equipamento, em 2014, a empresa alemã fez uma parceria com a Cooperativa de Distribuição de Energia (Creluz), localizada no município de Pinhal (RS), para instalar seis unidades do Fusesaver® em suas linhas de distribuição.
Após dois meses de análise, verificou-se que, em 91% das situações, o Fusesaver® conseguiu recuperar o equipamento, sem a necessidade de deslocamento de equipes de manutenção e reparo ao local. Além disso, o produto é capaz de fornecer informações relevantes sobre as ocorrências, que podem ser usadas para aprimoramento da rede.
Há ainda outros dispositivos que podem ser utilizados para o gerenciamento de redes de distribuição e contribuem com as ações de manutenção. O Spectrum Power ADMS (sigla em inglês para Sistema Avançado de Gerenciamento de Distribuição), por exemplo, tem a função de supervisionar e controlar a rede, além de monitorar interrupções no fornecimento de energia e gerenciar o sistema de distribuição. Todo o conteúdo fica disponível em um banco dados que permite acesso em tempo real, o que simplifica todos os processos de trabalho e facilita a entrada e atualização dos dados relacionados à rede.
Serviços essenciais
Além de vender equipamentos que compõem a cadeia produtiva de energia, a empresa alemã também se preocupa em oferecer vários serviços que farão com que eles funcionam bem e por muito tempo. Por isso, tanto no maquinário que gera energia a partir de fontes fósseis como naqueles usados para fontes renováveis, a empresa dispõe de equipes especializadas em identificar falhas antes que elas ocorram, programar revisões, fazer reparos locais em peças avariadas, além de monitorar e realizar diagnósticos remotos.
Toda essa estrutura de apoio, que envolve mais de 7 mil especialistas em todo o mundo, tem como objetivo assegurar a confiabilidade operacional dos componentes e das usinas de geração de energia de todos os tipos e portes – como turbinas a gás, a vapor e geradores para termelétricas de grande porte e industriais, além de compressores utilizados no setor de óleo e gás e turbinas eólicas. E, com isso, promover a ampliação da eficiência dos equipamentos, somada, claro, à redução de custos.
Isso demonstra a preocupação da empresa em atuar como parceira de quem adquire seus produtos. “Hoje em dia, praticamente todas as novas unidades vendidas já são atreladas a contratos de manutenção por, pelo menos, um período de tempo, justamente para que o cliente possa ter a garantia de que tanto a manutenção preventiva como a corretiva de seus equipamentos será realizada, fazendo com que alcancem o desempenho adequado”, explicou Ricardo Lamenza, vice-presidente sênior das divisões Power da Siemens no Brasil, no debate sobre a geração de energia no País.
Outro ponto de destaque é que os equipamentos mais modernos também já trazem sistemas que auxiliam as equipes de manutenção. “Em uma turbina a gás de ciclo combinado há cerca de 5 mil sensores instalados que fornecem informações importantes ao pessoal da manutenção. Para o cliente, isso é extremamente importante, pois reduz o tempo de paradas do equipamento, evitando prejuízos”, acrescenta Lamenza.
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