As indústrias que integram sistemas digitais, mecânicos e automação à linha de produção registram um aumento de 20% na eficiência, de acordo com uma pesquisa da PricewaterhouseCoopers com 235 empresas globais. Esse novo modelo também promove novos postos de trabalho altamente qualificados, traz mais velocidade, baixo custo e níveis mais elevados de qualidade para ganhar competitividade com produtos customizados em massa.
Mais eficiência, competitividade e qualificação
A Alemanha e os Estados Unidos adotaram o princípio da indústria 4.0 para alavancar vários setores de suas economias. Na Alemanha, a transformação é estratégica para o governo e faz parte do objetivo final da manufatura inteligente (ou smart manufactoring). Nos Estados Unidos, há a Smart Manufactoring Leadership Coalition (SMLC), uma coalisão que reúne profissionais, empresas e fornecedores para expandir o modelo.
No estudo da Booz & Company, países que elevaram em 10% os investimentos em digitalização aumentaram o PIB em 0,75% e reduziram em 1% a taxa de desemprego.
Desafio nacional
No Brasil, as indústrias automotiva e aeronáutica já operam sob o modelo 4.0. Outros segmentos, apesar de terem máquinas automáticas, esbarram na falta de mão de obra qualificada, em investimentos em tecnologia e no preço da produtividade no trabalho. Para se ter uma ideia, por aqui a idade média de máquinas e equipamentos é de 17 anos (contra 7 nos Estados Unidos e 5 na Alemanha) e o PIB gerado é de US$ 10 por hora trabalhada (contra US$ 57/h na Alemanha; US$ 67/h nos Estados Unidos e US$ 19/h no México).
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