Na semana de 11 a 15 de março foi realizado em Não-Me-Toque, no Rio Grande do Sul, a Expodireto Cotrijal. Além de apresentar as últimas inovações do mercado, a feira também marcou o aniversário da Corteva AgriscienceTM, divisão agrícola da DowDuPont e resultado da união das áreas agrícolas de duas gigantes: a Dow Chemical e a DuPont. “A Corteva reúne as melhores tecnologias da DuPont Proteção de Cultivos, DuPont Pioneer e Dow AgroSciences, criando um player da agricultura com o portfólio mais equilibrado da indústria, quase um século de expertise agronômica e um mecanismo de inovação que vai contribuir para a produtividade no campo, de forma segura e sustentável”, diz Roberto Hun (foto), presidente da Corteva.
O nome Corteva não foi escolhido por acaso. O termo “Cor” significa coração, enquanto “Teva” é um vocábulo antigo, que quer dizer natureza. O nome “coração da natureza” não poderia ser mais apropriado para uma empresa que tem como propósito melhorar a vida de produtores rurais e consumidores, garantindo o progresso das próximas gerações.
Até junho de 2019, a Corteva deve concluir o seu processo de separação da holding da DowDuPont, dando origem a uma empresa independente e de capital aberto. “Isso nos dará mais autonomia para a definição de nossa estratégia de crescimento, ajudando a moldar a indústria à medida que respondemos a importantes desafios globais decorrentes do crescimento acelerado da população”, diz Hun.
A operação brasileira é uma peça fundamental para a Corteva ganhar ainda mais musculatura nos próximos anos. “O Brasil é o maior mercado da América Latina e o segundo maior para a Divisão Agrícola em nível global, ficando atrás apenas dos Estados Unidos”, diz o presidente. No Brasil, a empresa tem dois mil funcionários, 10 unidades de pesquisa em diferentes regiões do país, além de seis unidades de produção e sete escritórios.
Novos produtos
Neste ano, a empresa quer consolidar no mercado produtos recém-lançados, como uma tecnologia em proteção de cultivos que atua em plantas daninhas de difícil controle em pastagens. “Trata-se de uma solução que melhora a qualidade dos pastos, permitindo que o gado se alimente melhor. O resultado é maior produtividade em carne e leite”, explica o executivo. No segmento de sementes e biotecnologia, o foco está nas atividades para promoção do PowerCoreTM Ultra, sementes híbridas de milho que têm proteínas destinadas ao controle das principais lagartas que atacam a cultura e tolerância a alguns herbicidas.
Além de atuar nos mercados de proteção de cultivos e sementes, a divisão agrícola da DowDuPont também mira o mercado de agricultura digital. Em setembro de 2017, a Corteva anunciou a compra da startup californiana Granular. Localizada no Vale do Silício, Estados Unidos, a empresa é especializada em softwares de gestão de propriedades rurais e fornece – em tempo real – a produtividade das lavouras. “Nosso objetivo é começar pelo Brasil a expansão internacional da Granular”, declara o presidente da Corteva.