No último mês, a Corteva AgriscienceTM, Divisão Agrícola da DowDuPont, promoveu o Encontrão da Diversidade, um evento com colaboradores de diversas áreas da empresa para pontuar o posicionamento da companhia na questão da diversidade. O conceito abrange identidade de gênero, participação feminina no mercado de trabalho, inclusão de negros, que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) representam 54% da população brasileira, e de pessoas com de deficiência (PCD).
Na ocasião, Roberto Hun, presidente da Corteva assinou a carta de compromisso do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+. “Mais do que representatividade é importante que as pessoas se sintam incluídas para contribuir com seu máximo potencial”, diz Hun. “Diversidade e inclusão são fundamentais para resolução de problemas complexos na sociedade e na agricultura. Só com a contribuição de todos vamos conseguir superar os desafios que temos”, complementa.
Para o executivo, a diversidade está totalmente relacionada com um dos alicerces da companhia, que é inovação. Um ambiente em que todo mundo pensa parecido é mais raro algo novo surgir. Já quando o grupo é plural, as decisões são mais acertadas. “Lógico que o processo de tomada de decisão será mais complexo, vai ter muita discussão, diferentes opiniões, mas a diversidade traz pontos de vistas distintos e garante que cubramos todos os ângulos e perspectivas para atender as necessidades de um grupo diverso”, diz Hun
De acordo com JP Polo, secretário adjunto do Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+ presente no evento, a Corteva é uma das 68 companhias que assinaram esta iniciativa empresarial de promoção da igualdade e inclusão do público LGBTI+. “A Corteva é uma das únicas que já nascerá com isso no seu DNA”, diz JP Polo. Ele se refere ao fato da Corteva – que no próximo mês de junho se tornará uma empresa independente e de capital aberto – resultar de duas companhias que já eram signatárias da carta de compromisso do Fórum LGBTI+.
Entre as políticas voltadas para a área na Corteva, merece destaque o treinamento de vieses inconscientes, feito com todos os funcionários. Trata-se de uma iniciativa para que os funcionários quebrem estereótipos que os levam a julgar o outro sem conhecê-lo. “Criamos modelos em nosso cérebro e passamos a replicar para tudo. O objetivo do treinamento é trazer à consciência que as pessoas são diferentes e trazem resultados diferentes”, explica Simone Biache, diretora de RH da Corteva para Brasil e Paraguai.
Para que a cultura de respeito e inclusão se propague, a Corteva tem seis grupos, chamados de networks, cada um voltado para um segmento: Mulheres, Aprendiz, Jovens Talentos, Afro, PCD (Pessoas com Deficiência) e LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais ou Transgêneros). Há ainda a figura dos “advocates”, colaboradores que atuam como promotores de um ambiente de trabalho saudável e respeitoso.
Os indicadores de inclusão da empresa melhoram mês a mês. A Corteva está de portas abertas para a diversidade: 51% dos estagiários contratados em 2019 são negros e a participação feminina cresce ano a ano. “Hoje, 50% da liderança na área comercial é feminina”, diz Simone. A diretora também se orgulha do ambiente de trabalho ser, muitas vezes, o único onde o colaborador pode expressar sua genuína identidade. “Quanto mais a pessoa puder ser quem ela é, mais será feliz e mais expressará seu máximo potencial”, finaliza.