A Corteva Agriscience™ aproveitou a 26ª edição da Hortitec, considerada a mais importante feira do segmento de horticultura na América Latina, para realizar o seu primeiro Agronomy Day voltado para o setor. Trata-se de um treinamento que envolve as áreas de agronomia, pesquisa e desenvolvimento e marketing da empresa, com a finalidade de elevar o conhecimento das equipes interna, externa e de clientes.
O Agronomy Day aconteceu de 26 a 28 de junho na Estação Experimental de Pesquisa da Corteva em Mogi Mirim, que fica a 40 quilômetros de Holambra (SP), município que sediou a Hortitec. “Aproveitamos a proximidade das cidades para convidar alguns produtores rurais que já iam participar da feira”, diz Marcus Santos, líder de Agronomia da Corteva.
“O objetivo foi replicar o problema que o agricultor
tem na lavoura para que pudéssemos discutir
as melhores técnicas e soluções”, afirma Marcus Santos,
líder de Agronomia da Corteva
A produção de hortifrúti acontece em todo Brasil, mas está mais concentrada em polos como Mogi Mirim e arredores, a região do Sul de Minas e o cinturão-verde da cidade de São Paulo. De acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a produção nacional de HF é de 53 milhões de toneladas ao ano.
O primeiro Agronomy Day de HF foi organizado com base nos principais problemas do agricultor no dia a dia na lavoura. A partir desse diagnóstico, a Corteva preparou a área de campo, dividida em três estações. “A ideia foi replicar o problema que ele tem na fazenda para que pudéssemos discutir as melhores técnicas e soluções”, diz Santos.
Manejo de doenças e pragas
A primeira estação focou em problemas de solo. “Principalmente rizoctoniose, provocada por um fungo que causa prejuízos severos nas lavouras de HF”, afirma Santos. A segunda teve como alvo as doenças foliares, acarretadas por fungos e bactérias. “Aqui a ideia era gerenciar o problema de forma conjunta, não isolada”, explica o líder de Agronomia. E a terceira foi voltada para pragas de forma geral. “Principalmente tripes, mosca branca e pulgão, que são pragas para as quais há solução”.
A ideia do treinamento é facilitar o entendimento dos participantes, de maneira didática, a respeito do que pode acontecer na lavoura, de acordo com o tipo de produto aplicado. Em Mogi Mirim, a equipe da Corteva preparou áreas com testes de campo. “Na batata, a requeima é uma doença das folhas que pode levar a 100% de perda, dependendo da forma que ela se instala”, diz Santos.
Na estação, o visitante pôde conferir como a doença age, quando devem ser aplicados determinados produtos em diferentes fases da planta e também o que acontece se a ordem desses produtos é invertida.
No primeiro dia, o Agronomy Day foi voltado aos consultores; no segundo, o foco foram os distribuidores da Corteva e, no último dia, o evento envolveu os produtores rurais. Desde o início do ano, a Corteva já organizou mais de 20 eventos em regiões produtoras e capacitou mais de 4 mil pessoas. A meta é finalizar 2019 com 30 treinamentos em todo o Brasil.