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Tudo sobre o Mercado Livre de Energia

O que é preciso saber antes de optar por negociar diretamente com geradores e comercializadores

25/10/2019

Há mudanças físicas na edificação?

Uma das etapas principais da migração do mercado cativo para o mercado livre de energia é a adequação do Sistema de Medição e Faturamento (SMF), responsável pelas medições no ambiente de contratação livre (ACL). Isso se torna necessário, pois o medidor do mercado cativo não faz as medições necessárias para o mercado livre. Nesse momento e em alguns casos, pode ser necessária a adequação da estrutura física do local, como cabeamento, dutos, fios, entre outros.

Como funciona o Mercado Livre de Energia?

Imagine se você pudesse ter total liberdade para escolher como e com quem quer negociar a sua energia sem pagar a tarifa de energia do governo e suas variações. O Mercado Livre de Energia é isso: uma iniciativa de livre concorrência e que permite que você compre e venda energia elétrica negociando livremente o preço, o prazo e o montante. A compensação no sistema é realizada pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), órgão sem fins lucrativos responsável por toda a contabilização e pelos registros dos contratos de energia do mercado brasileiro. É importante reforçar que este processo exige planejamento, tanto para a entrada no mercado livre como para sua saída. Para se tornar um consumidor do mercado livre, é obrigatória a adesão na CCEE, pois somente assim seus contratos de energia serão registrados e garantirão o equilíbrio do mercado de compra e venda de energia.

As ofertas de 30% de redução de custos, feitas por alguns fornecedores, são reais?

Podem ser reais, mas é importante lembrar que não são garantidas. Tudo depende do contrato, por isso existem empresas de gestão de energia que ajudam no estudo prévio, na burocracia e nas negociações.

Quem pode ser consumidor livre?

Para participar do mercado livre de energia elétrica os consumidores precisam ter demanda mínima de 500 kW. As unidades consumidoras com demanda entre 500 kW e 2.500 kW são classificadas como consumidores especiais e precisam adquirir energia incentivada, que são provenientes de fontes renováveis, como fotovoltaicas, eólicas, térmicas a biomassa e pequenas centrais hidrelétricas. Já as unidades consumidoras com demanda igual ou acima de 2.500 kW são classificadas como consumidores livres, podendo contratar energia de qualquer fonte.

Há vantagens em se tornar um consumidor livre?

Sim. O consumidor livre tem negociações de preço, custo e tributação mais claros. Tudo isso torna mais transparente a relação do consumidor com o seu fornecedor de energia e aumenta a previsibilidade dos gastos. Há também vantagens de redução de custos que, dependendo do projeto, costuma variar de 10% a 20%.

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