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Uma parceria necessária

Em 2010, a SuperVia se viu com um grande desafio pela frente: flexibilizar a operação e otimizar custos de sua estrutura energética. A opção pelo mercado livre e um parceiro que ajudasse a montar e gerenciar toda infraestrutura se revelou uma decisão acertada

26/11/2019

No final de 2010, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) publicou a resolução normativa 414, que regulava as condições gerais de fornecimento de energia elétrica no Brasil. Entre outras definições, acabou provocando uma separação das contratações de energia por tipo de demanda requerida. Muitas empresas tiveram, naquele momento, de repensar seus modelos de acordos para fornecimento de energia. Entre elas, a SuperVia, uma das maiores companhias de serviço de trens urbanos do País, que atua na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, por meio uma malha ferroviária de 270 quilômetros dividida em cinco ramais, três extensões e 104 estações. “Com a Resolução 414, ao invés de um único contrato, passamos a ter cinco documentos individuais, sendo um para cada subestação. Com isso, perdemos muito a flexibilização operacional no caso da manutenção das subestações”, conta João Gouveia, diretor de operações da SuperVia.

Assim, a empresa optou pela migração para o mercado livre de energia elétrica, o que permitiu ter um custo reduzido na aquisição de parte da energia elétrica, além de um indicador de reajuste anual conhecido, o IGP-M, e sem as interferências do critério das bandeiras tarifárias no valor do kWh. Isso acabou compensando o aumento que a SuperVia teve no custo da energia ainda contratada via distribuidora local. “Hoje, parte da contratação da demanda é via Light e parte via mercado livre”, completa Gouveia.

Para o diretor de operações da empresa, essa preocupação com flexibilidade e controle de custos continua crescente. “No cenário atual em que vivemos, é cada vez mais importante otimizarmos recursos. Sendo a SuperVia uma empresa eletro-intensiva, ela representa um peso significativo no resultado da companhia, e por isso, estamos abertos a conhecer melhor outras fontes energéticas”, diz o executivo.

O processo de definição por uma solução de mercado se deu através de critérios e métodos adotados para que não tivessem contratempos na escolha. Foram feitas várias matrizes de decisão em que foram considerados vários atributos que pudessem nortear a definição mais apropriada para condição específica da SuperVia. As especificidades do negócio levaram a níveis de análises detalhadas significativas que garantiram a melhor opção para a fim de terem um parceiro que pudesse atender às necessidades e às expectativas que refletidas durante todo o processo. Ao final, optou-se pela CPFL Soluções pela qualificação, solidez e vários outros elementos que na avaliação fizeram a diferença comparada com outros concorrentes.

“Contratamos junto à CPFL Soluções um pacote de serviços que incluiu desde o estudo em conjunto com nossas equipes das necessidades, como quantidade de energia, flexibilização e modulação; o planejamento de quando e como seria a migração; a implementação da migração e o mês a mês da operação com a apresentação de relatórios e demonstrativos da economia vis à vis ao mercado cativo”, explica Gouveia. A solução adotada foi a migração das cinco unidades primárias de consumo em 138 kV para o mercado livre de energia. No modelo adotado, a gestão energética da CPF Soluções consiste em gerar relatórios de acompanhamento do consumo, apresentar cenários indicativos do mercado de energia, verificar os devidos registros junto a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

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