Veículos

25 de julho de 2018

Carros especiais vendidos em leilão

Quem segue a página do Facebook ou visita o site de grandes organizações de leilões do País às vezes se depara com uma oferta pra lá de especial: um carrão esporte desses que é raro ver até nas ruas aberto a lances. São desde automóveis de luxo, como Lamborghini e Ferrari, com preços na casa das centenas de milhares, até modelos esporte que chegam a valer mais de um milhão de reais, como Mercedes. Veículos desse tipo geralmente vão a leilão sem avarias após serem arrestados por dívidas de seus antigos donos ou recuperados de furto. Eles costumam ser vendidos por valores atrativos.

A Sodré Santoro, uma das maiores organizações de leilões do Brasil, já negociou diversos carros com essas características. Este ano, por exemplo, uma Mercedes GLE 400, ano 2017, que pertencia a uma companhia de seguros após recuperado de furto, foi arrematada por R$ 302 mil, um desconto de cerca de 25% em relação ao preço praticado no mercado.

Também este ano, uma grande empresa enviou para leilão uma frota de 26 Camaros amarelos modelo 2014 que havia utilizado em ações promocionais – a maioria com baixa quilometragem. Foram vendidos por preço médio de R$ 122 mil – bem abaixo do valor de tabela.

Modelos ainda mais exclusivos também aparecem. No ano passado, uma Corvette COP 2012 avaliada em R$ 249 mil saiu por R$ 160 mil, 36% abaixo do preço. Em 2015, um lote ainda mais cobiçado: uma Lamborghini Gallardo, ano 2006, foi vendida por R$ 324 mil – 46% menos do que o valor encontrado em lojas especializadas.

O leiloeiro oficial Moacir De Santi lembra de uma venda impressionante: “Foi uma Ferrari 458 Italia, ano 2011. O carro despertou muita atenção. Tinha interessados disputando pela internet e presencialmente. Quem venceu a disputa foi um senhor que estava presente no auditório. Ele pagou R$ 990 mil na Ferrari que era avaliada em R$ 1,2 milhão.” O comprador tinha um pedido: queria levar o carro na hora. Fez a transferência bancária e recebeu as chaves”, recorda De Santi.

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