Um dos principais riscos é o alto índice de acidentes, causados tanto por estradas mal conservadas quanto por imprudência e despreparo dos motoristas
Enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro – que chegou a R$ 7,3 trilhões em 2019 – depende, em grande parte, do transporte de produtos para se concretizar, o prêmio total dos seguros de transporte no País foi de R$ 3,8 bilhões, no ano passado – ou seja, apenas 0,05% do PIB. “É uma relação de grandeza que evidencia a pertinência e a importância do investimento em seguro para quem lida com transporte de cargas”, diz o diretor de transportes da Tokio Marine, Valdo Alves.
Essa atividade vital para a economia brasileira envolve, contudo, uma série de riscos. No que diz respeito ao modal rodoviário, responsável por 62,8% do volume total transportado no Brasil, um dos principais riscos é o alto índice de acidentes, causados tanto por estradas mal conservadas quanto por imprudência e despreparo dos motoristas. No ano passado, acidentes nas ruas, nas estradas e nas rodovias brasileiras resultaram em 40.721 mortes e 235.456 casos de invalidez. Somando todos os custos com os acidentes e as suas consequências, incluindo o trabalho que deixa de ser realizado pelas vítimas, o custo anual para o País chega a R$ 50 bilhões, ou 0,7% do PIB.
Há também avarias decorrentes não de acidentes, mas de outros motivos, como falhas nos procedimentos de carga e descarga, trepidação excessiva durante a viagem, intempéries climáticas e atrasos nos cronogramas. Outro grande problema é o roubo de cargas. Segundo levantamento da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC), foram 18,4 mil casos no ano passado, gerando prejuízo de R$ 1,4 bilhão.
O diretor de transportes da Corretora Aon, Ricardo Guirao, relata o caso recente de um cliente, importador de vidros, que perdeu US$ 170 mil por estar sem seguro quando teve a carga de um container roubada no trajeto entre o porto de Santos e São Paulo. “Ele decidiu que nunca mais repetiria esse erro”, diz Guirao.
Os outros modais de transporte – ferroviário, aquaviário, e aéreo – também envolvem riscos específicos. Uma das características desses modais, em comparação ao rodoviário, é que, por envolverem cargas bem maiores, mais sensíveis ou de maior valor agregado que a de um caminhão, os eventos, embora sejam mais raros, tendem a resultar em prejuízos também maiores.
A legislação determina que tanto as transportadoras quanto os proprietários das cargas devem contratar seguro. Enquanto a parte das transportadoras se refere à responsabilidade civil relacionada à prestação do serviço, os embarcadores têm um leque mais amplo de coberturas, levando em conta variáveis como o tipo de carga, o modal e a distância. “Um corretor com know-how em seguro de transportes é um parceiro fundamental nessas definições”, destaca Valdo Alves.
Além de oferecer opções para proteger a carga do cliente, a Tokio Marine mantém iniciativas para ajudá-lo a desenvolver um plano de gerenciamento de riscos, com o uso de ferramentas como treinamentos de motoristas com simulador de direção, e programas de gestão de pessoas, além do planejamento de medidas específicas para a prevenção a roubo de cargas, como escolta, rastreamento e análise do perfil dos profissionais envolvidos no transporte.
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