As questões relativas à saúde representam a maior preocupação dos brasileiros, apontam as pesquisas. Faz sentido. Afinal, quem não quer viver mais e melhor? Mas, embora todo ser humano deseje ter uma vida mais longa (e de preferência saudável), a partir dos 50 anos de idade aproximadamente, a depender dos hábitos alimentares e do estilo de vida, entre outros fatores, nosso organismo começa a dar sinais de fadiga. Algumas “peças”, que antes funcionam relativamente bem, passam a apresentar problemas e o que era incomum se torna cada vez mais constante: as visitas aos médicos.
A solução para evitar más notícias nessa hora passa por dois caminhos bastante seguros e eficazes: a prevenção de doenças e o diagnóstico precoce. E essa recomendação serve especialmente nos casos que mais matam no Brasil, como doenças cerebrovasculares, infartos, pneumonias, diabetes mellitus, doenças hipertensivas e alguns tipos de câncer.
Como aliados nessa batalha, a população conta com diversos programas e ações. Alguns deles são organizados pelo Ministério da Saúde, como o Programa do Controle do Câncer e do Controle do Tabagismo, entre outros, além de um sem-número de iniciativas de hospitais públicos, particulares e operadoras de saúde de todo o País.
Programas de medicina preventiva
Muitos desses programas são realizados pelas operadoras de planos privados de saúde, que, juntas, atendem a 72,2 milhões de pessoas (dados da Federação Nacional de Saúde Suplementar – FenaSaúde). Segundo informações divulgadas pela Agência Nacional de Saúde (ANS), que rege o setor, em 2014 o Brasil tinha 993 operadoras de planos de saúde e 1.083 de Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças, que atendiam a mais de 1,4 milhão de brasileiros. Esses programas, além de proporcionarem melhores condições de vida à população, reduzem os custos das operadoras com atendimentos em pronto-socorro, internações e tratamentos. A seguir alguns exemplos:
– A Amil, com 6 milhões de beneficiários em todo o Brasil, oferece vários programas. Entre eles, o VivAmil, destinado ao tratamento de diversas doenças, como tabagismo, diabetes, cefaleia, insuficiência cardíaca e obesidade, incluindo excesso de peso infantil. No primeiro trimestre deste ano foram realizados 60 mil atendimentos. Já o VIVA ¬ Cuidado Total, dirigido a portadores de condições clínicas de maior complexidade, oferece acompanhamento ambulatorial e de enfermagem, inclusive em casos de internação – além de contato telefônico exclusivo, disponível tanto para o paciente quanto para os seus familiares. O programa trouxe uma redução de 40% na necessidade de procura a pronto-socorro e um custo de internação 22% menor que o de pacientes não participantes da iniciativa.
– O Grupo NotreDame Intermédica, com 3 milhões de beneficiários, estimula a adoção de hábitos saudáveis para combater o sedentarismo, responsável por 50% das mortes no Brasil. Em 2012, por meio de palestras e orientações por telefone, um grupo formado por 9.725 pacientes apresentou sensíveis avanços em relação à adoção de hábitos alimentares saudáveis, da prática da atividades físicas e de fumantes que largaram o cigarro. Em 2014, a operadora realizou palestras e oficinas de saúde com mais de 60 temas, vistos por 162 mil participantes. Houve ainda uma redução de 35% no número de internações em UTI neonatal das gestantes que participaram do Programa Gestação Segura.
– Um dos principais programas do Hapvida, com 3 milhões de beneficiários nas regiões Norte e Nordeste, é o Vida Leve, focado em hipertensos, diabéticos, pessoas com sobrepeso e com nível elevado de LDL (o chamado colesterol ruim). O projeto tem como finalidade orientar e conscientizar os pacientes, oferecendo maior qualidade de vida, com ações coletivas e individuais, realizadas por uma equipe multidisciplinar.
– Desde 2002, a SulAmérica oferece aos segurados o Saúde Ativa, programa que tem como ponto de partida o mapeamento de riscos, elaborado com base em questionários e exames clínicos. Dentro dele, há direcionamentos para grupos específicos. Um deles é o Idade Ativa, que disponibiliza orientações sobre saúde, alimentação, atividade física e prevenção de acidentes domésticos para idosos acima de 65 anos.
– Muitos hospitais também desenvolvem iniciativas semelhantes. O Hospital 9 de Julho, de São Paulo, por exemplo, criou o programa Longevidade. Idealizado para quem está na faixa dos 50 anos de idade, ele reúne o acompanhamento médico regular – por meio de check-ups com cardiologistas, ginecologistas ou urologistas – e atividades que tragam prazer, como dança ou sessões de cinema, além de acompanhamento psicológico.
Equipamentos de última geração para diagnóstico precoce
Várias operadoras também têm investido pesado para adquirir modernos equipamentos e poder realizar mais e melhores exames. Em 2014, por exemplo, a Amil montou no Rio de Janeiro um enorme empreendimento chamado Americas Medical City, composto por um grande centro médico que reúne consultórios, laboratórios e hospitais. Entre outras novidades, a operadora adquiriu da Siemens vários equipamentos para exames de imagem, como tomografia, ressonância magnética, mamografia, ultrassom, angiografia, entre outros. Com eles, é possível fazer diagnósticos mais precisos, que aumentam a possibilidade de se detectar doenças a tempo de tratar.
A tomografia computadorizada, por exemplo, é uma excelente aliada na descoberta do câncer de pulmão em pessoas a partir dos 55 anos, com histórico de tabagismo. No caso do câncer de mama, o diagnóstico precoce faz com que a cura seja de até 90% dos casos. O mesmo ocorre com outros tipos de câncer. A angiografia ajuda a detectar problemas cardiovasculares, responsáveis pela morte de um em cada três adultos no Brasil.
No caso do diabetes, um dos exames mais recomendados atualmente é o teste de hemoglobina glicada. “Ele reflete a média das glicemias nos três meses anteriores à coleta e ainda proporciona maior conveniência ao paciente, que não precisa estar em jejum para fazer a coleta de sangue”, explica o endocrinologista Juliano Zakir, consultor médico do Laboratório Sabin, presente em oito estados brasileiros e no Distrito Federal, que atende 2,4 milhões de clientes por ano e realiza mais de 28 milhões de exames. Para este tipo de exame a Siemens também oferece diversos equipamentos. Um deles é o DCA Vantage, que possibilita fazer a detecção precoce do diabetes, do pré-diabetes e de doenças renais.
Fontes: sites Ministério da Saúde, Agência Nacional de Saúde Suplementar, Instituto Nacional do Câncer, Hospital AC Camargo, Hospital do Coração, doutor Drauzio Varella
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