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Como a Apple e a Accenture estão se unindo para melhorar o modo como trabalhamos
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14 de agosto de 2017
A inteligência artificial (leia aqui nosso especial sobre o assunto) está ganhando espaço rapidamente. Especificamente no Brasil, grandes varejistas como Magazine Luiza já adotam os chatbots – robôs – para interagir com clientes. Enquanto isso, o Facebook disponibiliza mecanismos para que as empresas se relacionem com seus públicos via Messenger usando essa mesma tecnologia.
A precisão das respostas chega a ser tão grande que, muitas vezes, o interlocutor não percebe que existe um software do outro lado da janela de bate-papo. Isso porque essas máquinas são capazes de aprender a cada interação. Para Ricardo Chisman, consultor sênior em tecnologia da Accenture, esse apetite não está ligado à mera curiosidade das empresas. “Essa tecnologia realmente resolve problemas reais, do dia a dia de toda companhia”, afirma.
“[A adoção da inteligência artificial] tende a acelerar, porque existem mais dados disponíveis sobre os clientes, mais capacidade de processamento dessas informações e algoritmos extremamente avançados. Tudo isso permite responder de modo individualizado e assertivo. Nada mais é genérico.” A partir das recomendações de compra, por exemplo, ou do destino de uma reclamação, as organizações angariam simpatia, aumentam suas margens e tornam a percepção do público mais positiva.
O próximo passo é saber até que ponto a inteligência artificial pode ajudar na propaganda e no posicionamento da marca. “Muito dessa tecnologia tem sido aplicado para conhecer melhor os consumidores e prever modelos de campanhas”, diz o executivo. Os resultados já se mostram superiores em comparação com o jeito tradicional de fazer publicidade.
Um dos casos é o de uma empresa de e-commerce, cliente da Accenture, que testou o modelo e vendeu até 50% mais de um determinado produto, tendo como base de comparação resultados de venda sem o auxílio de robôs. O princípio é conhecido. Algoritmos avançados captam insights de comportamento e sugerem produtos e serviços para clientes em potencial que estão online.
“Esse método não substitui completamente análises de comportamento feitas por pesquisadores. Mas permite que eles tenham outras perspectivas e possam fazer estudos ainda mais complexos [sobre o que desejam os consumidores]. Inclusive pelo fato de que os robôs ainda não conseguem explicar por que clientes querem isso e aquilo. Eles apenas encontram tendências e as trazem para a superfície.”
Falta, no entanto, consistência. A tecnologia está pronta, mas pode ficar melhor, ao passo que as empresas precisam incorporá-las de verdade, gerando valor para o negócio. “Não é mais tempo de testes, é preciso definir áreas de aplicação e avançar. Só assim será possível amadurecer”, afirma Chisman.
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