Boas práticas

15 de agosto de 2016

Empresas investem na inteligência estendida

O mundo real vem se tornando on-line, conforme os objetos inteligentes, dispositivos e máquinas aumentam o nosso conhecimento sobre o mundo físico. Essa inteligência conectada aprimora o desempenho de funcionários, automatiza processos e incorpora máquinas em nossas vidas. Para os consumidores, essas tecnologias permitem interagir e influenciar a maneira como experimentam tudo à sua volta. Para as empresas, essas conexões em tempo real com o mundo físico permitem que as máquinas, assim como os funcionários, atuem e reajam mais rapidamente e de maneira mais inteligente. Com isso, podem proporcionar experiências que conquistem esse conectado e exigente consumidor. Conheça algumas iniciativas bem-sucedidas:

Osakidetza
O Serviço Basco de Saúde, na região basca da Espanha, está utilizando a telemedicina para o tratamento de pacientes com doenças crônicas. Ao invés de ficarem internadas, essas pessoas recebem assistência em casa e se comunicam com os médicos por meio da tela de suas televisões, com teleconferências, envio de mensagens de texto e realização de exercícios recomendados em tempo real utilizando o Kinect – sensor de movimentos da Microsoft desenvolvido inicialmente para o console XBox. Além de proporcionar maior bem-estar aos pacientes, que não precisam sair de suas casas, a tecnologia proporciona uma redução nos custos com internações ao sistema de saúde.

Tesco
Varejistas, como o supermercado britânico Tesco, estão sempre experimentando novas maneiras de entregar experiências significativas a seus consumidores. A empresa mantém mais de 450 estações de serviço espalhadas pelo Reino Unido, todas equipadas com telas de digital signage, tecnologia que usa um scanner facial para determinar informações demográficas como idade e gênero dos consumidores. Com esses dados, a companhia utiliza as mesmas telas para entregar anúncios direcionados a essas pessoas.

Etihad Airways
A companhia aérea nacional dos Emirados Árabes utiliza softwares que analisam dados gerados pelas centenas de sensores em seus aviões. As informações obtidas por meio da ferramenta permitem à empresa monitorar suas aeronaves em tempo real, reduzir os custos com combustível e até detectar problemas antes que eles aconteçam.

Royal Caribbean
Para evitar as longas filas de espera – reclamação frequente dos passageiros – a empresa especializada em cruzeiros usa sensores para mostrar aos seus clientes, em tempo real, as mesas disponíveis nos restaurantes de seus navios. Além de deixar os clientes mais satisfeitos, o sistema tirou dos funcionários a responsabilidade de fazer manualmente todo o processo de reservas.

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