Boas práticas

07 de junho de 2016

Como a tecnologia influenciará as habilidades emocionais dos profissionais

Além de transformar o ambiente de trabalho, como um complemento e facilitador da mão de obra humana, a tecnologia também deverá, num futuro próximo, ajudar a melhorar as habilidades emocionais dos profissionais. É o que mostra um estudo da Accenture.

De acordo com o levantamento, 52% dos executivos entrevistados esperam ver transformações no ambiente corporativo devido ao uso das chamadas “tecnologias vestíveis” (wearables), como relógios, capacetes e outros tipos de monitores capazes de detectar dados fisiológicos como frequência cardíaca, temperatura corporal e ondas cerebrais, com o objetivo de “ler” as emoções dos profissionais.

Patrícia Feliciano, diretora executiva da Accenture Strategy, explica que está cada vez mais evidente que existe uma conexão entre desempenho profissional e questões emocionais. Para ela, quando essa tecnologia estiver totalmente disponível, será possível entender os motivos que levam as pessoas a tomar decisões, ter engajamento e como resolvem problemas. “O líder que tiver esse conhecimento conseguirá gerenciar melhor os funcionários, e fazer com que eles atinjam um melhor resultado”, diz.

Tecnologia x ética

Feliciano chama a atenção dos empregadores para os aspectos éticos na hora de lidar com informações tão pessoais dos profissionais. “A tecnologia deve ser uma aliada, tanto para os funcionários como para as empresas. Estas deverão mostrar o beneficio que o profissional terá ao expor informações pessoais. E eles deverão poder escolher se vão querer ou não compartilhar essas informações com seus empregadores”, afirma.

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