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11 de agosto de 2016

6 motivos para ficarmos empolgados com o futuro digital

Até 2018, a previsão de vendas de robôs para a indústria mundial em diferentes setores é de aproximadamente 152 mil unidades, segundo a International Federation of Robotic, gerando US$ 19,6 bilhões de receita. Já para máquinas que realizam serviços pessoais, é de 35 milhões de unidades e um lucro de US$ 12,2 bilhões. Ao todo, 82% dos executivos ouvidos pela pesquisa “Technology Vision 2016” concordam que as organizações estão sendo cada vez mais pressionadas a se reinventar e a evoluir antes que seus concorrentes promovam disrupções.

A automação inteligente tornou-se uma chave para promover essas mudanças tão necessárias. E é um dos seis motivos listados por Roberto Frossard, líder do centro de inovação da Accenture no Brasil e diretor executivo da Accenture Technology, para ficarmos empolgados com o futuro digital. Confira as outras razões.

1 – Qualidade de vida: O uso de celulares, computadores e tablets contribuiu para otimizar o tempo das pessoas, criando espaço para outras atividades. Com esses dispositivos, é possível trabalhar remotamente e evitar o trânsito em determinados horários. Também é possível contar com aplicativos que facilitam o deslocamento, prevendo o tempo exato para percorrer os caminhos.

A tecnologia também impulsionou o desenvolvimento das fontes de energia renováveis e de uma medicina mais personalizada, com foco na prevenção e no monitoramento dos pacientes. “Temos um projeto na Accenture para desenvolver a impressão 3D de próteses, o que facilita a customização de acordo com a necessidade do paciente. Além disso, estamos fazendo testes com realidade virtual para eliminação da dor fantasma em pessoas amputadas”, afirma Frossard.

2 – Inteligência artificial: Essa tecnologia está cada vez mais no cotidiano das pessoas. “Com a ajuda da inteligência artificial, as máquinas passaram a reconhecer padrões de fotos e vídeos, que podem ser cores, pessoas ou movimentos. E, a partir daí, conseguem monitorar espaços públicos e determinar quando há um acidente, por exemplo.”

Por outro lado, é possível treinar um algoritmo para melhorar a prestação de serviço ou determinado desempenho esportivo. “Foi mais ou menos o que a equipe da Alemanha fez na Copa”, explica Frossard. O executivo conta que os alemães, além de analisarem os adversários, avaliaram seus próprios jogadores. Vestiram os atletas com coletes equipados com sensores, fizeram análise de seu desempenho individual e coletivo, e quando colocaram modelos simulando o que deveria ser feito, sabiam qual esquema de jogo deveriam usar em cada disputa.

3 – Conteúdo: “Quando pensamos em entregar conteúdo relevante no mundo físico, no caso das empresas, toda essa parte de tecnologias para localização é relevante”, diz Frossard. Ele se refere à utilização de ferramentas como GPS, sensores tipo Bluetooth e ultrassom no comércio. “Vamos imaginar um cenário varejista, em que os lojistas precisam entender os hábitos de consumo das pessoas e se estão mais em frente à prateleira de um produto A ou B. Com uma câmera instalada na prateleira, é possível ter uma visão computacional do consumidor, além de determinar o gênero, a idade e a expressão da pessoa diante de um produto naquele momento. Se ela está feliz, por exemplo, o vendedor consegue abordá-la com mais sucesso.”

4 – Segurança: “No passado, o foco dos sistemas de segurança era a prevenção. Agora, será como consertar e remediar rapidamente”, diz Frossard. O executivo exemplifica com o caso de internet banking. Segundo ele, algumas startups já utilizam reconhecimento facial para realizar o acesso, no lugar de login e senha. “Outra tecnologia importante é o blockchain, uma arquitetura que tem informação distribuída em blocos, em diferentes servidores. Não tem como burlar esse sistema, pois a informação está replicada em vários lugares”, explica.

5 – Empreendedorismo: O avanço tecnológico possibilitou às pessoas serem mais empreendedoras. “As novas tecnologias permitem, por exemplo, criar um aplicativo com baixo investimento e sem precisar largar seu trabalho”, diz Frossard. No Brasil, cerca de 70% das startups têm fundadores com idades entre 25 e 30 anos. “São as pessoas que normalmente têm menos estabilidade financeira. E cada vez mais será possível para mais indivíduos empreender. Ainda mais com a crise, é o tipo de coisa que incentiva a criatividade, seja para complementar a renda ou ter ideias novas quando perde o emprego sem precisar investir muito.”

6 – Colaboração: Antigamente, as empresas demoravam meses para atualizar seus sistemas. Agora, essas melhorias são praticamente diárias. “Para chegar nisso, é preciso contar com diferentes times trabalhando juntos. A colaboração é extremamente importante nesse processo. E estamos falando desde a equipe responsável por ouvir o feedback dos consumidores, até o departamento jurídico, que irá validar as ideias que surgirem desse feedback”, diz Frossard. E esses profissionais podem estar interagindo remotamente, em diferentes partes do mundo, graças à tecnologia que possibilitou o acesso e o compartilhamento de informações a qualquer hora e em qualquer lugar. “Vamos ter cada vez mais ecossistemas diversificados, com pessoas com backgrounds diferentes trocando experiência”, diz Frossard.

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