Technology Vision 2017

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Tecnologia
a favor das
pessoas

A principal inovação não é a criação
de novas ferramentas, mas a forma
como elas são pensadas para
atender nossas necessidades.

Na era das empresas inteligentes, o ser humano deve ser o centro de toda a inovação. “A novidade é a velocidade em que ela ocorre, que está ligada à rapidez com que as pessoas aderem ao novo. Empresas realmente inovadoras são aquelas que estabelecem propósitos de se conectar com as expectativas do consumidor e proporcionar-lhes experiências gratificantes”, afirma Leonardo Framil, presidente da Accenture no Brasil e na América Latina.

E o ser humano é o tema principal do Technology Vision 2017, relatório anual elaborado pela empresa, que lista cinco tendências que deverão ser adotadas por líderes de diferentes indústrias para potencializar a força de trabalho e os resultados de negócios.

De acordo com o documento, “a relação entre as organizações e a tecnologia será cada vez mais orgânica: os profissionais receberão mais treinamentos para dominar as soluções digitais e transformarão estas ferramentas em parceiras para suas atividades”. Este quadro ajudará iniciativas privadas e governamentais a garantir seus lugares na próxima evolução da sociedade. O caminho da liderança está no fortalecimento das pessoas, em escala global e individual. “Vivemos a década do empoderamento das pessoas na tecnologia. Diferente do que ocorria no passado, é ela que precisa se adaptar às nossas necessidades”, afirma Juliano Tubino, diretor-executivo da Accenture Strategy.

Dos executivos concordam que a IA revolucionará a maneira como as empresas interagem e obtêm informações de seus clientes.

Dos líderes afirmam que farão investimentos substanciais em tecnologias relacionadas à IA nos próximos três anos.

Dos executivos concordam que a IA ajudará a acelerar a adoção de novas soluções tecnológicas.

Dos líderes acreditam que a IA transformará totalmente suas organizações até 2020.

A tecnologia atuará como a identidade de uma empresa e se tornará ponto crítico nos investimentos e nas estratégias dos líderes das companhias.

“É a principal tendência, com impactos nos afazeres do dia a dia dos indivíduos. As máquinas auxiliarão as pessoas em todas as funções”, diz Juliano Tubino.

Dos executivos entrevistados afirmam que os ecossistemas digitais transformam a maneira como as organizações entregam valor.

Dos líderes concordam que a vantagem competitiva não será determinada apenas pelas estratégias e ações de uma organização, mas pela força dos parceiros e ecossistemas escolhidos por ela.

Dos executivos concordam que as organizações estão sob extrema pressão competitiva para ampliar a inovação em sua força de trabalho e estrutura corporativa.

Dos executivos planejam aumentar o uso de trabalhadores freelancer ao longo do próximo ano.

Dos líderes afirmam que a burocracia corporativa sufoca a produtividade e a inovação.

“Essas mudanças remodelam o relacionamento entre empresas e empregados. Estamos diante do crescimento acelerado de trabalhadores freelancer, o que talvez seja um dos impactos mais profundos”, diz Juliano Tubino, diretor-executivo da Accenture Strategy.

Esse novo cenário exigirá renovação nos modelos tradicionais de carreira.

“Algumas profissões não vão mais existir e novas serão valorizadas ou criadas. Hoje já é uma realidade consumir habilidades profissionais, da mesma forma que compramos serviços e produtos. E o vinculo criado é de consumo de força de trabalho sob demanda”, afirma.

Dos executivos entrevistados concordam que as empresas precisam entender não só onde as pessoas estão hoje, mas também onde elas querem estar.

Dos executivos planejam usar o comportamento humano de forma extensiva para orientar o desenvolvimento de novas experiências e novos relacionamentos com os clientes nos próximos três anos.

“O mais importante para um produto ou serviço hoje é que ele seja o que as pessoas querem, no momento em que elas precisam”, diz Juliano Tubino, diretor-executivo da Accenture Strategy.

Empresas como a Amazon, que sabe exatamente o que um cliente comprou ou deixou de comprar, são um parâmetro para a experiência de vendas que as pessoas buscam. “Esta dinâmica de personalização é tão importante que a barra não é mais ditada pelo competidor da mesma indústria, mas sim pela forma como a oferta, a compra e o pós-venda são realizados. Isso é mais uma prova de que a tecnologia deve ser aplicada para as pessoas”, conclui.

Dos executivos de TI e de negócios acreditam que as regulamentações governamentais em seu setor não acompanham o ritmo do avanço tecnológico.

Dos líderes concordam que a organização sente que tem o dever de ser proativa na definição de regras para setores emergentes.

Dos executivos concordam que suas empresas estão imersas em novos setores digitais, que ainda precisam ser definidos.

O surgimento da economia de plataforma traz discussões inéditas.

“Quando começarmos a ter, por exemplo, algoritmos de inteligência artificial na medicina, fazendo diagnósticos, ou efetuando declarações de imposto de renda, quem será o responsável por ele: o provedor do software que ajudou a criar a inteligência artificial, o especialista que programou o computador ou quem oferece o serviço?”, questiona o executivo da Accenture.

Ele explica que, como se trata de um território não navegado, será necessária a criação de novos padrões e de novas indústrias. “Se eu tentar regulamentar o Uber da mesma forma que regulamento os táxis, ou o consumo do Netflix do mesmo jeito que o da locadora, não vou ter sucesso. Precisamos estabelecer outra conversa”.