Arquitetura do rock

Revitalizada nos anos 1990 depois de uma fase de ostracismo, galeria virou referência no centro

Frases como “o maior centro comercial de São Paulo” e “grandiosas ruas cobertas” estavam em um anúncio publicado no jornal O Estado de S. Paulo em 1960 sobre um novo projeto arquitetônico lançado no centro da capital paulista, assinado pelo casal de arquitetos italianos Ermanno Siffredi e Maria Bardelli. Apesar do sucesso de vendas, com a chegada dos grandes shopping centers à capital anos depois, as grandes galerias do centro sucumbiram e viraram locais urbanos atrelados à violência e à venda de drogas.

Na época do início da reforma, havia por volta de 50 lojas funcionando no espaço. Atualmente, enquanto os aficionados por rock têm dezenas de lugares à disposição, quem gosta de outros estilos musicais também pode garimpar muita coisa nos aproximadamente 450 estabelecimentos comerciais em funcionamento.

O público estimado que frequenta os corredores da galeria todos os meses está na ordem de 510 mil pessoas. Nem todos vão ao local apenas por causa da música. Há loja com materiais esportivos, opções para quem quer uma tatuagem, espaço para compra de um skate e até locais para garimpar um bom acessório. A galeria também conta com eventos culturais sobre o ritmo musical que a projetou em todo o Brasil.

Mais informações

As lojas costumam funcionar das 9h às 19h30 de segunda a sexta. No sábado, das 9h às 18h.
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