Exposição no Museu Afro Brasil
O Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Museu Afro Brasil – organização social de cultura, promove no próximo dia 25 de janeiro (sábado), às 11h, a abertura da exposição “Heranças de um Brasil profundo: os donos da terra”.
Com curadoria de Emanoel Araujo, a exposição reunirá arte plumária, adornos, máscaras, fotografias, esculturas, utensílios e arte contemporânea de povos e tribos indígenas como: Karajá, Marubo, Kayapó, Mehinako, Yanomami, Rikbaktsa, Tapirapé, Waurá, Tapayuna, Juruna, entre outros.
Integrantes da etnia Mehinako, habitantes da região conhecida como Alto Xingu (englobada pelo Parque Indígena do Xingu), reproduzirão no espaço expositivo do Museu Afro Brasil uma instalação alusiva a “Casa dos Homens”. Completam a mostra fotografias de Claudia Andujar, Rosa Gauditano, Maureen Bisiliat, Nair Benedicto e Rodrigo Pretella.
Heranças de um Brasil profundo: os donos da terra
Abertura: Dia 25 de Janeiro (sábado), às 11h
Entrada: Gratuita
EM CARTAZ / EXPOSIÇÕES TEMPORÁRIAS
150 anos do poema “O Navio Negreiro”, de Castro Alves
Instalação que celebra os 150 anos do poema O Navio Negreiro, do poeta romântico e abolicionista baiano Castro Alves (1847-1871).
Até 15 de Março de 2020.
As gravuras aquareladas de Rugendas
Membro da Expedição Langsdorff e com uma produção artística reconhecida pelo alto teor de realismo e expressividade, as doze obras de Johann Moritz Rugendas expostas na mostra – recentemente doadas por Ruy Souza e Silva para o acervo do Museu Afro Brasil – são datadas do século XIX e contextualizam a vida da população negra escravizada do período.
Até 15 de Março de 2020.
Walter Firmo – Ensaio sobre Bispo do Rosário
Interno por toda a vida numa colônia psiquiátrica no Rio de Janeiro, o artista Arthur Bispo do Rosário foi retratado nesse comovente e único ensaio fotográfico produzido por Walter Firmo. As imagens captam extraordinários momentos desse grande criador em sua expressividade, muito além do seu inconsciente criativo.
Até 15 de Março de 2020.
João Câmara – Trajetória e obra de um artista brasileiro
A obra de pintura do grande João Câmara pode ser vista, dessa vez, numa quase retrospectiva, que reunirá mais de 50 obras do artista paraibano radicado em Pernambuco e conhecido por refletir em sua produção as raízes da cultura nacional.
Até 15 de Março de 2020.
Rommulo Conceição – Tudo que é sólido desmancha no ar
Um conjunto de fotografias da série “Entre o espaço que eu vejo e o que percebo, há um plano”, de 2016-2017, desenhos sobre fotografias da série “Tudo que é sólido desmancha no ar”, de 2017, e duas esculturas/instalação, entre ela “Duas pias, ou quando o lugar se transforma em conteúdo”, compõe a individual do artista baiano radicado no Rio Grande do Sul.
Até 15 de Março de 2020.
A Geometria de Paulo Pereira
Vinte e nove esculturas trazem a público a geometria de caráter quase minimalista da produção do artista. Sua produção é caracterizada por um jogo entre forma e conteúdo a partir do uso de madeira escura como o jacarandá, aliada a cortes metálicos de movimentos sinuosos que alimentam uma imaginação construtiva que torce formas côncavas e convexas.
Até 15 de Março de 2020.
Anderson AC – Pintura Muralista
Um total de 14 obras, entre pinturas e infogravuras, colocam o público em contato com a pintura espessa e expressionista do artista baiano, cuja produção, marcada pela consciência de um mundo cheio de diferenças sociais, se relaciona com a produção de murais urbanos.
Até 15 de Março de 2020.
Elvinho Rocha – Pinturas do inconsciente
Élvio Rocha exibe 44 obras, entre pinturas em tinta acrílica sobre tela e guaches sobre papel, que mostram sua representação dos símbolos guardados em seu subconsciente. “Mais que pintura, essa é a revelação de uma mente sequiosa de se comunicar com o universo da criação artística”, escreve Emanoel Araújo, curador da mostra individual.
Até 15 de Março de 2020.
Alphonse Yémadjè – Símbolos dos Reis Ancestrais do Benin
Tendo adquirido sua habilidade artística a partir de uma tradição familiar que remete aos tempos dos reis do antigo Daomé, em meados do séc. XVIII, as obras deste importante artista do Benin, conhecidas como aplique ou appliqué (técnica de junção, justaposição, costura ou enlace de materiais têxteis sobrepostos) são conhecidas no mundo todo.
Até 15 de Março de 2020.
Euloge Glélé – Esculturas dos Deuses Africanos do Benin
Nascido no Benin, o artista Eulogue Glélé é conhecido por ser um escultor de máscaras tradicionais Gèlèdes.
Até 15 de Março de 2020.
Arte Nativa – África, América Latina, Ásia e Oceania – Coleção Christian-Jack Heymès
Na exposição são apresentadas 51 esculturas, além de tecidos, indumentária tradicional e colares do antiquário e colecionador francês de arte tribal, radicado em São Paulo desde os anos 1970. O raro e precioso conjunto de peças revela as descobertas de Christian em suas inúmeras viagens por diferentes continentes.
Até 15 de Março de 2020.
Fetiches – Diário de uma coleção de arte tribal, de Christian-Jack Heymès
Tanto a mostra Arte Nativa: África, América Latina, Ásia e Oceania, com o lançamento do livro Fetiches: Diário de uma Coleção de Arte Tribal, do colecionador francês radicado em São Paulo, Christian-Jack Heymès, revelam o sentido das descobertas nos diferentes continentes por ele visitados, uma arqueologia de obras significativas marca sobretudo um desejo de conviver com essa diversidade de expressões artísticas.
Até 15 de Março de 2020.
Mãe Aninha (Eugênia Anna Dos Santos) – Homenagem aos 150 Anos ne nascimento
Instalação em homenagem aos 150 anos de nascimento da famosa mãe de santo fundadora do terreiro de candomblé Ilê Axé Opó Afonjá, em Salvador e no Rio de Janeiro.
Até 15 de Março de 2020.
Design e Tecnologia no Tempo da Escravidão
A mostra apresenta mais de 400 peças do acervo do museu, entre objetos de uso doméstico e ferramentas para ofícios rurais e urbanos, que contextualizam o conhecimento aplicado na produção de objetos e utensílios dos séculos XVIII e XIX.
Até 31 de Julho de 2019.
EXPOSIÇÃO DE LONGA DURAÇÃO
A exposição de Longa Duração do Museu Afro Brasil pretende contar uma outra história brasileira, com a intenção de desconstruir um imaginário da população negra, construído fundamentalmente pela ótica da inferioridade ao longo da nossa história e transformá-lo em um imaginário estabelecido no prestígio, na igualdade e no pertencimento, reafirmando assim o respeito por uma população matriz de nossa brasilidade.
ATIVIDADES EDUCATIVAS
Visita Temática: “Passados Presentes”: A presença negra e em São Paulo
25 de janeiro (sábado), às 14h
Nesta visita, o público conhecerá uma São Paulo muitas vezes deixada ao largo. Trata-se dos rostos fotografados por Militão Augusto de Azevedo, dos grandes mestres relembrados por Wagner Celestino, das irmandades religiosas, das edições da imprensa negra, da vida de Luiz Gama: dos eventos marcantes da nossa história apresentada pela ótica da população negra paulistana.
Duração: 1h30
Atividade Gratuita
Público: Livre
Visitas para Público Espontâneo
Dias 05,12, 29 e 26 de janeiro (domingos), às 14h
As visitas aos finais de semana são realizadas com grupos de no mínimo 5 e, no máximo, 20 pessoas de todas as idades. Para participar, é necessário chegar com 15 minutos de antecedência ao horário programado e procurar o setor de acolhimento.
Duração: 1h30
Entrada no Museu: R$15
Público: Livre
Informações importantes
Aos domingos, a entrada no Museu Afro Brasil é paga. Informações sobre valores de ingressos e política de gratuidade estão disponíveis no endereço www.museuafrobrasil.org.br
O funcionamento do Museu Afro Brasil é de terça-feira a domingo, das 10 às 17h, com permanência até às 18hs.
Entrada Inteira: R$ 6,00 / Meia Entrada: R$ 3,00 / Grátis aos sábados.
Política de gratuidade no site. Para agendar visita mediada pelos educadores do Núcleo de Educação acesse: http://www.museuafrobrasil.org.br/visite/planeje-sua-visita/agendamento-de-visita