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Exposição
no MASP

MASP, com exposições e o acervo permanente, é o destaque cultural da cidade

Museu dançante

Em 2020, principais exposições do MASP estão focadas na dança

O sempre imperdível Museu de Arte de São Paulo é um programa cultural que pode ser feito várias vezes em um mesmo ano. Agora em 2020, as principais exposições de uma das grandes instituições-símbolo de São Paulo estão focadas na dança. No dia 20 de março deste ano, por exemplo, estreia Hélio Oiticica: A Dança na Minha Experiência. Foi em 1964, quando começou a frequentar a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira para se tornar passista, que a vida e a obra do artista se transformaram.
A partir desse divisor de águas, surgiram os Parangolés, como são chamadas as capas, faixas e bandeiras de tecidos coloridos usadas pelo espectador da obra para que ele se torne o grande intérprete do trabalho. A experiência de estar e sentir o Masp, seja nas próximas exposições ligadas à dança que estarão presentes até 2021 ou para apreciar as também sempre importantes obras de arte do acervo, abrange ainda um terceiro ingrediente: a estética arquitetônica do edifício, que parece pairar sobre a agitada e multicultural Avenida Paulista, tanto no dia a dia da cidade como no domingo de sol ou nas manifestações culturais e políticas sempre presentes em frente ao museu. Vidro e concreto bastaram para a arquitetura de Lina Bo Bardi (1914-1992) se eternizar. Superfícies ásperas contrastam com a leveza, transparência e a suspensão do prédio. Se na prancheta a vontade da arquiteta era realmente criar uma praça pública embaixo do edifício, o desejo se concretizou totalmente como se pode ver nos últimos anos.

Mostra especial sobre Tarsila do Amaral bateu recorde de público em 2019

O interesse pelo museu só aumenta. Em 2019, os números oficiais registraram uma marca histórica. As grandes filas para a mostra Tarsila Popular levaram o museu a ter 729.325 visitantes. Só a mostra da pintora brasileira, entre abril e julho, foi vista por 402.850 pessoas. Desde 2014, o gosto dos paulistanos revelou-se eclético. Nesse período, a mostra mais vista antes do evento sobre Tarsila foi Histórias Afro-Atlânticas, em 2018, que teve 180 mil visitantes. A exposição Toulouse-Lautrec em Vermelho, em 2017, havia recebido 165 mil pessoas.

Mais informações

Para informações sobre horários, programação e preços, consulte o site: masp.org.br