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Queda de pelos – o que fazer?

Quem tem cachorro ou gato sabe que é comum que os pelos se soltem, mas a quantidade também vai depender da raça do animal. No caso dos cães, aqueles que têm pelagem longa e macia não costumam soltar pelos. Já os de pelagem lisa e curta soltam muito mais, devido à troca semanal. “A queda de pelos acontece naturalmente. Para evitar que caiam pelo ambiente, o indicado é realizar escovação a cada três dias, ou diariamente, conforme necessidade. Banho, hidratação da pelagem e tosa (algumas raças precisam remover o excesso de subpelo) também ajudam a controlar a queda, deixando os pelos fortes e saudáveis”, explica Silva.

Os pelos, tanto de cães quanto gatos, costumam cair mais quando chega a primavera, já que nesta época do ano eles costumam trocar de pelagem. “Os bichos perdem a pelagem mais espessa e o subpelo. Ambos nasceram no inverno para protegê-los do frio e com o aumento das temperaturas eles são substituídos por uma pelagem mais leve, justamente para que não sintam tanto calor”, explica a veterinária Karla Pedroso, das clínicas Petz.

Além da escovação frequente, outra dica para contornar o problema é encaminhar o animal para o banho em período menos espaçado, entre 15 e 20 dias. “O ideal é ter paciência e escovar o bichinho para retirar o pelo morto que está solto no corpo. No caso dos gatos, que se lambem, isso é primordial, já que eles têm o hábito de se lamber e acabam engolindo todo esse pelo, formando bolas no estômago”, indica Karla.

Cat hair roller

De acordo com especialistas, essa troca de pelagem afeta não só pets de pelo longo, mas os de curto também. Porém, é importante saber que a queda sazonal ocorre de forma uniforme, em todas as partes do corpo do animal. Caso isso não aconteça, pode ser um sinal de uma doença ou de algum parasita, como pulgas, carrapatos ou sarna. A médica veterinária Karina Mussolino, gerente técnica das clínicas Petz, diz que a perda acentuada de pelos também pode indicar problemas endocrinológicos, fungos ou até infecção por estafilococos. “Dependendo da avaliação do veterinário, um teste hormonal pode ser exigido para ajudar a diagnosticar o quadro”, afirma.

Para evitar que seu cão ou gato hospede estes indesejados parasitas, Waldecir Silva diz que é importante manter a higiene do animal e do local onde ele vive e aplicar medicamentos específicos em caso de necessidade. “As pulgas e os carrapatos preferem ambientes úmidos, escuros e com bastante alimento, por isso é importante manter a casa aspirada, arejada e com boa iluminação natural. Se houver grama na casa, também é preciso cortar bem baixo e evitar a grama alta nos passeios”, afirma.

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Jornalista

Fábio Brito

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