“A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original”. A sentença é de Albert Einstein e se aplica perfeitamente a todos os campos do pensamento e do desenvolvimento humano – e não seria diferente com a medicina, a saúde e o conhecimento em torno de como viver mais e melhor.
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida média dos brasileiros era de 71,3 anos em 2003 e, atualmente, está na marca dos 75 – com projeções confiáveis de que alcançará a casa dos 80 anos já em 2030. Traduzindo: a população acima dos 60 anos vai mais do que triplicar nos próximos 20 anos, pulando dos 23 milhões atuais para 88,6 milhões de pessoas.
Essa conquista de longevidade, porém, não se estabeleceu por acaso. O crédito é do avanço notável da medicina, por meio não apenas de medicamentos, mas também de exames cada vez mais modernos e altamente tecnológicos, e também do aumento do acesso aos recursos de saúde, sejam públicos, sejam privados. E a demanda por eles só vai aumentar.
Como viver bem esta nova dinâmica populacional, aumentando a qualidade de vida através da saúde física e mental, além da social e econômica? Os desafios ainda são enormes, apesar da melhora de muitos indicadores no País – e vão da universalização do acesso à saúde até a utilização de recursos diagnósticos e medicamentosos, que se desenvolvem a passos largos.
Em busca de qualidade
O País padece de investimentos em saúde e é nesta área que mora a principal preocupação dos brasileiros desde 2008, segundo uma pesquisa encomendada pela Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), no ano passado. Para 45% dos entrevistados, trata-se do pior problema do Brasil, ganhando de outras cinco categorias – somadas, inclusive: segurança (18%), corrupção (10%), educação (9%), desemprego (4%) e miséria (2%).
No campo da saúde suplementar, os números são notáveis. O País já é um dos dez maiores mercados de planos de saúde no mundo e, segundo dados da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), possui mais de 71 milhões de beneficiários. Apesar de tantos terem saído da medicina pública, o cenário não melhorou tanto para quem utiliza o Sistema Único de Saúde (SUS). Filas de espera, exames diagnósticos mal elaborados, baixo pagamento aos profissionais da saúde e baixa cobertura de atendimento são só algumas das questões que minam a área.
O SUS, criado em 1988 e inspirado no Sistema Nacional de Saúde (NHS) do Reino Unido (de 1948), padece com entraves orçamentários e, consequentemente, de recursos de qualidade que tão bem conhecemos.
Embora todas essas questões, a população avança em sua esperança de vida através de uma combinação de fatores que incluem não só os saltos médicos e farmacológicos (o Brasil é o sexto mercado farmacêutico do mundo) como também a higiene pública, o saneamento básico adequado e as melhorias ambientais.
Tecnologia: uma aliada de peso
Na metade da década de 1970 o Brasil experimentou, pela primeira vez e muito timidamente, a ultrassonografia aplicada à medicina. Dito assim, não se poderia imaginar que, tão pouco tempo depois, seria impossível pensar na ginecologia e obstetrícia sem este recurso elementar.
Isso faz apenas 40 anos. No entanto, muito mais recentemente, podemos apontar várias descobertas da medicina que estabeleceram um novo patamar de saúde, para não dizer de estilo de vida. Para o tratamento clínico, os medicamentos são descobertos e produzidos de forma impressionante. Não por acaso a indústria brasileira da saúde exporta para mais de 180 países e teve crescimento de 10% em vendas em 2014.
As descobertas do genoma humano e todo o leque de possibilidades aberto por essa nova fase da história da medicina alavancam nossa expectativa de viver muito e com qualidade a níveis jamais experimentados anteriormente. Tanto quanto as pesquisas com células-tronco, as novas drogas e terapias contra o câncer e aquelas que aumentam a sobrevida de pessoas portadoras do HIV.
De fora desses avanços na última década também não podem ficar as técnicas cirúrgicas minimamente invasivas e robotizadas, que diminuem os riscos em todas as fases do processo, tornando possível, inclusive, salvar vidas que antes se perdiam e aumentar a sobrevida do paciente.
Ao lado desses avanços ainda se acrescenta o setor de diagnósticos: para citar apenas alguns, a ressonância magnética funcional, o ecocardiograma 3D e a tomografia computadorizada (leia o case CT Truck, a primeira Unidade de Tomografia Móvel, logo abaixo) são exemplos de progresso e benefícios para as pessoas.
E por fim, como não falar da tecnologia da informação? Inegável o quanto o universo on-line, movido pela internet e pela troca de conhecimento na rede, influencia o dia a dia tanto de médicos como de pacientes. Há uma unanimidade em afirmar que a tecnologia – incluindo aquela tão rápida e aparentemente simples do seu smartphone – mudou para sempre a maneira como se pratica medicina e como dela se participa.
Um exemplo simples que prova o imenso e variado alcance da tecnologia no setor é a ação da Secretaria da Saúde: até o último 24 de julho foram enviados sete milhões de torpedos para incentivar a doação de sangue. As mensagens de SMS pretendiam estimular as pessoas a doarem no inverno, período em que os estoques de bolsas nos hospitais caem 30%: cerca de 20 mil bolsas deixam de ser coletadas.
Diante de tão profundas e vastas transformações, a área da saúde no Brasil e no mundo impõe novas demandas, desafios não calculados e, principalmente, uma realidade com faceta mais includente. Para incluir com qualidade muitos passos ainda são necessários, mas muitos também já estão sendo dados em nome de uma vida longa e, sobretudo, melhor.
Inovação: diagnósticos cada vez mais precisos
Referência em tecnologia de ponta nos mais diversos setores, a Siemens apresenta muitas soluções em excelência clínica e operacional, através de investimentos e inovações em um já vasto portfólio.
Em se tratando de saúde, a maior assertividade nos diagnósticos por meio de exames e, consequentemente, o direcionamento mais eficaz dos tratamentos é ponto primordial para manter a qualidade de vida do paciente e a primazia no setor.
Tendo em vista a importância dessas necessidades, a implementação constante de novas e melhores soluções ao longo dos anos resultou em ganhos relevantes tanto para as instituições de saúde – que investem e, portanto, esperam por resultados satisfatórios traduzidos em rapidez e assertividade nos processos – quanto para os pacientes, que ganham maior segurança e veem seus esforços em prol da saúde maximizados.
Abaixo, confira algumas das soluções que contribuem para que isso seja possível:
– Ultrassonografia. Por meio de tecnologias que ajustam a imagem de acordo com o órgão examinado, sem que o médico precise tocar no teclado, a nova versão HELX revolucionou a categoria ao possibilitar melhor qualidade diagnóstica em menos tempo.
– Mamografia. A probabilidade de detecção precoce do câncer de mama reduzindo de 12% a 32% da dose de radiação, com imagens mais detalhadas, é realidade graças à tecnologia de tomossíntese mamária 3D. Com ela, é possível também reduzir a necessidade de biópsias e complementação do exame diagnóstico.
– Imagem e terapia. O Hospital Israelita Albert Einstein foi o primeiro da América Latina, no ano passado, a adquirir o equipamento Biograph mMR, primeiro PET-MR da América Latina, maximizando a qualidade na área de imagem. A Amil, outro exemplo, se beneficiou com a compra de equipamentos de em tomografia, ressonância, mamografia, ultrassom e angiografia.
– Diagnósticos laboratoriais. Com o papel de conectar áreas de diagnóstico, a plataforma gerencia todos os sistemas de forma integrada e eficiente, permitindo maior segurança nas tomadas de decisão. Santa Casa de Porto Alegre, Laboratório Sabin, Laboratório São Marcos e Diagnósticos da América são exemplos de modernização de seus parques com essa nova tecnologia.
– Solução remota. Em nome da excelência operacional e produtividade, o Siemens Remote Service possibilita que o equipamento seja monitorado e passe por intervenções remotas, caso necessite. Sem a presença física de um técnico, a taxa de solução remota chega a 50% em determinadas modalidades, evitando paradas que causem problemas ao centro de saúde e, principalmente, ao paciente.
– Soluções completas. No mercado, é a única empresa no mercado brasileiro com soluções completas para diagnósticos por imagem (in vivo) e laboratoriais (in vitro).
Centro Internacional de Referência em Imagem Cardiovascular: o primeiro das Américas
A filosofia de excelência clínica do Hospital Sírio-Libanês, amplamente reconhecida, ganhou nova projeção através da criação de um centro de excelência na área de imagem cardiovascular.
A parceria com a Siemens fez nascer, dentro da estrutura do Centro de Diagnóstico por Imagem (CDI) do hospital, o Centro Internacional de Referência em Imagem Cardiovascular, o primeiro da Siemens nas Américas e o quarto no mundo (há um centro de referência na Alemanha, outro em Mônaco e o terceiro, em Taiwan).
“Na área da educação, o objetivo é oferecer aos médicos do Brasil e de outros países um programa de capacitação completa em exames por imagem cardiovascular. No campo da pesquisa, nosso corpo clínico testará a aplicabilidade de novos softwares e processos, o que nos dará posição de liderança no desenvolvimento de tecnologias”, disse Dr. Giovanni Cerri, membro do Conselho de Administração do HSL e diretor do Centro de Diagnóstico por Imagem.
Com a parceria, o Hospital Sírio-Libanês se credencia como um centro internacional para treinamento em métodos de diagnóstico por imagem em cardiologia e seus profissionais terão acesso direto às novas tecnologias em desenvolvimento na unidade da Siemens na Alemanha. Além disso, serão responsáveis pelos testes e pela geração de protocolos dessas novas ferramentas no Brasil.
ACUSON Freestyle – O primeiro ultrassom wireless
Eficiência clínica e operacional: este é o maior objetivo do primeiro ultrassom sem fio do mundo, que pode ser utilizado em até três metros de distância da base com imagem uniforme, detalhada e em excelente resolução.
Devido a um sistema de alta performance em transmissão de dados, a solução compacta de imagem possibilita desempenho clínico por meio de diferentes aplicações para diagnóstico, incluindo vascular, musculoesquelético e imagem do nervo. A aquisição de imagens sem a necessidade de fios oferece aos profissionais de saúde uma utilização ainda mais prática e confortável, livrando-os das limitações físicas e redefinindo assim a experiência em ultrassonografia.
Por ser sem fio, a qualidade de atendimento e maior segurança dos pacientes em todo o fluxo do trabalho aumentam, já que não há fios que possam se enroscar inadvertidamente ou esbarrar em algo que porventura gere contaminação. Por outro lado, a possibilidade de esterilização dos componentes que têm contato com o paciente é completa.
CT Truck – A primeira Unidade Móvel de Tomografia*
Uma estrutura móvel para realização de exames de tomografia em diferentes localidades: esta é a proposta do CT Truck, a primeira Unidade Móvel de Tomografia criada pela Siemens em parceria com a Truckvan, líder brasileira no mercado de soluções sobre rodas.
As dimensões continentais e também a extensa divisão de classes do País dificultam a existência de hospitais que tenham, todos, as mesmas tecnologias e possibilidades de atendimento. Ciente dessa realidade tantas vezes precária para boa parte da população, a Siemens criou o tomógrafo móvel, inteiramente produzido no Brasil. “O CT Truck pode ser uma solução para localidades mais afastadas, carentes de recursos em saúde e, ao mesmo tempo, ideal para as regiões centrais, com muita demanda, onde essa solução móvel é capaz de desafogar filas intermináveis de hospitais e postos de saúde”, analisa Rafael Gimenes, gerente de soluções da divisão Healthcare da Siemens.
Útil para o setor público e para o privado, o CT Truck é equipado com a tomografia computadorizada SOMATOM Scope, fabricada pela Siemens de Joinville (SC), e pode ser usada nas áreas de oncologia, angiografia e ortopedia, entre outras.
Como uma sala de exames itinerante, o CT Truck aumenta a capacidade de hospitais no atendimento a exames mais complexos, com qualidade e segurança garantidas. Isso porque, com a tecnologia aplicada, o radiologista pode visualizar de qualquer lugar as imagens adquiridas do paciente por meio de um computador conectado à internet, enquanto um técnico realiza os procedimentos presenciais dentro da unidade.
O tomógrafo móvel possui 60 m² de área útil, 15 m de comprimento e cinco ambientes. São três salas de avanço, e duas delas possuem sistema roll-on, que permite a abertura em menor tempo, equipadas com elevadores para macas e pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
* Não existe atualmente uma regulamentação específica da ANVISA para soluções móveis de saúde.
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