Cultura para Todos – Mozarteum Brasileiro

Música, dança e histórias que inspiram

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Se você fosse compositor, qual seria sua obra-prima?

Se você fosse compositor, qual seria sua obra-prima?

São incontáveis as histórias que cercam o surgimento das grandes obras musicais e a personalidade de seus respectivos compositores. Responda ao quiz e descubra qual delas está mais próxima de ser a sua trilha sonora ideal

  • 01. Por quais destes temas você se interessa mais?
  • 02. Com qual personagem você se identifica mais?
  • 03. Onde você gostaria de estar quando sua obra fosse tocada pela primeira vez?
  • 04. Compor uma obra-prima pode ser algo bem desgastante. O que ajudaria você a relaxar durante o trabalho?
  • 05. Qual frase você gostaria de ler em uma crítica a sua obra?
  • 06. Para qual destes filmes você gostaria de ter feito a trilha sonora?
  • 07. De que outra forma você gostaria de ver a sua obra popularizada?
Sua obra é ... AS QUATRO ESTAÇÕES, de ANTONIO VIVALDI
Sua obra é ... AS QUATRO ESTAÇÕES, de ANTONIO VIVALDI

O italiano Antonio Vivaldi, que por muitos anos dedicou-se a ensinar música para crianças em um orfanato, compôs sua obra-prima em 1723. Inspirado por cenas das estações do ano (entre elas, a de um homem deitado ao lado de seu cão), redigiu um soneto para acompanhar cada concerto – o formato foi considerado pela crítica como algo revolucionário para a época. As primeiras apresentações de As Quatro Estações ocorreram na corte italiana do Conde da Boêmia, a quem a obra foi dedicada. Eternizada, ela é utilizada com frequência até hoje em inúmeros comerciais para a TV e em filmes como Uma Linda Mulher (1990).

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Sua obra é ... AS BODAS DE FIGARO, de WOLFGANG AMADEUS MOZART
Sua obra é ... AS BODAS DE FIGARO, de WOLFGANG AMADEUS MOZART

Crítico recorrente dos costumes extravagantes da sociedade europeia (não por acaso, a serviçal Susanne tem papel fundamental para o desfecho da trama), Mozart compôs esta ópera em 1785. Para ter certeza de que tudo sairia como planejado, o compositor austríaco – adepto do bilhar nas horas vagas – fez questão de tocar piano nas primeiras sessões. O esforço foi recompensado: enquanto a crítica elogiava forma e conteúdo, o público divertia-se inscrevendo diálogos das cenas em leques, acessório típico da época. Cinéfilos mais atentos descobrirão trecho da obra em A Fantástica Fábrica de Chocolates (1971).

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Sua obra é ... CARMEN, de GEORGES BIZET
Sua obra é ... CARMEN, de GEORGES BIZET

Em 1875, o francês Georges Bizet decidiu retratar em uma ópera o proletariado (a cigana Carmen trabalhava em uma fábrica) e temas polêmicos, como o adultério. O começo foi difícil: alas mais conservadoras reagiram contra o protagonismo de tipos vulgares e o autor, fumante incorrigível (até posou para a embalagem de sua marca preferida), sofreu com certo boicote. Mas o brilhantismo de Carmen prevaleceu: consagrada tempos depois, a obra-prima se tornou referência no gênero, reaparecendo em musicais da Broadway e, recentemente, na trilha de Bohemian Rhapsody (2018).

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Sua obra é ... TRISTÃO E ISOLD, de RICHARD WAGNER
Sua obra é ... TRISTÃO E ISOLD, de RICHARD WAGNER

De origem celta, a dramática saga do guerreiro Tristão pelo amor de Isolda foi transformada em ópera em três atos pelo alemão Richard Wagner, em 1865. Depois, ressurgiu até como desenho animado. O compositor, que costumava aproveitar seu tempo livre para cuidar de pets, chegou a cogitar a estreia da montagem no Rio de Janeiro. No fim, preferiu Munique. “Marco zero” da composição moderna para uns, “milagre musical” para outros, a obra-prima é citada na trilha de outra história de amor famosa, em sua versão cinematográfica repaginada para os tempos atuais: Romeo + Juliet (1996).

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Sua obra é ... NONA SINFONIA, de LUDWIG VON BEETHOVEN
Sua obra é ... NONA SINFONIA, de LUDWIG VON BEETHOVEN

Para sua 9ª Sinfonia (1824), Beethoven inspirou-se na fraternidade universal (o poema Ode à Alegria, de Friedrich Schiller, foi incluído no último movimento) e em seu apreço pela maçonaria, dedicando-a ao imperador Guilherme III, da Prússia, favorável às atividades da Ordem. Também fez jus à fama de excêntrico, cultivada desde os tempos em que dizia mergulhar a cabeça na água gelada antes de compor: na noite da estreia, em Viena, permaneceu ao lado do maestro no pódio, como uma espécie de assistente. Críticos decretaram que a obra-prima “preenchia o silêncio”. E, em 1972, Stanley Kubrick e a União Europeia parecem ter concordado: o diretor incluiu a Nona na trilha de A Laranja Mecânica; e a comunidade internacional adotou a obra como hino oficial.

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