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Pesquisa mostra que uso de transporte público cai globalmente após pandemia
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Pesquisa mostra que uso de transporte público cai globalmente após pandemia

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 27 de junho de 2022

Por Agência EY

Pesquisa mostra que uso de transporte público cai globalmente após pandemia

O uso de transporte público para ir ao trabalho caiu 15% globalmente em comparação com os níveis pré-Covid-19 e é uma tendência na Europa, Estados Unidos e Ásia. A análise é do estudo EY Mobility Consumer Index (MCI) 2022, que entrevistou 13 mil usuários de 18 países.

Os trajetos caíram 35% na Austrália, 30% no Canadá e 29% na Itália. Dos 18 países da pesquisa, apenas um – a Índia – relatou um pequeno aumento no uso do transporte público: 1%.

Quase dois terços dos entrevistados trabalham em casa pelo menos uma vez por semana, ante menos da metade antes da pandemia. E 31% o fazem pelo menos três ou quatro vezes por semana, acima dos 17% pré-Covid-19. Embora o trabalho híbrido possa resultar em um declínio no uso do transporte público, a pesquisa mostra também que os consumidores estão insatisfeitos com a qualidade do serviço em suas cidades.

Mobilidade compartilhada

A mobilidade compartilhada (compartilhamento de caronas e aluguel de carros) – uma das histórias de sucesso pré-pandemia, quando se tratava de viagens urbanas mais sustentáveis – sofreu reversão. Globalmente, caiu 4% em relação aos níveis pré-Covid-19. Na América do Norte, a queda foi maior: 11%.

A insatisfação do consumidor com a higiene surge como fator-chave, mas os níveis de satisfação com o custo da viagem e disponibilidade também são baixos. Com os preços dos combustíveis subindo acentuadamente – o gás nos EUA atualmente é 60% mais caro do que em tempos anteriores à pandemia – esses custos devem aumentar, aponta do estudo.

O aluguel de carros é a única forma de mobilidade compartilhada que cresceu em níveis pré-pandemia – 5% para viagens relacionadas ao trabalho e 2% para viagens não relacionadas ao trabalho. O crescimento pode ter sido limitado pela escassez de frota (em grande parte devido à paralisação da produção de semicondutores globalmente), que está atingindo a disponibilidade e elevando os preços para os consumidores.

Brasil

Moradores dos grandes centros urbanos brasileiros passam, em média, 21 dias por ano no trânsito. É o que mostra a Pesquisa Mobilidade Urbana 2022, conduzida pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo Serviço de Proteção ao Crédito, em parceria com o Sebrae.

De acordo com os entrevistados, 28% levam de 30 minutos a 1 hora por dia no trânsito e 32% levam de 1 a 2 horas, para ir a lugares como o trabalho, escola, faculdade ou fazer compras.

O tempo médio despendido no trânsito caiu na comparação com o levantamento de 2017 (147,9 minutos). A queda foi de 19%, ou o equivalente a quase meia hora. A pesquisa de 2022 também investigou o tempo gasto nos engarrafamentos, obtendo uma média de 64,5 minutos, o equivalente a cerca de 1h04 minutos do dia.

O levantamento – feito com 800 usuários – mostra ainda que 80% das pessoas afirmam que deixam de fazer uma atividade devido à dificuldade de locomoção e 43% das pessoas ouvidas dizem ter medo de usar o transporte público após a pandemia.

A avaliação dos meios de transporte públicos foi feita considerando vários critérios. O critério com maior avaliação positiva foi o atendimento do motorista ou trocador, considerado bom ou ótimo por 44%. Já os critérios com a pior avaliação foram o valor da tarifa, considerado ruim ou péssimo por 68% e a segurança, considerada ruim ou péssima por 53%.

O conforto também recebeu uma avaliação majoritariamente ruim: 50% consideraram ruim ou péssimo este quesito. A conservação dos veículos (46%), a pontualidade dos horários (45%) e os canais de reclamação (45%) também foram destaques negativos.

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