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O que o futuro reserva para a mobilidade urbana?
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O que o futuro reserva para a mobilidade urbana?

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 29 de setembro de 2021

Por Agência 99

O futuro da mobilidade priorizará, cada vez mais, a escolha das pessoas. Com isso, a forma como ditamos o jeito de se locomover vai inspirar a criação de novas tecnologias capazes de se adequar a essa liberdade individual. O futuro, com certeza, dependerá das escolhas e como as empresas estão lidando com isto.
Mas, se o carro voador ainda não é uma realidade, em quais inovações apostar? Segundo Luiz Renato Muno de Mattos, CEO e cofundador da Onboard, o futuro está na mobilidade como serviço, assim como na possibilidade de as pessoas escolherem como irão se deslocar. Isso, não por sua posse ou falta de opção, mas sim pela conveniência de cada momento.
“Neste futuro as políticas públicas têm um papel fundamental na correção de distorções e no gerenciamento de impactos a partir de uma vasta base de dados que se retroalimenta a cada novo deslocamento”, afirma.
Essa viabilidade é traduzida em números, quando mensurado o impacto de empresas como a 99 na economia. Segundo estudo da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a empresa totaliza 15,19 bilhões de reais no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2020, o que representa 0,21% do PIB do País no primeiro ano pandêmico.
Em publicação anterior, referente a 2019, o impacto registrado foi equivalente a 0,18%, o que confirma um crescimento, tanto absoluto quanto relativo, do efeito da 99, empresa de tecnologia voltada à mobilidade urbana, na economia nacional.
Os números também mostram o impacto na renda dos trabalhadores. Mesmo com a queda do PIB brasileiro anunciada por economistas, a 99 conseguiu impactar na geração de 331 mil novas posições de trabalho indiretas, em diversos setores da economia.
Além disso, contribuiu para movimentar a arrecadação de 1,3 bilhão de reais em tributos, como o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre prestações de Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), entre outros, também em 2020.

Democratização da mobilidade

Apesar dos números favoráveis, é importante destacar que não basta apenas gerar dinheiro. É preciso também dar mais oportunidades de escolha. Segundo Mattos, existem ainda muitos desafios. Entre eles, a melhora do transporte público.
“Os principais desafios são a transformação digital no transporte público para colocá-lo em pé de igualdade do ponto de vista de experiência, qualidade e conveniência com o transporte por aplicativo. Não para concorrerem, mas para se complementarem”, diz.
Para isso ocorrer, Mattos acredita que são necessárias políticas públicas efetivas. “Isso acompanhado de uma regulação capaz de fomentar a mobilidade como serviço e utilizar os dados gerados pelos diferentes provedores para elaboração do planejamento urbano”, afirma.
O executivo dá exemplos, muitos fora do País, mas que também precisam de ajustes. “Existem iniciativas como a de Helsinque, na Finlândia, mas que ainda são incipientes e de baixa adesão”.

Carona

Se o futuro da mobilidade está interligado com a tecnologia, democratização do transporte e compartilhamento, a 99 criou o 99Carona, serviço que ajuda as pessoas a racharem literalmente uma carona.
O 99Carona conecta condutores e passageiros com trajetos semelhantes. Diferente das outras categorias intermediadas pela empresa, no 99Carona a viagem não é realizada por um motorista parceiro, e sim por qualquer condutor que opta por casualmente compartilhar os assentos vagos em seu próprio carro com outra pessoa.
Outra diferença do 99Carona é que, por meio da tecnologia, aprimora viagens rotineiras, ou seja, trajetos que já seriam feitos por condutores, e conecta com outros usuários que estão indo na mesma direção. Além de tirar carros das ruas ao permitir o compartilhamento e colaborar com a melhoria da mobilidade, o 99Carona possibilita a divisão de custos e fomenta o senso de comunidade.
Atualmente, o serviço está disponível na Região Sul do país. A solução apresenta diversas aplicações. Um condutor que costuma pegar a estrada para ir ao trabalho, por exemplo, pode utilizar o serviço e dividir seu veículo com algum colega de trabalho como uma alternativa para dividir os custos. Já para quem vai de carona, o deslocamento sai mais confortável e barato.
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Para garantir a segurança de condutores e passageiros durante o trajeto, a 99 investiu em diversas ferramentas. Entre elas estão: verificação de localização; contatos de segurança facilmente acionáveis; zonas de bloqueio para locais considerados perigosos; formas para detectar rostos de passageiros e até gravação da corrida.
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Futuro do transporte público

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A pandemia do coronavírus também trouxe valiosos ensinamentos tanto para o presente quanto para o futuro da mobilidade urbana. Isso porque o transporte público foi um dos mais afetados nessa fase. Dessa forma, ficou clara a necessidade de o serviço ser pensado cada vez mais para facilitar a interligação com outros modais, como o transporte por aplicativo.
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Dados divulgados pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos durante seminário em 2021 demonstram que um em cada cinco funcionários do setor perdeu o emprego na pandemia.
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Além disso, a cada cinco dias foi registrada uma paralisação do serviço porque as empresas não tinham condições financeiras de manter a operação. Segundo o anuário da associação, abril de 2020 foi o mês mais impactado, com uma queda de 67,3% nas viagens realizadas por passageiros por ônibus urbano na comparação com 2019. Já em outubro do ano passado a redução observada foi de 35,4%.

5G

Se o futuro da mobilidade passa pela democratização dos serviços e maior poder de escolha dos usuários, o transporte eficiente também exigirá mais conectividade. Daqui para frente, o 5G – última modernização quando o assunto é velocidade de internet – precisará estar nas mãos, literalmente, de todos.
Nesse sentido, porém, Mattos acredita que os desafios ainda são enormes. “Se concentrando nas questões do presente, precisamos preparar gestores públicos para trabalhar com análises de dados e preparar o transporte público para operar com conectividade como o transporte por app já faz com frequências anteriores ao 5G. Isso, por si só, já seria capaz de trazer um enorme impacto, além de demonstrar que antes mesmo da tecnologia o que faltam são projetos”, explica.
Ainda olhando para o presente, o especialista afirma que é preciso concentrar-se nas mudanças que possam fazer a diferença já no dia a dia das pessoas, melhorando a forma como se conectam, conversam, postam em redes sociais, entre outros exemplos. “Acredito que ainda há muito espaço para a mobilidade evoluir antes da chegada do 5G”.

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