O ensino a distância vem crescendo em ritmo acelerado no Brasil. Em 2016, uma pesquisa da Associação Brasileira de Educação a Distância mostrou aumento de 25% nas matrículas em cursos online em um ano. O número chegou a 5 milhões de alunos – e a maior parte faz os chamados cursos livres, principalmente os de idiomas.

Uma das principais escolas desse segmento é a EF English Live, com presença no mundo todo. Ela ingressou no Brasil em 2001 (então sob o nome de Englishtown) e vem crescendo num ritmo de 40% ao ano. Atualmente, conta com 130 mil inscritos no País.

A escola trabalha exclusivamente com ensino a distância e proporciona diversos instrumentos para facilitar o aprendizado. Um dos principais, de acordo com o CEO da English Live Brasil, André Marques, são as aulas ao vivo em grupo, que reúnem alunos de diferentes países e professores nativos. Com um detalhe: elas acontecem 24 horas por dia, com início a cada meia hora. Os estudantes contam também com aulas particulares pré-agendadas, além dos módulos totalmente online.

“A flexibilidade do método permite que o aluno avance de acordo com suas necessidades, em seus horários, com professores qualificados e com pessoas do mundo inteiro, como se estivesse em um ambiente de imersão”, afirma.

Importância maior do professor

Outro ponto forte é a plataforma tecnológica utilizada. Fruto de um investimento de 55 milhões de dólares, ela foi desenvolvida nos centros de pesquisa e desenvolvimento do Grupo EF em Xangai, Zurique e Londres. Conta com diversos recursos para facilitar o aprendizado e motivar os alunos, como vídeos, testes interativos e até um sistema digital de análise de pronúncia.

André Marques ressalta o papel de destaque dos professores no ensino a distância. “Ao contrário do que muita gente pensa, a importância deles nos cursos online é ainda maior, tanto para engajar os alunos e transmitir o conhecimento quanto para o desenvolvimento dos conteúdos”, afirma André.

A escola também oferece um teste online gratuito (inclusive para não alunos) para avaliar o nível de inglês do participante, que segue padrões reconhecidos internacionalmente e, segundo o CEO da empresa no Brasil, é muito valorizado em processos de recrutamento. “Pesquisas indicam que, comprovando nível de inglês, é possível aumentar as visitas do seu perfil no Linkedin em até seis vezes”, ele lembra. O endereço para fazer o teste é http://bit.ly/EFSET_Estado

“Estudo na hora que eu posso”

Aluna explica por que escolheu o ensino online

A bióloga Júlia Fernandes Gonçalves, de 34 anos, faz inglês online há três anos e aprova a experiência. Para ela, a principal vantagem é a flexibilidade. “Já fiz inglês em escola normal e gostei muito”, ela conta. “Mas hoje tenho uma vida corrida, então fica difícil assumir o compromisso de estar lá sempre nos mesmos dias e horários”.

No curso online, ela estuda quando e no ritmo que pode. “Se as coisas apertam no trabalho, dou uma diminuída. Quando tenho mais tempo, intensifico as aulas.”

Júlia é aluna da EF English Live. Ela faz os módulos online, que incluem leitura, vídeos, exercícios e, ao final de cada nível, uma redação, que é corrigida por um professor da escola e devolvida com observações. “Esse feedback é muito valioso”, afirma. Ela também conta com as aulas ao vivo com alunos do mundo todo e professores nativos, além de um pacote de aulas particulares.

O curso a ajuda no trabalho. “Minha empresa é canadense e entrei sem falar quase nada de inglês, então não podia me comunicar com o pessoal lá de fora”, ela conta. “Agora, já consigo conversar com os colegas de outros países.”

O aprendizado beneficia também seu lazer. “Gosto muito de viajar, mas antes ficava apavorada com a ideia de não conseguir me comunicar em outros países. E aprender inglês também me permite assistir a algumas séries de TV sem precisar ler todas as legendas. Acho isso sensacional”, completa.

Brasil é destaque na rede

A unidade brasileira é uma das que mais crescem e já ocupa o primeiro lugar em faturamento e número de alunos dentre as unidades da EF English Live no mundo. Na avaliação do CEO do Brasil, André Marques, as dimensões continentais do País, que dificultam o acesso a bons cursos fora dos grandes centros urbanos, favorecem esse resultado. A ampliação do acesso à banda larga é outro fator importante. “De 2010 para 2016, o número de pessoas com acesso à banda larga aumentou em 60% no Brasil”, ele lembra.