Não é à toa que o self storage é conhecido por estimular o uso de espaços com eficiência. Com instalações modernas e um processo prático de contratação, o conceito atrai quem precisa de áreas extras para liberar os próprios espaços. Mas o chamado auto-armazenamento também é a resposta para quem busca soluções para desafios logísticos.

É o caso da ProtecBag, empresa que presta serviços de proteção de bagagens há quase 30 anos nos aeroportos brasileiros, incluindo o Aeroporto Internacional de São Paulo, na segunda cidade mais populosa do Estado, Guarulhos. Quem circula pelo local nota nos saguões as máquinas de proteção para embalar bagagens com plástico polietileno vermelho.

Há um ano, a ProtectBag mantém um repositório de peças em um galpão de self storage localizado estrategicamente próximo ao aeroporto em Guarulhos. “Os espaços de armazenamento no aeroporto são de difícil acesso. Uso a unidade do Guarde Aqui na cidade para repor peças fundamentais ao nosso serviço. Quando é necessário, um funcionário corre até o galpão e logo tem em mãos o item necessário”, afirma Inês Bursseg, 50, responsável pela operação no aeroporto.

Só no ano passado 37,7 milhões de passageiros circularam a passos firmes e tempo contado pelos corredores do Aeroporto de Guarulhos, segundo números da concessionária GRU Airport. Com peças de reposição nas proximidades, a ProtectBag evita percalços (como máquinas danificadas) que possam comprometer o atendimento do serviço com a agilidade e a eficácia esperada pelos clientes.

A localização das unidades nos centros urbanos é um dos diferenciais do conceito. Espalhadas pelo Brasil, as empresas do segmento permitem que o transporte de bens realizado por seus clientes seja o mais prático e simples possível. “Temos percebido que muitas empresas estão usando o self storage como um complemento da sua malha logística”, afirma Allan Paiotti, presidente do GuardeAqui.

Última milha

As empresas de auto-armazenagem asseguram espaço extra até para quem já é gigante. Com demanda em maior escala, varejistas normalmente têm galpões próprios para seus produtos. O desafio destas companhias é outro: circular pelos centros urbanos em horários de restrição a grandes veículos. É dentro desse cenário que o GuardeAqui Self Storage surge como solução.

Muitas varejistas têm centros de distribuição fora dos limites das grandes metrópoles. Durante os horários permitidos, caminhões transferem encomendas para os galpões de self storage. Depois, veículos menores transportam os itens dos galpões até o endereço da encomenda. Essa prática é conhecida no jargão logístico como “última milha” ou “última perna”.

“As varejistas contratam o GuardeAqui para ter flexibilidade e eficiência com baixo custo. Essa é uma estratégia crescente que percebemos em nossos clientes como um trunfo para chegar perto do mercado consumidor e realizar entregas dentro do tempo combinado”, explica Paiotti.