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Estadão Blue Studio

Mais otimistas em 2018, empresas priorizam governança

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16 de janeiro de 2018

Depois do período de retração dos últimos anos, com as empresas tendo que usar de criatividade e flexibilidade para reorganizar seus negócios, hoje vive-se um momento diferente: mais estratégicas, as companhias se mostram preocupadas com aspectos regulatórios e de governança, visando melhor posicionamento no mercado.

É o que mostra a Agenda 2018, pesquisa realizada pela Deloitte, destacando que este será um ano de estabilização e retomada dos negócios. “Toda vez que se vivencia um momento de crise, como o recente, há um período em que as empresas se reinventam. Temos hoje uma fase de inovação, de criação, de mudança estratégica, de investimento em tecnologia, porque as empresas têm que continuar seus negócios”, esclarece Ronaldo Fragoso, sócio-líder de Market Development da Deloitte.

“A recessão fez com que as empresas tivessem a necessidade de se ajustarem substancialmente em seu ambiente interno”, revela Othon Almeida – Regional Managing Partner e sócio-líder de novos negócios e inovação da Deloitte.

Mudança de perfil

E continua: “as organizações estão se preparando melhor para atenderem aos requerimentos dos órgãos reguladores e, também, atendimento ao público. O relacionamento (seja com o mercado, entre as partes, entre governo e empresas) é diferente neste momento. Há uma mudança grande de perfil e de comportamento das organizações”.

Expansão cautelosa

Como 2017 foi um ano desafiador para a realização de investimentos, muitas organizações optaram por fazê-lo de maneira estratégica e cautelosa. Enquanto as empresas abordadas para a edição de 2016 do levantamento indicavam para 2017 uma expectativa de aumento dos investimentos da ordem de 14%, em média, o esperado pela atual amostra da pesquisa para o mesmo período foi de um crescimento de apenas 11,8%.

“Diante de um ano complexo, especialmente no primeiro semestre de 2017, as expectativas positivas que vinham de 2016 foram represadas. Entendemos que as empresas decidiram agir e assumir um protagonismo importante para tirar o País desse grave período recessivo em que estávamos vivendo”, pondera Fragoso.

E prossegue: “é natural vermos a confiança e o otimismo crescerem, pois temos as condições de voltar a avançar. Afinal, mercado e potencialidades não nos faltam”.

Prioridades gerenciais em 2018

O estudo destacou ainda o que as empresas estão considerando como prioridade em sua estratégia:

As empresas mostram também, por meio da pesquisa, um satisfatório nível de adoção de práticas de governança pelas empresas:

Sobre a Pesquisa

Em sua segunda edição, a Agenda 2018 foi elaborada pela Deloitte com a participação de gestores de 750 empresas no Brasil, representando 36 setores econômicos. A estimativa de receita dessas organizações soma R$ 1,779 trilhão em 2017, o equivalente a 26% do PIB nacional esperado para este ano.

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