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Estadão Blue Studio

Big Data e Risk Analytics no apoio à informação de qualidade

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20 de janeiro de 2015

Na gestão dos negócios, em um mundo cada vez mais dinâmico e conectado, um dos principais anseios das estruturas de governança corporativa das empresas é ter informações consolidadas e fidedignas para análise e tomada de decisão. “Há uma necessidade cada vez maior de informações atualizadas e plenamente confiáveis”, pondera José Fernando Alves, sócio da área de Consultoria em Gestão de Riscos da Deloitte. “Sem dúvida, um dos pilares da eficiência e sustentação da governança corporativa está diretamente correlacionado à gestão e à disponibilização de dados às suas estruturas”, esclarece Marcelo Machado, sócio da mesma área e especialista em Data Risk Analytics (DRA).

Parece ser uma demanda simples, porém, somente há pouco tempo surgiram ferramentas capazes de concretizar tais necessidades. Estamos falando do Big Data, conceito que pode ser definido, basicamente, como um conjunto de soluções tecnológicas que foca na gestão de grande quantidade de dados, garantindo e provendo velocidade, volume e variedade do tipo de informação.

Gestão do “Big Data”
“Já existem meios tecnológicos, porém, o que temos percebido no mercado é que as informações que estão compondo essa solução não são plenamente integras, necessitando, muitas vezes, do seu saneamento ou enriquecimento dos dados”, pondera Rogério Dabul, diretor de soluções de DRA da Deloitte. “Poucas empresas possuem um processo robusto para prover e garantir a governança dos dados. Em economias mais maduras, como os Estados Unidos, o assunto já é tratado com total importância e as empresas já estão instituindo um novo C-Level, o ‘Chief Data Officer’”, conclui Dabul.

Risk Analytics
A partir da consolidação, gestão e disponibilização dos dados estruturados e não-estruturados (como, por exemplo, e-mails e redes sociais), entra em cena um outro novo conceito, o “Analytics”, que pode se resumir à aplicação de técnicas de análises para extração dos dados e de informações relevantes, muitas vezes, não tão óbvias para a tomada de decisão.

“As técnicas de analytics, mais especificamente de Risk Analytics, podem auxiliar as áreas de governança a aprimorar a eficiência e a elevar o foco para um patamar estratégico”, pondera Machado.

“As organizações estão cada vez mais expostas a uma variedade de novos riscos, como ruptura dos negócios, novas regulamentações, fraudes e ineficiências operacionais, que podem acarretar perdas financeiras ou danos à imagem. Ao mesmo tempo em que as áreas de apoio à governança corporativa estão buscando formas inovadoras para avaliar e gerir os riscos e melhorar a eficiência, há a dificuldade de realizar essas ações com recursos cada vez mais escassos”, pontua Machado. “É neste momento que o conceito de Risk Analytics pode auxiliar no desafio”, adiciona. “Vale lembrar que a integração desses conceitos pode também reduzir custos, gerar aumento da receita e melhorar o aproveitamento de recursos, focando o que realmente é importante”, finaliza Alves.

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