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Estadão

Apresentado por:

Dasa

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Guia de diagnósticos de
Covid-19:

Entenda tudo sobre os diferentes 
 tipos de teste e suas indicações

Desde o início da pandemia, a Organização Mundial da Saúde vem
ressaltando a importância da testagem em massa como estratégia
para o controle da doença.

Afinal, rastrear o surgimento de novos casos é crucial para que os sistemas de vigilância possam ativar providências para conter a expansão do vírus – isolando os infectados e monitorando seus contatos.

Gustavo Campana

A testagem é um dos pilares mais importantes no contexto da pandemia para diagnosticar as pessoas expostas, inclusive as assintomáticas, que podem contaminar quem está próximo. A presença das variantes do vírus, com maior potencial de transmissibilidade, torna ainda mais relevante essa estratégia, diz Gustavo Campana, diretor médico da Dasa.

Com mais de 15 milhões de casos confirmados até meados de maio de 2021, estratégias de rastreio são imperativas para o país entender os números gerais da pandemia e como ela se propaga.

Os dados sobre testagem são retirados de diferentes bases, como o Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial - GAL (criado para informatizar o Sistema Nacional de Laboratórios de Saúde Pública das Redes Nacionais de Laboratórios de Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Saúde Ambiental) e a base de dados eSUS-VEM (sistema do Ministério da Saúde dedicado à notificação de casos suspeitos de Covid-19 no Brasil), e ajudam a gerir a distribuição de recursos e mesmo o planejamento da vacinação nos locais mais afetados.

Fonte: https://bigdata-covid19.icict.fiocruz.br/nota_tecnica_16.pdf

Contribuição da Dasa para a sociedade brasileira no enfrentamento da pandemia

Em abril de 2020, a Dasa, em parceria com o Ministério da Saúde, criou em Alphaville, São Paulo, o Centro de Diagnóstico Emergencial (CDE). A iniciativa social, sem custo para o paciente, engloba uma doação de processamento de até 3 milhões de exames para o diagnóstico de Covid-19, por parte da empresa. Para isso, a Dasa disponibilizou profissionais, infraestrutura e expertise para a entrega dos resultados dos testes de Covid-19. O Ministério aporta equipamentos e insumos, além de ser responsável pelo envio das amostras. Esses testes representaram 27% do total de exames do plano de testagem do Ministério da Saúde.

Dasa como rede integrada

Desde o início da pandemia, a Dasa realizou mais de
6 milhões de exames de diagnóstico de Covid-19


em suas mais de 900 unidades laboratoriais espalhadas pelo país


por meio de 59 marcas de medicina diagnóstica, hospitais e marcas B2B.


A Dasa não mediu esforços para colaborar com os avanços nas pesquisas e desenvolvimento de testes sobre o coronavírus. Aproxima ciência e tecnologia e usa seu know-how e time de especialistas para ser, mais do que nunca, a empresa de saúde que as pessoas querem e que o mundo precisa.

Seguindo o guia de diretrizes da OMS para o diagnóstico do coronavírus, validou o exame de RT-PCR, padrão-ouro para diagnóstico do vírus, em fevereiro de 2020, seguindo rígidos padrões de controle internacionais. O time de pesquisa e desenvolvimento da Dasa está mobilizado, desde então, para desenvolver e validar, de forma rápida, as melhores soluções em diagnóstico, certificados com as metodologias de padrão internacional. É responsável, dessa forma, pelo desenvolvimento de 10 testes de identificação do Sars-CoV-2.

Conheça os diferentes testes

Cruciais para entender a evolução da pandemia e realizar o diagnóstico de pacientes suspeitos e contactantes, eles apresentam variados graus de precisão, diferentes metodologias – e cada um tem uma janela ideal de tempo para sua realização.

Entenda o que é

Sensibilidade

A sensibilidade é a capacidade de o teste dar positivo em uma pessoa com a presença do vírus no organismo, ou seja, se a pessoa está verdadeiramente infectada: quanto mais alta, menos risco de falsos negativos.

&

Especificidade

A especificidade, por sua vez, é a capacidade de identificar quem não está doente: quanto mais alta, menor o risco de falso positivo.

Exames Moleculares

São exames destinados para quem está com os sintomas da doença.

RT-PCR

O que é

Da sigla em inglês para transcrição reversa seguida de reação em cadeia da polimerase, o RT-PCR é o chamado padrão ouro no diagnóstico da infecção. Esse exame identifica o material genético vírus.

É indicado do 1º ao 10º dia dos sintomas sugestivos de Covid-19. Contactantes de casos recentemente diagnosticados por teste molecular ou de antígeno. Rastreio de assintomáticos, inclusive para pré-operatório de cirurgia eletiva e viagens internacionais.

O tempo máximo para sair o resultado é de 72h.

Como é feito

Com o uso do swab, que lembra um cotonete com pontas feitas de material plástico. A coleta de secreções é feita no nariz (nasofaringe) e no palato (orofaringe).

Sensibilidade

Elevada.

RT-PCR Point of Care

O que é

Também detecta material genético do vírus. É indicado do 1º ao 10º dia dos sintomas sugestivos de Covid-19. Contactantes de casos recentemente diagnosticados por teste molecular ou de antígeno. Rastreio de assintomáticos, inclusive para pré-operatório de cirurgia eletiva e viagens internacionais. “Esse tipo de exame tem como característica um prazo mais curto para obter o resultado, por outro lado ele é pouco escalável”, comenta Gustavo Campana.

O tempo máximo para sair o resultado é de 24h.

Como é feito

Com swab de nasofaringe ou naso/orofaringe (opcional).

Sensibilidade

Elevada.

RT-LAMP Point of Care

O que é

Também pesquisa o RNA do vírus, mas este por amplificação isotérmica. Sua sensibilidade é ligeiramente inferior ao RT-PCR de nasofaringe. Indicado para ser feito do 1º ao 10º dia de início dos sintomas. Contactantes de casos recentemente diagnosticados por teste molecular ou de antígeno. A principal vantagem é a rapidez do resultado, sendo o método atual de análise mais rápida.

O tempo máximo para sair o resultado é de 24h.

Como é feito

Com swab de nasofaringe.

Sensibilidade

Elevada/moderada.

RT-PCR em saliva

O que é

Sua principal vantagem é a facilidade da coleta, o que permite sua realização de maneira recorrente ou por pessoas com restrição para coleta de nasofaringe. Sua sensibilidade é um pouco inferior ao RT-PCR de nasofaringe.

Indicado para ser feito do 1º ao 7º dia de início dos sintomas. Contactantes de casos recentemente diagnosticados por teste molecular ou de antígeno. Rastreio de assintomáticos, quando realizado de maneira recorrente (a cada 72 horas), permitindo decisão rápida de isolamento e controle de surto.

O tempo máximo para sair o resultado é de 48h.

Como é feito

Com saliva.

Sensibilidade

Moderada.

Pesquisa de Antígeno

O que é

É um teste imunológico baseado no reconhecimento do antígeno (uma parte da estrutura do vírus). Indicado para ser feito do 1º ao 7º dia de início dos sintomas. É também recurso para rastreio de contactantes. Quando realizado de maneira recorrente (a cada 72h), permite a decisão rápida de isolamento e controle de surto. Se utilizada na primeira semana de sintomas (idealmente primeiros dias), a sensibilidade alcança 90%.

Sua principal vantagem é apresentar resultados rapidamente, por um custo mais baixo.

O tempo máximo para sair o resultado é de 6h.

Como é feito

Com swab de nasofaringe, pela metodologia imunocromatografia ou imunoensaio fluorescente.

Sensibilidade

Moderada.

Sorologias

São ensaios imunológicos, realizados em amostras de sangue, que pesquisam a presença de anticorpos
produzidos contra o vírus. Indicados para diagnosticar doença prévia ou saber se houve contato com o vírus.
Um resultado negativo não exclui a possibilidade de doença. Existem diversas modalidades de sorologias
disponíveis atualmente.

Anticorpos totais

O que é

Feito a partir do 14º dia de início dos sintomas ou se há suspeita de ter tido contado com o vírus há mais de 14 dias.

O resultado sai entre 24h e 48h

Como é feito

Amostra de sangue, metodologia eletroquimioluminescência.

Sensibilidade/
Especificidade

95% (> 21 dias)/ 100% (>21 dias)

Sorológico anticorpos neutralizantes

O que é

Indicado para ser feito a partir do 14º dia de início dos sintomas ou se há suspeita de que tenha tido contato com o vírus há mais de 14 dias. “O exame detecta a proporção de anticorpos capazes de bloquear a ligação da proteína do vírus às células”, explica Campana.

O resultado sai em 5 dias.

Se pode ser usado para checar a eficácia das vacinas contra Covid-19?

Não existe a indicação de fazer nenhum tipo de sorologia depois da vacinação. Isso porque, mesmo com resultado positivo, não existe estudo demonstrando acima de que nível de anticorpos neutralizantes o indivíduo está realmente protegido.

Fonte: https://dasa.com.br/exames-covid-sorologia-pcr

Como é feito

Amostra de sangue, metodologia ELISA.

Sensibilidade/
Especificidade

100% (> 21 dias)/ 100% (> 21 dias)

Sorologia IgG

O que é

Indicado para ser feito a partir do 14º dia de início dos sintomas ou se há suspeita de que tenha tido contato com o vírus há mais de 14 dias.

O resultado sai entre 24h e 48h.

Como é feito

Amostra de sangue, metodologia quimioluminescência.

Sensibilidade/
Especificidade

96% (> 21 dias)/100% (> 21 dias)

Dasa cria maior banco genômico de SARS-CoV-2 do Brasil para combate à Covid-19

Projeto de vigilância genômica vai sequenciar 30 mil genomas completos do vírus no país, seis vezes mais do que foi feito desde o início da pandemia, e acompanhar sua evolução em tempo real

Para reforçar seu compromisso com a pesquisa e ciência brasileira a Dasa lançou um projeto de vigilância genômica para acompanhar a evolução do SARS-CoV-2 em tempo real no país. O Genov, projeto científico de vigilância por sequenciamento amostral do SARS-CoV-2 no Brasil, vai sequenciar 30 mil genomas completos do coronavírus em até 12 meses (3 mil amostras/mês), e tem como objetivo acompanhar e conhecer a evolução genética do vírus, principalmente nesse momento de avanço da P.1 no país.

Serão investidos R$ 4,8 milhões no desenvolvimento do projeto. O primeiro boletim com os resultados iniciais de vigilância genômica da Dasa será divulgado no próximo mês.  A vigilância genômica, junto com o reforço das medidas não farmacológicas (distanciamento e isolamento social, uso de máscara e higienização das mãos) e da oferta de vacinas em larga escala, compõe o tripé da prevenção da Covid-19 e é mais uma contribuição da Dasa para a sociedade civil e científica.

Estamos diante de uma poderosa ferramenta no combate à Covid-19, o que impacta diretamente no controle da crise sanitária que estamos vivendo mundialmente. O sequenciamento sistemático e de amostra representativa dos novos casos do coronavírus impulsiona de forma significativa a vigilância epidemiológica genômica do SARS-CoV-2 no país e contribui para o avanço do conhecimento sobre o vírus”, explica Gustavo Campana.

Segundo o especialista, os dados sequenciados gerados pela Dasa dentro desse projeto poderão colaborar com a sociedade em diferentes frentes, como na geração de informações relevantes ao desenvolvimento de vacinas para melhorar a performance dos imunizantes no combate às novas variantes do coronavírus ou ainda com a promoção de políticas públicas.

O sequenciamento sistemático e de amostra representativa dos novos casos do SARS-CoV-2 permite acompanhar com segurança e agilidade a evolução do vírus em tempo real e vai gerar informações de foco social sobre a prevalência de variantes, dados precoces sobre o aparecimento e impacto de novas variantes de interesse (VOIs) e de preocupação (VOCs) sobre a doença e seu impacto na gravidade do quadro clínico, além de colaborar com a antecipação de medidas efetivas de combate, como isolamento e planos de vacinação, por exemplo.

Os resultados serão divulgados mensalmente no GISAID, banco de dados científico global que fornece acesso aberto a dados genômicos de vírus influenza e coronavírus responsáveis pela pandemia da Covid-19.

Todos os dados sequenciados gerados pela Dasa serão de domínio público imediatamente, sem privilégio de tempo. Essa agilidade e transparência na gestão, no processamento e na análise das amostras e geração de dados, contribuirão, sem dúvida, para um melhor acompanhamento da pandemia. Estamos colocando nossos recursos humanos, técnicos, operacionais e até nossa estrutura física de diagnóstico genômico em São Paulo para viabilizar o projeto e torná-lo um marco para a ciência brasileira e em prol da nossa sociedade”, prevê o virologista da Dasa, idealizador e pesquisador principal do projeto Genov, José Eduardo Levi. Ele reforça ainda que a iniciativa conta com o aval do Comitê de Ética, afiliado à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep).

O teste das variantes

Com a duração da pandemia e, portanto, do tempo de vírus circulando pelo mundo, os cientistas já previam o surgimento de mutações do Sars-Cov-2. O aparecimento de novas linhagens levanta o temor de que sejam capazes de escapar da imunidade, seja ela adquirida por ter tido a doença ou por meio das vacinas.

O teste molecular que detecta as cinco variantes já descritas no Brasil foi lançado pela Dasa e disponibilizado em laboratórios da rede. Pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 podem descobrir se contraíram uma das 5 variantes identificadas pelo teste. A informação é essencial para vigilância epidemiológica da doença e controle da pandemia.

O teste não é utilizado para diagnóstico. Ele é muito importante para entender o comportamento das mutações, as cepas mais prevalentes nas diferentes regiões do país. Hoje, sabemos que, no Brasil, a variante do Reino Unido não se disseminou tanto. A prevalência maior por aqui é a brasileira P.1, destaca Gustavo Campana.

Vale ressaltar que identificar a cepa responsável pela infecção não altera a conduta clínica em relação aos pacientes. Até porque, embora haja hipóteses de que a variante P.1 possa levar a piores desfechos, nenhum estudo por enquanto confirmou que ela, de fato, acarrete mais complicações, esclarece.

Como é feito Com swab de nasofaringe.

A Dasa foi a primeira a identificar a variante inglesa (B.1.1.7) do coronavírus no país.
Em 31 de dezembro de 2020, confirmou os 2 primeiros casos da variante do Reino Unido (B.1.1.7) no Brasil

Fonte: https://dasa.com.br/dasa-detecta-amostras-de-variantes-do-coronavirus-no-brasil/

As variantes conhecidas
até agora

B.1.1.7

Origem: Reino Unido

é mais transmissível e
cerca de 60% mais letal.

B.1.351

Origem: África do Sul

está relacionada a
aumentos de casos
de reinfecção e
transmissibilidade

e à redução de
eficácia da vacina
Astrazeneca/Oxford.

P.1

Origem: Brasil

com origem no estado
do Amazonas, é mais
transmissível
,
associada a quadros
mais graves
e a reinfecções.

P.2 e N.9

Origem: Brasil

adquiriu capacidade de
escape de resposta
imunológica

B.1.617

Origem: Índia

foi detectada no Brasil
no dia 20 de maio de
2021 e é classificada pela
OMS como variante de
preocupação.

As variantes de preocupação (VOC) e de interesse (VOI) circulantes no Brasil podem trazer maior transmissibilidade, com impacto na maior gravidade de casos (em esclarecimento por estudos científicos) e impacto na eficácia das vacinas.

A importância da Vacina da gripe
no contexto da pandemia

A campanha para vacinação contra gripe, que entra em ação todo ano pelo Programa Nacional de Imunização, ganhou ainda mais importância no panorama da Covid-19. .

A vacina é o meio mais eficaz de prevenção de doenças infecciosas. A imunização contra a gripe é anual porque, assim como vem acontecendo com a Covid-19, o vírus influenza também sofre mutações. Por isso, a vacina sofre adequações para agir contra as novas cepas”, diz Campana.

Hoje, a imunização contra a gripe é ainda mais importante. Em um momento de pandemia, com a saturação das estruturas hospitalares em todos o país, é preciso evitar as internações acarretadas por complicações da gripe”, alerta Gustavo Campana.

Esse imunizante, claro, não oferece nenhuma proteção contra o vírus da Covid-19, mas é um recurso para agilizar o diagnóstico de coronavírus. Isso porque, como os sintomas das duas doenças são similares, se a pessoa atendida relata ter sido imunizada contra gripe, as equipes de saúde podem descartar essa doença e focar na investigação da Covid-19.

Quem tomou o imunizante contra Covid-19 deve esperar um intervalo de 14 dias para receber a dose contra a gripe”, orienta Gustavo Campana.