Equipamentos como alarmes e câmeras de monitoramento são ferramentas importantes para garantir a proteção de residências e empreendimentos comerciais contra roubos
Segurança é um fator essencial para a qualidade de vida. No Brasil, essa é uma questão ainda mais relevante, já que os números sobre violência costumam assustar em todo o País. Somente no Estado de São Paulo, por exemplo, entre 2014 e 2018 foram registradas 12 mil ocorrências de furtos e roubos em casas e condomínios.
Para fugir desses incidentes e garantir a tranquilidade de moradores e funcionários, além dos bens materiais, é preciso investir cada vez mais em soluções de prevenção. É aí que entram em cena os sistemas de segurança, que podem contar com equipamentos de iluminação, sensores de presença, câmeras de monitoramentos e alarmes sonoros.
Esse tipo de equipamento vem se provando muito eficiente contra roubos e invasões. Tanto que são recomendados em uma cartilha elaborada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) chamada Manual de Autoproteção do Cidadão.
Um estudo conduzido pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, que entrevistou mais de 400 pessoas presas por assaltos, mostra a capacidade dos sistemas de segurança para inibir ações criminosas
A pesquisa revela que mais de 80% dos assaltantes tentam avaliar previamente se a propriedade apresenta alarmes. Em caso positivo, a maioria deles acaba desistindo e procurando um alvo mais fácil. Apenas 13% dos entrevistados segue com o plano mesmo quando a casa ou o prédio comercial tem equipamentos de segurança.
Já as estatísticas levantadas pela Associação Brasileira de Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE) indicam que, a cada 100 tentativas de roubos em ambientes monitorados, 94% fracassam.
Para ter um conjunto de medidas de segurança que seja realmente apropriado é preciso, primeiro, avaliar a situação de cada local. Afinal, as demandas e os riscos são diferentes e variam de acordo com as necessidades da propriedade.
“Para cada local existe uma solução mais indicada. Existem fatores, como arquitetura, localização, o que queremos proteger e nível de atratividade para o crime, que determinam o que e como cada equipamento deve ser empregado”, explica Ricardo Bacci, especialista de soluções em serviços e sistemas de segurança eletrônica.
Uma casa de rua ou um condomínio, por exemplo, pedem cercas elétricas, alarmes, câmeras, portões de garagem com alta velocidade de abertura e fechamento e biometria na entrada de pedestres. “No comércio, temos que destacar os furtos, especialmente de itens pequenos e de alto valor. Esses espaços exigem equipamentos de monitoramento específicos para evitar perdas e prejuízos.”
Por isso, ainda que as tecnologias disponíveis no mercado atualmente ajudem a coibir furtos e roubos, é preciso investir também em estratégia. “As tecnologias, quando usadas em conjunto e dentro de um projeto, são muito eficientes na detecção de ocorrências. Mas precisa haver um plano de resposta. Quem vai receber e monitorar os alertas? Como será a reposta para cada incidente? Cada pessoa no local conhece o seu papel? Tudo isso é importante para inibir os criminosos”, detalha Ricardo.
A diretora de marketing da Verisure, Mariana Maaze, concorda. “As câmeras de segurança permitem vigiar a propriedade, mas é importante contar com uma equipe profissional que, durante um incidente, pode adotar o procedimento adequado de aviso à polícia com eficiência e agilidade. Para isso, existe o sistema de alarme monitorado 24 horas por dia.”
Para chegar nesse resultado, Ricardo recomenda a busca por empresas que oferecem projetos estruturados e profissionais atualizados. “Experiência teórica e prática de operações de segurança, análise de riscos e projetos completos são pontos-chave para a realização do planejamento de segurança dos empreendimentos. Com isso, você pode se sentir muito mais seguro e tranquilo, seja em casa ou na sua empresa”, conclui.