Boas práticas

19 de julho de 2016

A revolução dos aplicativos nas empresas

Uma pesquisa da Accenture mostrou que 54% das equipes de TI do mundo que apresentam melhor desempenho já implementaram lojas de aplicativos corporativos. A adoção dessa tecnologia muda a forma como as empresas operam e crescem. Os aplicativos deixaram de ter funções de apoio e tornaram-se direcionadores de estratégias e de diferenciação competitiva, que podem permitir serviços totalmente inéditos para mercados novos ou existentes.

“Esses softwares, projetados de acordo com as necessidades de cada negócio, substituem papéis, computadores e outros sistemas operacionais, com o objetivo de dar maior agilidade e eficiência às empresas”, diz Vinícius Fontes, gerente sênior da Accenture Digital. Segundo o executivo, o uso dessa tecnologia é fundamental à inovação, pois redefine todos os setores da empresa: representa o acesso a novos serviços e fontes de receita, melhora o serviço oferecido aos clientes e favorece a expansão para outros mercados.

Desafio tecnológico e cultural

O relatório “O futuro dos aplicativos”, da Accenture, descreve o exemplo da Ford Motors Company, que trabalha para deixar de ser apenas uma fabricante de hardware e tornar-se também uma fornecedora de serviços movidos a softwares, que melhoram a segurança do consumidor e aumentam a eficiência do transporte. “As empresas precisam desenvolver aplicativos que mudem a vida de quem irá usá-los, sejam funcionários, clientes ou consumidores. São as pessoas que irão determinar o sucesso dessa tecnologia”, afirma Fontes. “Hoje em dia, praticamente ninguém liga para chamar um táxi; a incorporação dessas novidades foi natural, porque facilitou a vida das pessoas. A lógica nas empresas deve ser a mesma.”

O estudo da Accenture também prevê que todas as companhias serão pressionadas a adotar o uso de softwares, passarão a considerar o potencial que eles trazem e, finalmente, irão se reinventar. Para serem bem-sucedidas, precisam mudar sua cultura e a forma como projetam, desenvolvem e usam seus softwares, segundo Fontes. Ele diz que, em primeiro lugar, as corporações devem incluir as pessoas que serão beneficiadas pelos aplicativos no processo de desenvolvimento. Também serão necessárias alterações na operação de TI, na colaboração entre as áreas de tecnologia e de negócios, e na forma como as corporações treinam seus líderes e administram as mudanças culturais.

Além disso, é fundamental que evoluam na questão da velocidade de atualização da tecnologia, um dos principais problemas, segundo o executivo da Accenture. “Ninguém vai esperar por dois anos uma modificação num aplicativo. As pessoas querem seus problemas resolvidos rapidamente”, diz. Outra questão fundamental para a qual ele chama a atenção é a segurança dos dados. “É preciso confiar na solução tecnológica para usá-la”, conclui.

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