Falta de ar, tosse persistente, escarro com sangue, dor no peito, rouquidão, perda de peso e de apetite, pneumonia recorrente ou bronquite e sensação de fraqueza ou cansaço. Esses são os sintomas do câncer de pulmão, o segundo mais comum em homens e mulheres no Brasil e, desde 1985, o primeiro no mundo em incidência e mortalidade¹.

 

De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer, o INCA, cerca de 13% dos novos casos de câncer são de pulmão. Para 2020, a entidade estima 30.200 novos casos, sendo 17.760 homens e 12.440 mulheres. Já a última estimativa mundial apontou a incidência de 1,8 milhão de casos novos, sendo 1,24 milhão em homens e 583 mil em mulheres¹.

 

Infelizmente, os sinais da doença, geralmente, aparecem quando o quadro já está avançado, por isso é importante procurar um médico especialista diante de qualquer desconfiança.

 

O cigarro, o que inclui também o fumo passivo, é o maior fator de risco da doença, sendo responsável por cerca de 85% dos casos que são conhecidos pelos especialistas como câncer de pulmão de células não pequenas¹. “O restante não está diretamente ligado ao fumo e costuma estar relacionado a uma alteração molecular, que faz com que o tumor tenha seu próprio código genético”, afirma a oncologista Ana Gelatti, vice-presidente do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT).

 

Esse tipo específico atinge aproximadamente 40 mil pessoas anualmente no mundo² e 570 no Brasil³. Além do raio-x, da tomografia, da biopsia, da broncoscopia – uma endoscopia respiratória -, a genética e a biologia molecular também devem entrar em cena para identificar genes e proteínas produzidos pelo tumor, os chamados marcadores tumorais⁴.

 

Tratamento personalizado

 

O combate ao tumor pode envolver cirurgia, imunoterapia, terapia-alvo, radioterapia e quimioterapia e o médico é o responsável por avaliar caso a caso¹. A possibilidade de descobrir exatamente qual é o tipo da doença em questão ajuda a tratá-la de forma mais individual, melhorando a qualidade de vida e aumentando a sobrevida do paciente. “Há 15 anos, um paciente com metástase tinha expectativa de vida de cerca de 6 meses, atualmente ela pode chegar a 10 anos”, diz Ana.

 

Apesar de todos os avanços no diagnóstico e no tratamento do câncer de pulmão ocorridos nas últimas décadas, ele continua sendo um desafio para os especialistas, já que costuma apresentar sintomas quando o quadro está evoluído e, especialmente por essa razão, tem uma mortalidade tão alta.

 

Referências bibliográficas:

 

1- Instituto Nacional do Câncer (INCA) [Internet] Tipos de Câncer, https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-pulmao. Acesso em 21 de janeiro de 2020
2- Lung Cancer Foundation of America, https://lcfamerica.org. Acesso em 03 dezembro de 2019
3- Shaw A, et al. ASCO 2017
4- Minha Vida [Internet] Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas. Disponível em: https://www.minhavida.com.br/saude/temas/cancer-de-pulmao-de-celulas-nao-pequenas.. Acesso em: 03 de março de 2020.

 

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