A cachaça foi tema de um encontro entre empresários, associações, agentes do governo e amantes da bebida em São Paulo, no dia 20. Especialistas debateram o potencial do destilado como vetor de crescimento da economia no evento “Cachaça: Símbolo Nacional”. Carlos Lima, diretor executivo do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), afirmou na abertura do encontro que, apesar de sua importância histórica e cultural, o destilado ainda não é reconhecido pelo brasileiro como um orgulho nacional, ao contrário do que fazem outros povos com sua bebida de origem. “Queremos repetir no Brasil o modelo que o México aplicou para a tequila e a Escócia, para o scotch whisky”, disse o anfitrião.

Tributação excessiva
No primeiro painel, “Tributação e Informalidade no Setor da Cachaça”, os impostos incidentes sobre a cachaça foram apontados como um dos principais obstáculos para o crescimento do setor. João Eloi Olenike, presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), esclareceu que a carga tributária sobre a cachaça é de 81,87%, fazendo do destilado um dos itens mais tributados do País.

Cristiano Lamego, presidente executivo do Ibrac e superintendente executivo do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (SindBebidas MG), alertou para a importância de rever os tributos do setor. Lamego afirmou que a inclusão dos micro e pequenos produtores no regime tributário do Simples Nacional, em janeiro deste ano, beneficiou o setor. No entanto, o segmento também é formado por empresários de médio e grande porte, que estão sofrendo com a mudança no cálculo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), adotada em 2015. “A cachaça precisa ter a carga tributária condizente com sua importância”, disse.

Os altos impostos contribuem para a informalidade. De acordo com dados preliminares do Censo Agropecuário 2017, existem mais de 11 mil produtores de aguardente-de-cana (o que inclui a cachaça) no País. Porém, somente 1,5 mil são registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Alexsandra Machado, presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Cachaça, defendeu que a iniciativa privada trabalhe em conjunto com o governo no combate à clandestinidade.

Promoção da cachaça
No segundo painel, “Importância da Promoção e Proteção da Cachaça no Brasil e no Mundo”, foram discutidas ações de divulgação do destilado. “A cachaça é preciosa, por ser genuinamente brasileira. Estamos no caminho certo para o reconhecimento da sua qualidade. Gostaria de parabenizar o setor por essa iniciativa, mostrando organização e coesão de todos os envolvidos”, opinou Eduardo Caldas, gestor de projetos da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).

O cachacier Mauricio Maia, mediador do evento, perguntou a Christyanne Kasper, representante do MAPA, como o ministério pode impulsionar o líquido internacionalmente. “O governo promove missões para prospectar novos mercados e quebrar barreiras de negócios, além de organizar receptivos para organizações estrangeiras e importadoras”, disse Kasper.

O crescimento da cachaça no exterior depende também da organização do setor no mercado interno, na opinião do Vicente Bastos Ribeiro, produtor da Fazenda Soledade, em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. “Os consumidores precisam ser alertados de que a bebida produzida de modo irregular, à venda até em bares de Ipanema, pode estar contaminada”, afirmou.

O evento terminou com a leitura do Manifesto da Cachaça, um documento elaborado pelo Ibrac com iniciativas necessárias para alavancar o segmento (veja ao final da matéria).

 

Carlos Lima, dá as boas vindas na abertura do evento

“O brasileiro precisa ter orgulho da sua bebida”

Para Carlos Lima, diretor executivo do Ibrac, o fortalecimento do mercado passa pelo reconhecimento de que a aguardente tem tanta qualidade quanto qualquer outro destilado

Um dos desafios para o crescimento é o preconceito do brasileiro contra a cachaça. Como mudar isso?
Todos os principais mercados internacionais têm orgulho das suas bebidas. A cachaça existe praticamente desde o descobrimento do Brasil. É importante que a gente reconheça a sua importância como símbolo do País para quebrar o preconceito que ainda existe por trás da bebida. O brasileiro precisa ter orgulho da sua bebida tradicional e saber que, hoje, a cachaça não perde em qualidade para nenhum destilado do mundo. Na mesa do bar e do restaurante, a gente briga de igual para igual com qualquer outro destilado.

Como você vê o mercado da cachaça hoje no Brasil?
Apesar de todo o movimento positivo dos últimos anos, a categoria tem se mantido estagnada por vários fatores. O maior empecilho é a carga tributária elevada. A inclusão dos pequenos e micro produtores no regime do Simples Nacional foi um avanço que beneficiou mais de 500 empresas, e esse número pode crescer ainda mais. No entanto, o grande volume de produção vem das médias e grandes empresas, que não são beneficiadas pelo sistema simplificado de tributação. Dificilmente o setor crescerá sem a revisão da carga tributária.

Por que não há um padrão de qualidade na cachaça?
A cachaça é regulamentada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com instruções normativas e decretos com padrões de identidade e qualidade que precisam ser seguidos pelos produtores. No entanto, muitos produtores clandestinos não seguem as regras. Não podemos encarar a padronização como algo que impede a diferenciação entre as bebidas. A legislação brasileira permite que os produtores utilizem madeiras e práticas variadas para diferenciar seus produtos.

Falta união no mercado?
A gente já virou essa página. O Ibrac lutou por muito tempo pela união do setor. Mas é sempre importante reforçar a importância do trabalho conjunto. A tequila e o scotch whisky só se alcançaram a força que têm porque os setores se uniram. Eu vejo também a importância das parcerias público-privadas. O governo brasileiro precisa vestir a camisa da cachaça e atuar junto com os demais atores do segmento.

Como a cachaça é vista no mercado externo?
No exterior, ela é reconhecida como um produto de qualidade. Durante anos, a Alemanha, um dos principais mercados de destilados do mundo, ocupou o primeiro lugar de destino das nossas exportações. Os Estados Unidos, que são os maiores consumidores de bebidas alcoólicas fora da União Europeia, também estão despontando no consumo da cachaça. O trabalho de valorização da cachaça se dá de fora para dentro. Quando a caipirinha começou a se tornar um drinque famoso internacionalmente, o brasileiro passou a perceber a importância da sua bebida.

Apenas 1% da produção de cachaça é exportada. Qual é o potencial de crescimento no mercado externo?
No ano passado, 15 milhões de dólares foram exportados em cachaça. Se olharmos o quanto o mundo negociou em bebidas destiladas de cana-de-açúcar, no qual encaixamos a cachaça, esse número é superior a 1,5 bilhão de dólares! No caso da tequila, que tem o mesmo público consumidor, ela rendeu ao México no ano passado mais de 1 bilhão de dólares de receita. Isso mostra o potencial de crescimento da categoria no mercado internacional.

O consumidor brasileiro pode ajudar no fortalecimento do mercado da cachaça?
Sim, o consumidor tem um papel fundamental na consolidação da categoria. O mercado clandestino e informal, um dos grandes gargalos do setor, só existe porque tem gente que consome esse produto. Nossa principal orientação ao consumidor é só adquirir produtos registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Por mais bonita, entre aspas, que seja a história contada sobre cachaça produzida de maneira ilegal ou irregular, a única garantia de qualidade daquele produto é o registro no Mapa.

*Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac)
**Conselho Regulatório da Tequila

Confira a opinião dos candidatos à Presidência da República ou seus representantes, ordenados de acordo com a pesquisa Ibope do dia 26  de setembro.

Campanha Bolsonaro (PSL)
França com conhaque, Reino Unido com whisky ou gin, EUA com bourbon, México com tequila, etc. São vários os países que protegem, incentivam, estimulam e prestigiam seus destilados como parte de sua herança cultural. Conhaque, whisky, Bourbon, tequila eram bebidas “populares” e desprestigiadas, que deixaram de ser baratas e conseguiram agregar enorme valor ao produto quando explicitaram seu peso cultural, associando seu consumo a imagem do país. A bebida deixa de ser um mero produto, um meio de consumo, e se transforma em uma experiência a ser vivida pelas pessoas. Os consumidores deixam de beber e passam a degustar. Isso sofistica o produto, gera oportunidades, riqueza e empregos!

Nós brasileiros sabemos fazer isso! Veja o caso das Sandálias Havaianas, que deixaram de ser um produto inferior para entrar na alma do brasileiro. A linha popular das sandálias, utilizadas agora sem preconceito, é vendida ao lado de exemplares “luxuosos”. Qual o custo marginal de produção de uma sandália? Por quanto elas são vendidas no Brasil? E no exterior? Todos ganham. O consumidor faz isso voluntariamente. A segmentação não expulsa os consumidores da base da pirâmide, classes C e D. O produtor agrega mark-up nos segmentos A e B. Os mercados externos se abrem. O resultado foi a geração de riqueza, empregos sofisticados em sales, marketing, design, distribuição e logística, mais empregos na linha de produção, enfim…

Não é só na cachaça que nós brasileiros desperdiçamos nosso potencial.

Café ou chocolate são produzidos no Brasil, porém, o grosso dos ganhos mundiais fica em países europeus. As marcas, a experiência, a sofisticação não existem sem a “origem” europeia dos produtos.

Tabaco! As folhas da variedade Mata Fina, produzidas apenas na Bahia, são fundamentais para o blend de marcas internacionais famosas de charutos. Há marcas locais exportadas e disputadas na Alemanha e Áustria, porém, nada se faz para “sofisticar” a experiência de fumar um charuto brasileiro. Todavia, os “intelectuais de esquerda” e os líderes do PT adoram um bom charuto cubano…

O pior é que o Brasil não é um país desconhecido ou com imagem internacional negativa. Nosso soft power é excelente. A associação de tais produtos ao Brasil seria muito positiva. Caso fossem produtos como relógios ou televisões, a tarefa seria mais árdua. Porém, é até difícil entender como estamos nessa situação. Mas temos a resposta: o Estado, o Governo, a burocracia e a passividade com a qual aceitamos que nosso destino deve ser traçado pelos “sábios” da esquerda de dominaram Brasília.

Um dos lemas de Jair Bolsonaro é mais Brasil e menos Brasília.

Nesse sentido entra o princípio da autorregulação. Quem mais entende de cachaça? Quem produz e bebe cachaça! Não um burocrata de Brasília. As normas, os procedimentos e mesmo a fiscalização deve ser feita por entidades privadas, constituídas voluntariamente pela cadeia produtiva (quem produz cachaça!), fazendo prevalecer as melhores práticas, de forma justa, equitativa, pautadas no mercado livre e em padrões éticos nas operações de seus associados.

A autorregulação já existe há quase duas décadas no Brasil. Funciona muito bem para seus associados. Porém, está restrita ao Mercado Financeiro! Queremos expandir tal princípio de atuação para vários outros setores da economia brasileira. A produção de cachaça seria um dos primeiros.

Já houve uma exposição de produtores de tabaco para cigarros, produto muito mais danoso e sem o potencial de agregação de valor que a cachaça tem. Foi exposto que a elevada taxação atual é ineficiente. Gera contrabando, reduz a arrecadação total do Governo Brasileiro e o consumidor final tem um produto sem controle e muito mais prejudicial à saúde. Também foi sinalizado que, constituída uma associação e legitimados os interlocutores do segmento, tudo de forma voluntária (sem impostos, taxas obrigatórias de adesão, etc), poderiam surgir propostas como a redução da taxação proporcional do produto, desde que fosse garantida uma arrecadação nacional mínima.

Atualmente, o Governo pouco faz pela cadeia produtiva da cachaça. Quando o Estado aparece é para taxar, regular e atrapalhar. Muitas vezes, infelizmente, quando o fiscal aparece é para destruir ou criar problemas. A autorregulação, sendo eficiente, controlaria os maus produtores, primeiro orientando-os a mudar de postura e, no caso de recorrência, chamando as autoridades. O Estado deixa de interferir no dia a dia das pessoas. Entraria somente nos casos de atividades evidentemente criminosas, quando acionadas pela autorregulação, ou no caso da associação funcionar de forma indevida (fraude, cartel, conluio, etc). O Estado precisa parar de atrapalhar setores competitivos, pessoas honestas e trabalhadoras.

Assim, nosso convite é que o setor, de forma organizada, formal e representativa faça uma proposta para baixar a atual taxação de 80% sobre os produtores formais, porém, sem reduzir a atual arrecadação total. Parece razoável que há espaço para redução da atual informalidade/clandestinidade, próxima de 85% dos 11 mil produtores, mediante uma redução na taxação do produto. Os bons empresários precisam se unir, através da autorregulação, e apresentar uma proposta/compromisso. O atual quadro beneficia os maus empresários, prejudica os corretos e gera enormes riscos ao consumidor. Concorrência sim, sempre, porém não pode ser desleal.

Importante destacar que a autorregulação é liberdade, porém, ela traz responsabilidade. Quem vai resolver os problemas? Quem vai lutar pelas coisas corretas? Identificar produtores ou funcionários públicos desonestos? Defender o futuro do setor? Serão os bons produtores. O Estado recua para que os brasileiros avancem, cresçam e prosperem.

Quanto a agregar valor ao produto, não precisamos inventar a roda. Basta ver os inúmeros casos de sucesso no exterior (México, França, Reino Unido, etc) adaptar e utilizar a criatividade brasileira para o bem (Havaianas). Vamos nos livrar de preconceitos contra a cachaça, sempre com responsabilidade. Políticos de esquerda defendem a liberação da maconha, criaram a bolsa crack (um salario mínimo para viciados), enquanto atacam setores legítimos como o da produção de cachaça. No Governo de Jair Bolsonaro o Estado não será um inimigo, um achacador ou um fomentador de ódio. No Governo de Jair Bolsonaro o Estado será um aliado dos brasileiros que querem trabalhar e prosperar”

 

Campanha Haddad Presidente – Coligação O Povo Feliz de Novo:
“Além de a cachaça ser reconhecida como produto de origem exclusivamente brasileira por países como Estados Unidos, México e Colômbia, seu setor gera mais de 600 mil empregos diretos e indiretos no Brasil. Os resultados valorizam o produto nacional que, só em 2017, faturou R$ 10 bilhões e exportou para mais de 60 países.”
 

Frase de Nelson Marconi, coordenador do Plano de Governo de Ciro Gomes, candidato à presidência pelo PDT:
“Símbolo cultural, a cachaça brasileira é internacionalmente reconhecida e sua indústria e mercado empregam cada vez mais pessoas, principalmente no interior do Brasil”.
 

Ana Amélia, candidata do PP à vice-presidência na chapa de Geraldo Alckmin:
“Mesmo com as limitações do atual sistema tributário nacional, que dificulta, muitas vezes, a atuação dos pequenos e médios negócios, o setor da cachaça, patrimônio histórico e cultural do Brasil, avança com inovação, profissionalização e aumento da qualidade do produto. Com um faturamento superior a 10 bilhões de reais no ano passado e crescentes exportações para mais de 60 países, esse setor, baseado na cana-de-açúcar, importante insumo do Agro brasileiro, segue agregando receitas ao país e movimentando a economia. O crescimento deve-se também à modernização de marcos legais que influenciam o setor. No Senado, atuei junto ao governo federal e votei favoravelmente à redução do IPI na produção artesanal de cachaças, microcervejarias e vinícolas familiares por acreditar que uma menor carga tributária aumenta a produção, o emprego e a renda. A famosa “caipirinha, por exemplo, ganhou o mundo graças ao empenho e dedicação de expressivo número de produtores artesanais. É, portanto, um segmento, com enorme potencial, que precisa ser apoiado e incentivado, em todas as dimensões.”
 

Christian Lohbauer, candidato à vice-presidência na chapa de João Amoêdo pelo Partido Novo:
“A cachaça é um produto 100% nacional, produzido em larga escala para consumo interno e e exportado por grandes empresas e pequenos alambiques do interior do Brasil. Portanto, além de valor cultural, tem relevância econômica para o país.” 

Álvaro Dias, candidato à presidência pelo Podemos:
“A cachaça é um produto tradicional cuja produção deve ser incentivada e aprimorada, especialmente a produção artesanal, que funciona também como fonte de renda para pequenos e médios produtores rurais.”

Germano Rigotto, candidato à vice-presidência na chapa de Henrique Meirelles pelo MDB:
“A cachaça é o único destilado genuinamente nacional e, por isso, tem um grande potencial de, além de crescer no mercado interno, avançar muito mais nas exportações, já que apenas 1% do volume produzido é exportado. Os nossos alambiques já estão gerando muitos empregos e poderão gerar muito mais. Aquilo que a tequila se tornou para o México, um produto importante na pauta de exportações do país, a cachaça pode vir a ser para o Brasil.” 

Guilherme Boulos, candidato à presidência pelo PSOL:
“A cachaça tem grande importância econômica e social para o Brasil. Nosso programa de governo prevê incentivar micro e pequenos empresários de todo o país (perfil que representa quase a totalidade da força produtiva da cachaça) com acesso a linhas populares de crédito público, sem burocracia. O mercado da bebida, que hoje tem a capacidade de gerar 600 mil empregos diretos e indiretos, pode ter condições de criar ainda mais vagas de trabalho e desempenhar maior produtividade. Além disso, a cachaça ainda é um produto pouco explorado na carta de exportações. Medidas para impulsioná-la no mercado internacional devem ser desenvolvidas em conjunto com os fabricantes, consolidando a bebida como um destilado genuinamente brasileiro e de grande reconhecimento mundial.”

João Goulart Filho, candidato à presidência pelo PPL:
“A fabricação da cachaça faz parte da cultura nacional. É uma bebida que vem desde os tempos do Brasil Colônia [1530 a 1822]. Ela chegou a ser proibida pelos colonizadores, mas resistiu e se desenvolveu. A atual ampliação do mercado para o produto, principalmente, para a produção artesanal de alta qualidade, é muito bem-vinda.”

José Maria Eymael, candidato à presidência pela Democracia Cristã:
“Com uma crescente demanda no mercado internacional, além de ser o destilado mais consumido em todo país, a cachaça brasileira é um traço cultural do nosso país. Segundo dados recentes do Ibrac, Instituto Brasileiro de Cachaça, as exportações de destilado cresceram 4,62% em valor e 7,87% em volume, em 2016, ante 2015. No ano passado, o Brasil exportou 8,38 milhões de litros para cerca de 54 países, gerando receita de US$ 13,94 milhões – como publicado no jornal Estado de Minas de 04/09. Mas é preciso muita consciência na hora de se consumir qualquer bebida alcoólica, pois tudo em excesso é prejudicial.”

A candidata Marina Silva, da Rede, não quis se pronunciar.
As perguntas foram feitas por email, telefone ou entrevistas presenciais.

 Confira abaixo o Manifesto da Cachaça