Dona de loja de presentes desafia rotina pelo sonho de empreender

Jennifer Schulze, de 25 anos, concilia trabalho formal com dia a dia de empreendedora

Não poderia ser de outra maneira que a dona da loja Berenice Criativa, em Frederico Westphalen (RS), se refere ao empreendimento: “Bere”. Afinal, um apelido carinhoso combina com um lugar onde se vende afeto. Ali, são oferecidas centenas de opções de presentes, dispostos em prateleiras e mostruários pela proprietária Jennifer Schulze, de 25 anos. Mas não são itens convencionais. Quando resolveu empreender, Jennifer decidiu que venderia objetos conhecidos no mercado como “presentes criativos”.

“Aqui na cidade existem lojas de presentes, mas não do tipo ‘criativos’. São objetos divertidos, camisetas, itens de decoração. Abrir o empreendimento foi desafiador.”
Jennifer Schulze

“Aqui na cidade existem lojas de presentes, mas não desse tipo. Foi aí que decidi abrir o empreendimento. São presentes mais descolados, digamos assim. Objetos divertidos, camisetas, itens de decoração”, explica a empreendedora. Desde outubro do ano passado, ela planeja o negócio, que aberto oficialmente dois meses depois, em dezembro. Jennifer nunca havia empreendido, e o primeiro ano foi de desafios.

A vontade de construir um projeto profissional foi o impulso que levou Jennifer a abrir uma empresa. Trabalhava em um banco, onde ainda cumpre jornada para equilibrar as contas, e tinha uma reserva de dinheiro guardada. Queria abrir uma franquia no mesmo ramo, mas considerou o retorno baixo para o investimento que teriam. Então decidiu abrir a própria loja. Escolheu o ponto, no centro da cidade, e ela mesma resolveu buscar os fornecedores de que precisava para vender os produtos.

A rotina, que ela divide entre os horários no banco (onde fica do início da manhã até 16h) e na loja (até fechar, por volta das 19h), ganhou mais um desafio: lidar com a gestão financeira da empresa. Durante os sete primeiros meses de negócio, Jennifer fazia anotações em planilhas baixadas da internet, de diferentes sites, mas que não satisfaziam sua necessidade como gestora. Foi aí que pesquisou uma alternativa e encontrou o QuickBooks.

“Temos muito gasto com embalagem, por causa dos presentes. Com o QuickBooks, consegui mensurar gastos em papel, laço, sacola, e a partir disso negociei com fornecedores e reduzi os custos das embalagens.” Jennifer Schulze

Sistema de gestão financeira disponível no computador e em aplicativos do celular, o QuickBooks oferece uma série de recursos para quem quer organizar as contas do negócio. Foi assim com Jennifer. Para ela, a maior vantagem do sistema é controlar os custos de compras por meio dos relatórios visuais. “Temos muito gasto com embalagem, por causa dos presentes. Com o QuickBooks, consegui mensurar gastos em papel, laço, sacola, e, a partir disso, negociei com fornecedores e reduzi os custos das embalagens”, conta.

Diariamente, ela faz o controle de fluxo de caixa e registra as vendas do dia e os agendamentos para o futuro. Aliás, o sistema também auxilia a empreendedora a fazer seus planos: “A ideia é abrir pelo menos mais duas lojas em outras cidades e largar o banco”.

"Quando alguém te elogia, ou gosta do teu produto, dá mais vontade de continuar. A ideia é abrir pelo menos mais duas lojas em outras cidades.”
Jennifer Schulze

Depois de um ano de dedicação, o projeto tem tudo para dar certo: o mesmo afeto que levam nos presentes os clientes retribuem a Jennifer. “Quando você é colaborador em uma empresa, não é você que fez um negócio legal, é a empresa. Mas quando você é empreendedor, essa empresa é você. Quando alguém te elogia, ou gosta do teu produto, dá mais vontade de continuar”, conta.