Porto do Itaqui

Um dos principais 
portos públicos do 
Brasil

A impressionante estrutura de operações do terminal de grãos

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Inaugurada em março do ano passado, a primeira fase do Terminal de Grãos do Maranhão, que contou com um investimento de mais de R$ 600 milhões do consórcio TEGRAM-Itaqui, possui quatro armazéns com capacidade estática total de 500 mil toneladas de grãos, infraestrutura para operar um berço de atracação com 15 metros de profundidade e equipamentos capazes de carregar os navios com 2,5 mil toneladas de grãos por hora. Com a estrutura já montada, o TEGRAM pode movimentar cinco milhões de toneladas de grãos por ano, entre milho, soja e farelo de soja. “O TEGRAM é fundamental para atender a demanda de transporte de grãos de toda a nossa área de influência”, afirma Ted Lago, presidente do Porto do Itaqui. “Este ano tivemos o impacto da quebra de safra por causa de questões climáticas, mas já estamos preparados para uma melhora no setor no ano que vem.”

A utilização do Terminal ajudou a agilizar o transporte de cargas para mercados importantes, como a Ásia e a Europa, devido à sua proximidade geográfica, e reduziu os custos operacionais, já que o TEGRAM possui equipamentos que tornaram toda a operação de grãos mais eficiente. “O terminal também contribuiu para desafogar o movimento dos portos das regiões Sudeste e Sul do País”, explica Luiz Claudio Santos, porta-voz do TEGRAM. “Ele se firmou como uma alternativa ágil para o escoamento da safra de grãos das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, principalmente para os estados do MATOPIBA, que engloba Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia. Ter um porto próximo à produção contribui para a redução dos custos, melhorando toda a cadeia logística do agronegócio.”

Nessa primeira fase também foram construídos espaços capazes de receber 800 caminhões a cada 24 horas e descarregar 32 mil toneladas de grãos, além de trens com 80 vagões, que podem descarregar 2 mil toneladas por hora.

Na segunda fase, que deve ser iniciada no segundo semestre deste ano e entrar em operação nos primeiros meses de 2018, será construída a infraestrutura necessária para operar mais um berço de atracação, com o objetivo de ampliar a capacidade de movimentação atual para 10 milhões de toneladas de grãos por ano. Além disso, o consórcio TEGRAM-Itaqui (formado pelas empresas NovaAgri, CGG Trading, Glencore, Amaggi e Louis Dreyfus Commodities) vai adquirir mais um shiploader, um equipamento de mais de 600 toneladas que funciona sobre trilhos e leva os grãos até os navios, e pretende duplicar a capacidade ferroviária para que possam ser descarregadas 4 mil toneladas de grãos por hora. “Para essa segunda fase, a previsão é sejam investidos cerca de R$ 130 milhões”, afirma Santos.

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