A trajetória da Petrobras contada pelas
páginas do Estadão
12 fatos que marcaram a história da empresa, de 1953 a 2018
São quase 65 anos de descobertas e desafios. A trajetória da Petrobras vem sendo contada nas páginas do Estadão desde 4 de outubro de 1953, com a publicação da lei que criou a estatal. Depois disso, ganharam espaço nas páginas impressas e online do jornal o recorde de produção de 1 milhão de barris/dia no pré-sal, a Operação Lava Jato e as práticas de governança e compliance implantadas pela Petrobras para fortalecer a ética, a integridade e a transparência.
Depois de atingir a marca de 500 mil barris diários, o grande desafio da Petrobras era a manutenção do nível de produção para alcançar a autossuficiência. Mas os técnicos estavam otimistas. O conhecimento adquirido na Bacia de Campos, então a maior do país, e a esperança de novas descobertas em águas profundas, próximas ao litoral do Rio de Janeiro, eram bons motivos para acreditar no aumento da produção.
Uma descoberta registrada em manchete. A Petrobras encontra petróleo de alta qualidade em águas ultraprofundas da Bacia de Santos, na camada do pré-sal. O óleo é do tipo leve, de maior valor comercial. O reservatório da área, conhecida como Guará, pode ser ainda maior que o de Tupi, o bloco mais promissor encontrado até então.
A Polícia Federal prende Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras. A manchete do jornal destaca que a Operação Lava Jato identificou a participação de Costa em esquema de lavagem de recursos ilícitos que pode ter movimentado 10 bilhões de reais. Desligado da empresa desde 2012, Costa era investigado ainda por possíveis irregularidades na compra da refinaria de Pasadena.
A Petrobras informou que seu Conselho de Administração aprovou a criação
do cargo de diretor de Governança,
Risco e Conformidade, com a missão de assegurar a conformidade processual
e mitigar riscos nas atividades da companhia, entre eles os de "fraude e corrupção,
garantindo a aderência a leis, normas, padrões e regulamentos".
O mandato do diretor de Governança, Risco e Conformidade será de três anos, podendo ser renovado.
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Em cerimônia que devolveu 139 milhões de reais à Petrobras,
sendo 69 milhões de reais referentes a desvios do ex-funcionário
Pedro Barusco e 70 milhões de reais desviados pelo ex-diretor Paulo Roberto Costa,
o Procurador da República Rodrigo Janot disse que a Petrobras “foi vítima de criminosos
que assacaram contra o seu patrimônio”. Afirmou Janot: “É bom que se diga e que se reafirme.
Essa empresa foi vítima de atuação cruel de criminosos que alcançaram o seu patrimônio.”
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O Ministério Púbico Federal no Paraná divulgou a devolução de 653,9
milhões de reais aos cofres da Petrobras, valor recuperado por meio de
36 acordos de delação premiada e 5 de leniência firmados na Operação Lava Jato.
Trata-se da maior quantia já devolvida à empresa na investigação que desmontou cartel
e esquema de propinas, no período entre 2004 e 2014. Com isso, a soma devolvida
à Petrobras atingiu 1,4 bilhão de reais em dezembro de 2017.
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A diretoria de Governança e Conformidade da Petrobras informou,
durante o 4º Evento Petrobras de Compliance, que contou com a presença do juiz Sérgio Moro,
da Lava Jato, que foram avaliadas 15 mil empresas que prestam serviços
ou fornecem produtos à estatal.
As empresas foram analisadas do ponto de vista das regras da boa governança,
uma nova metodologia introduzida após a Operação Lava Jato para evitar que erros do passado voltem a ser cometidos.
A preocupação em disseminar a cultura da governança e da conformidade resultou ainda no treinamento de 50 mil funcionários.
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Petrobras reporta lucro líquido de 6,961 bilhões de reais no primeiro trimestre de 2018,
um aumento de 56% em relação ao mesmo período do ano passado.
O resultado é o melhor da empresa desde o primeiro trimestre de 2013 e foi impulsionado
pelo aumento dos preços do petróleo, pelo maior volume na comercialização de gás natural
e por redução de despesas.
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A B3 autorizou a adesão da Petrobras ao nível 2 de governança corporativa e as ações da
estatal passaram a ser negociadas no segmento especial de listagem.
Contaram pontos para a conquista da Petrobras a ampliação das atribuições do
Comitê de Minoritários, para dar voz a esses acionistas, e a composição do
Conselho de Administração, com 40% de conselheiros independentes.
A tendência é que mais investidores sejam atraídos pelos papéis da companhia.
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