Como a locomoção nas metrópoles se torna mais barata, lúdica e simples via pagamento com aplicativos
Bicicletas e patinetes compartilhadas e destravadas via celular (app e QR Code) já são parte da paisagem paulistana. Yellow e Grin são as principais startups que operam neste mercado. Elas se juntaram, em junho (formando a Grow), para brigar com as novas concorrentes, Lime e Jump, da Uber.
O conceito por trás dessa transformação no modo como nos deslocamos se chama “micromobilidade”. Assim, paga-se uma pequena taxa para desbloquear o equipamento (cerca de R$ 3) e mais alguns centavos (em torno de R$ 0,50) por minuto de uso, o que torna a alternativa ideal para pequenas distâncias, de até três quilômetros, permitindo que o usuário alterne entre modais conforme as vantagens do momento, e aproveite a cidade sem precisar usar nada mais do que o celular.
A lógica segue a principal tendência no mercado de pagamentos, a “invisibilidade”, ou seja, não sentir que estamos fazendo uma operação financeira, de tão simples e econômica que ela é (isso, claro, a depender do volume de uso). O futuro breve está em poder também destravar a catraca dos ônibus e do metrô usando só o smartphone, um segmento que empolga startups e fintechs.
As startups seguem todas a mesma premissa: uso de app e QR Code para localizar, liberar o acesso e estacionar as bikes e patinetes elétricas. O pagamento é concentrado no próprio app, alimentado via crédito ou dinheiro.
O mercado é tão apetitoso que a Uber promete para 2019 a chegada da Jump, com suas bikes (elétricas) e patinetes, a São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A Jump se associa à carteira de escolhas concentradas num único app de transporte. A família deve estar completa com o Uber Transit, que alia os carros particulares ao transporte público quando for mais conveniente para o usuário, além do UberAir, UberElevate e UberBoat, para transporte aéreo e marítimo.