À medida que a tecnologia avança, áreas como engenharia e tecnologia da informação (TI) se tornam cada vez mais valorizadas pelo mercado. “A relação da quantidade de engenheiros e profissionais de TI é um fator importante para que um país ou região tenha destaque em inovação”, afirma Daniel Pagano, diretor-presidente da Kelly Services no Brasil, empresa especializada em engenharia e TI. Em um levantamento realizado no ano passado, a consultoria apontou que a oferta de vagas em TI na cidade de São Paulo – que concentra a maioria das oportunidades na área – cresceu três vezes mais do que todas as outras profissões, de 2013 a 2014.
O cenário também é promissor para os engenheiros. Um relatório divulgado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) indicou que o Brasil precisará de 600 mil a 1,15 milhão deles até 2020. “A demanda no Brasil é muito maior do que a oferta. Por isso, engenheiros e profissionais de TI estão e devem seguir em alta no mercado de trabalho”, diz Pagano. Segundo o especialista, os destaques atualmente para TI são as posições relacionadas a Big Data e Business Intelligence.
Com relação aos próximos anos, o consultor afirma que o segmento de segurança digital deve crescer consideravelmente. Para os engenheiros, ele aponta como áreas mais promissoras engenharia de campo – por conta da escassez de pessoas disponíveis para longas viagens nacionais e internacionais – e engenharia de automação e controle, por ser esse o profissional responsável pela construção e o desenvolvimento de soluções que geram redução de custos e melhorias operacionais.
Trabalho que faz a diferença
Com a maioria de engenheiros e profissionais de TI entre seus mais de 7 mil colaboradores no Brasil, a Siemens é um exemplo de inovação. A empresa concentra suas soluções para a indústria em duas divisões: Digital Factory e Process Industries and Drives, garantindo processos cada vez mais ágeis, capazes de responder em pouco tempo às demandas do mercado, produzindo mais e utilizando menos recursos naturais. Com isso, a empresa proporciona ao Brasil a oportunidade de dar o salto tecnológico necessário para se colocar entre os líderes industriais do mundo nos próximos anos.
No setor de cogeração de energia, as turbinas a vapor fabricadas pela companhia ajudam empresas na geração para consumo próprio e contribuem para que o excedente seja destinado à rede elétrica pública, diminuindo gastos. A Siemens também está presente na área de infraestrutura. Seus profissionais participaram, por exemplo, da expansão do aeroporto de Guarulhos, o maior do Brasil, no ano passado. A empresa foi responsável pela ampliação da subestação principal de energia que abastece o terceiro terminal do aeroporto.
Na área de saúde, a Siemens investe em pesquisa e no desenvolvimento de equipamentos para diagnósticos de imagem e laboratoriais que ajudam na detecção precoce de doenças.
Sua tecnologia de tomossíntese mamária 3D, por exemplo, fornece imagens mais detalhadas e precisas, possibilitando identificar o câncer de mama em estágios bem iniciais. Todas essas contribuições em setores-chave da economia alavancam o crescimento do País.