Geração e uso racional de energia é um desafio prioritário para todos os países – sejam desenvolvidos ou emergentes, como o Brasil, que demanda energia exatamente para poder crescer ainda mais. Além disso, o custo da geração tende a ficar cada vez mais alto, trazendo impactos a vários setores econômicos e levando a novas pesquisas para fontes alternativas renováveis e também menos caras. E quando projetamos que, em menos de 20 anos, 70% da população mundial viverá em cidades, o assunto se torna mais crítico, com a concentração de centenas ou milhares de pessoas em grandes construções residenciais e comerciais.
Atualmente, os edifícios consomem cerca de 40% de toda energia gerada no planeta. Na Europa, a situação se agrava pelo fato de que 95% dessa energia – usada para aquecer, ventilar, refrigerar e iluminar os ambientes, além de esquentar a água – são consumidos por instalações antigas, construídas há mais de 30 anos, em uma época em que não se pensava em sustentabilidade e emissão de gases de efeito estufa.
Por tudo isso, torna-se cada vez mais importante a adoção de tecnologias prediais que garantam maior eficiência energética, reduzindo os custos. Para construções de uso residencial, isso se traduz em mais conforto térmico, uso de iluminação natural e conforto; nas de uso comercial e instalações industriais, há aumento da competitividade do negócio com recursos financeiros podendo ser investidos em outras áreas, como na produção.
Os chamados edifícios inteligentes trazem inovações interessantes que aliam conforto e segurança. Por isso, eles contam com várias soluções, como câmeras de circuito fechado de TV, centrais de detecção de focos de incêndio, programas que controlam o acesso das pessoas (seja o público interno ou visitantes), além de sistemas de monitoramento de iluminação, energia e ar-condicionado.
Quatro bons exemplos
Um dos edifícios mais conceituados no âmbito sustentável é o Taipei 101, em Taiwan, que, com 101 andares e 508 metros de altura, é considerado o mais alto edifício verde do mundo. Depois de uma grande reforma e da instalação de soluções de automação e eficiência energética, seu consumo de energia é 30% menor em comparação a construções semelhantes. Com isso, o arranha-céu economiza cerca de US$ 700 mil por ano.
Em Doha, o Tornado Tower, um edifício comercial com 200 metros de altura, também se destaca pelo fato de integrar os sistemas de distribuição de energia, automação predial, controle de incêndio e segurança do prédio em uma única estação de controle. Depois da instalação desse sistema, a plataforma Desigo da Siemens, o consumo de energia foi reduzido em aproximadamente 20%. Além disso, a integração dos controles de vigilância, de acesso e de alarmes inteligentes faz com que as equipes que nele trabalham, assim que detectam algum problema, tomem rápidas providências, evitando problemas maiores.
Sistema semelhante, o Siemens Desigo CC, instalado no aeroporto O’Hare, de Chicago, nos Estados Unidos, um dos mais movimentados do mundo, integra 40 mil pontos de coleta de informações, desde proteção contra incêndio a imagens de vigilância feitas por câmeras. Tudo isso faz com que o aeroporto sempre opere com conforto e segurança aos passageiros.
No Brasil, o prédio Anhanguera, sede da Siemens no bairro de Pirituba, em São Paulo, é um dos pioneiros em relação à sustentabilidade desde 1977. De concepção avançada para a época, recebeu um completo sistema de tratamento de esgoto, uma novidade para edificações similares. Para receber a certificação LEED – Leadership in Energy and Environmental Design, o sistema internacional de certificação e orientação ambiental para edificações, utilizado em 143 países –, o prédio passou por várias mudanças para tornar a edificação mais sustentável. No País, apesar de 36 anos de uso, foi o segundo a conquistar a certificação LEED GOLD EB (Existing Buildings) e também o segundo prédio administrativo da Siemens no mundo a obter a certificação GOLD.
As mudanças incluíram a modernização dos sistemas de refrigeração e de nobreaks do DataCenter, de ventilação e do ar-condicionado central, de iluminação e maior aproveitamento da luz natural. Também foram instalados sensores de presença temporizados nos sanitários, multimedidores digitais nos circuitos básicos de utilização e sistema digital de monitoramento contínuo do consumo de energia. Além disso, foram implantados sistemas de controle, monitoramento e automação predial.
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