Empresa de capital aberto, com ações negociadas nas Bolsas de Valores de São Paulo (BM&FBOVESPA) e de Nova York (NYSE) e com mais de 20 mil colaboradores, a CSN é uma multinacional com negócios em siderurgia, mineração, cimento, logística e energia. A companhia atua em toda a cadeia produtiva do aço, desde a extração do minério de ferro, até a comercialização de uma diversificada linha de produtos siderúrgicos de alto valor agregado, incluindo aços planos revestidos galvanizados e folhas metálicas. O sistema integrado de produção, aliado à qualidade de gestão, faz com que a CSN tenha um dos mais baixos custos de produção da siderurgia mundial.
O aço da CSN está presente em diversos segmentos da indústria, tais como automotivo, construção civil, embalagens, linha branca e OEM, como suas vendas se concentrando no mercado doméstico.
Para garantir produtividade com sustentabilidade, a companhia conta com um Sistema de Gestão Ambiental, certificado pela Norma ISO 14001 na maior parte de suas unidades. Todos os controles ambientais são auditados para atender as diretrizes da Lei Sarbanes-Oxley (SOX). Com o potencial risco de escassez de recursos hídricos, principalmente na região Sudeste, a CSN vem dando continuidade a diversas ações para aumentar a eficiência do uso da água em seus processos produtivos, com destaque para o índice de reuso de água superior a 92% na Usina Presidente Vargas (UPV).
Em 2014, a companhia elaborou o Inventário de Água nas unidades: UPV (RJ), CSN Cimentos (RJ), Namisa e Casa de Pedra (MG), TECAR e TECON (RJ), o que permitiu a elaboração de planos e medidas para a companhia melhorar a sua eficiência e reduzir os potenciais impactos. Em outra frente, a CSN vem apostando na manutenção preventiva como forma de evitar gastos necessários e garantir que o funcionamento de equipamentos se mantenha dentro das expectativas.
Um exemplo é a turbina a vapor SST-800 instalada em uma das fábricas da companhia no Rio de Janeiro. O equipamento funcionava ininterruptamente há 14 anos e era responsável por gerar em torno de 120 MW de energia para a fábrica, algo equivalente ao consumo de mais de meio milhão de residências.
Depois de tanto tempo, por conta do desgaste, a turbina já não apresentava o mesmo rendimento e não entregava mais sua potência nominal. A CSN decidiu procurar a Divisão Power Generation Services com um desafio: a turbina tinha que passar por uma parada para manutenção, mas esta não poderia levar mais do que o prazo definido de 120 dias. Afinal, ao deixar de gerar a própria energia para a planta, a CSN precisaria adquirir energia da rede, gerando impacto econômico para si e para a região em que está instalada.
A fase de preparação, que normalmente consome em torno de três meses, precisou ser cumprida em 45 dias, incluindo o pedido, o recebimento e a liberação de peças importadas da Alemanha. Também fez parte do projeto a fabricação de peças sobressalentes nacionalizadas, tanto na fábrica da Siemens, em Jundiaí (SP), quanto em alguns parceiros, além da manutenção de sistemas periféricos da planta (condensador, sistemas de lubrificação, etc.).
Cerca de cem profissionais diretos, no Brasil e na Alemanha, foram envolvidos para cumprir a demanda. O resultado foi além das expectativas: a turbina, depois de uma manutenção completa, voltou praticamente à sua potência nominal.