O setor de saúde tem uma série de desafios a enfrentar, muitos já bem conhecidos: equilíbrio entre custos e receitas, busca por eficiência, aumento da qualidade, envelhecimento da população e muitos outros. Para enfrentá-los, existe um consenso no mercado de que, cada vez mais, será preciso que hospitais e laboratórios concentrem o foco em seu negócio chave – o atendimento ao paciente – deixando as demais funções para terceiros.
“No Brasil, pelas condições até da economia, há uma enorme pressão para redução de custos e otimização dos recursos”, afirma Armando Lopes, country head da Siemens Healthineers. O executivo reconhece que, de um lado, o setor começa a acordar para a implementação de ferramentas de gestão e compliance. “No momento, o mercado busca produtos que ajudem a aumentar a produtividade, aprimorando a eficiência clínica. Este é o princípio que norteia nosso trabalho”, diz. Essa busca movimentou no Brasil, em 2013, cerca de US$ 10 bilhões, de acordo com o estudo Saúde 4.0 da Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde (ABIIS).
Para atender a esta demanda, a Siemens Healthineers investe anualmente algo em torno de € 1 bilhão em pesquisa e desenvolvimento. E não se trata apenas de desenvolver soluções tecnológicas. Esse investimento passa também pela oferta de serviços que permite aos hospitais e laboratórios terceirizarem atividades de suporte aos negócios, o que vai desde treinamentos técnicos e manutenção de equipamentos sofisticados até apoio à gestão.
Criada em outubro de 2015, a área de operações de serviços da companhia já conta com uma série de ofertas. É o caso dos Serviços e Soluções Empresariais, desenvolvidos para melhorar o desempenho dos clientes da empresa em diversos níveis. Estes serviços incluem gerenciamento de equipamentos, otimização por meio de gerenciamento de ativos, consultorias para desempenho e soluções financeiras.
Em outra área de atuação, a Siemens oferece também planos de educação continuada desenvolvidos especialmente para seus clientes e com foco na utilização clínica de seus equipamentos e na atualização da equipe clínica. Os treinamentos são flexíveis e se adaptam às necessidades e diferentes estilos de aprendizado. Eles podem ser realizados presencialmente, virtualmente ou ainda por meio de workshops e parcerias, e são divididos por linha de produtos ou por especialidade clínica ou doença.
Estes programas são desenvolvidos para atender as demandas específicas do mercado de saúde. Por exemplo, o Programa de Educação Continuada em Angiografia desenvolvido pela Siemens Healthineers divide-se em seis treinamentos: Aplicação Clínica Avançada – Cardiologia; Aplicação Clínica Avançada – Neurologia; Aplicação Clínica Avançada – Vascular; Otimização da Qualidade de Imagem; Refresh Operacional; e Suporte Telefônico a Aplicação Clínica.
Tudo isso, segundo Lopes, é fruto do trabalho conjunto e da experiência acumulada pela Siemens em todo o mundo. “Hoje, os times de pesquisa e desenvolvimento da empresa trabalham juntos no Brasil, Alemanha e Estados Unidos”, conclui.