Vivemos o limiar da Quarta Revolução Industrial ou Indústria 4.0, expressões que traduzem as mudanças ocorridas sob o impacto de tecnologias como Inteligência Artificial, Computação Cognitiva, Realidade Virtual, Internet das Coisas, Computação em Nuvem, Blockchain, Veículos Autônomos e 5G – a Quinta Geração de Comunicações Móveis, que torna a mobilidade um fenômeno universal, em que tudo se interliga ou se conecta.

 

A grande importância da Quarta Revolução Industrial decorre, sobretudo, das radicais transformações que as novas tecnologias têm imposto à vida humana, à economia, à indústria, à agricultura, aos transportes, ao emprego, à educação, ao lazer e às chamadas “cidades inteligentes”.

 

Por enquanto, o que vemos ao nosso redor é apenas a ponta do iceberg diante do que poderá ser essa Indústria 4.0 em menos de cinco anos, no contexto da maior revolução econômica, tecnológica e social já experimentada pela humanidade.

 

 

E tudo acontece numa velocidade impensável. O melhor exemplo é o que ocorreu com a expansão em escala global da internet. Ao nascer, em 1990, essa rede não interligava mais que uma centena de cientistas, em Genebra. Em três décadas, ela já conecta quatro bilhões de seres humanos. Hoje, mais de um terço da população mundial já utiliza smartphones capazes de armazenar até centenas de gigabytes de música ou de fotos, com acesso a TV, rádio, internet de alta velocidade e aplicativos.

 

Meu primeiro celular, de 1993, era um “tijolão”, analógico e pesado. E pior: só me permitia falar. Com a evolução da tecnologia digital, ele se transformou no smartphone, com centenas de novas funções e serviços, e – creiam – com poder de processamento superior ao de todos os computadores da NASA, que levaram o homem à Lua, em 1969.

 

A nova revolução industrial também torna realidade a chamada “fábrica inteligente”, com estruturas modulares e sistemas cibernéticos que se conectam ao mundo físico, monitoram processos físicos, criam cópias virtuais do
mundo material, tomam decisões descentralizadas, comunicam-se e cooperam entre si e com os seres humanos em tempo real.

 

Para a área da saúde, já surgem avanços como o Tricorder X (o mesmo nome daquele aparelho de “Guerra nas Estrelas”), capaz de escanear a retina do paciente, testar amostras de seu sangue e analisar sua respiração
(como um bafômetro avançado) para fornecer indicadores que identificam praticamente qualquer doença.

 

Relembrando as características das três revoluções industriais:

 

• A Primeira Revolução Industrial nasce em 1760 com a máquina a vapor e o carvão como fonte de energia.

• A Segunda começa por volta de 1860 e passa a utilizar o petróleoe a eletricidade como maiores
fontes de energia.

• A Terceira tem início no século 20 e vem até os nossos dias, com a eletrônica, o computador, as comunicações,
os satélites, os robôs, e a tecnologia da informação, entre outros avanços.