As revoluções da tecnologia no trabalho

Se você tem idade suficiente para lembrar como era trabalhar sem e-mail, sabe que a tecnologia transformou as relações profissionais em pouquíssimo tempo. Os computadores e celulares da década de 1990 já trouxeram mudanças, porém, nos últimos 10 anos, os smartphones provocaram uma revolução. Hoje, as novidades chegam a nomes como armazenamento em nuvem, BYOD e cibersegurança. Mas o que isso tem a ver com a rotina no trabalho? Muita coisa.

59%

das organizações permitem que funcionários usem os próprios devices (smartphones, computadores, tablets) para trabalhar, tendência chamada de BYOD (Bring Your Own Device, que significa “Traga seu próprio dispositivo”)

87%

das companhias confiam em seus funcionários usando equipamentos pessoais para acessar aplicações do trabalho.

6 entre 10 Campanhias

têm políticas BYOD-friendly para facilitar a rotina de trabalho.

Sim, não é só você que responde assuntos profissionais no WhatsApp. Mas essa é apenas uma das evidências de como a tecnologia remodelou o mundo do trabalho. Por causa da conexão à internet dos sistemas e dos equipamentos de todo tipo (computadores, tablets, smartphones, câmeras de segurança), hoje as empresas e seus colaboradores conseguem otimizar suas tarefas. Com a digitalização, podem se aproximar ainda mais dos seus clientes, fazer reuniões com parceiros por videoconferência, economizando custos com viagens, por exemplo.

É possível também tomar decisões mais assertivas, baseadas em dados concretos sobre o negócio. Quantos funcionários estão envolvidos em um mesmo projeto, qual a projeção de retorno? Dá acompanhar o mercado e identificar quais os melhores dias para lançar um serviço. E saber com inteligência de dados as expectativas do consumidor, como o que ele procura naquele produto e quais são as preferências por cor, material, etc... A digitalização ainda facilita a relação com fornecedores para calcular quanto tempo demora a entrega de uma matéria-prima e, assim, planejar a produção e distribuição ao cliente a partir desse prazo.

Tudo na nuvem

O armazenamento em nuvem é outra inovação que trouxe para o cotidiano das empresas novas formas de pensar projetos e resolver demandas. A nuvem é uma espécie de espaço virtual que pode funcionar como uma infraestrutura, um software ou uma plataforma online com diversos fins: armazenar documentos; organizar dados da empresa; usar aplicações para cruzar esses dados com outras informações de mercado, ou desenvolver suas próprias soluções. Isso vai depender da atividade da organização, suas metas e seus resultados.

US$ 71 bilhões

é a previsão de investimentos em sistemas de infraestrutura de nuvem em 2020.

US$ 34 bilhões

é a estimativa para 2017.

39%

do total de custos com sistemas para data centers virão de gastos com nuvem ao final de 2020.

À medida que a nuvem vai sendo adotada no dia a dia das empresas, transforma também a rotina de trabalho dos seus colaboradores. As equipes podem desenvolver projetos complexos trabalhando e em diferentes lugares e armazenando tudo no ambiente digital. Como a infraestrutura da nuvem é elástica, você pode usar apenas o espaço virtual que precisar, gerenciando seus custos de forma flexível. Outra possibilidade é ter à disposição milhares de dados sobre o negócio, todos armazenados em cloud: investimento em quantidade de itens produzidos, prazo de entrega, logística, abertura de mercado, feedback dos clientes.

Segurança na rede

Se a conexão à internet está aí para melhorar a performance das empresas, a segurança digital vem junto para preservar essas organizações, e isso vale tanto para pequenos negócios quanto para médias e grandes corporações. Hoje, em muitas companhias, o termo segurança tem menos a ver com vigias e câmeras nos prédios e mais com a proteção dos dados digitais. E isso é outra transformação no jeito de trabalhar.

O Brasil é hoje um dos países mais suscetíveis do mundo a ataques online. E boa parte disso se deve ao descuido dos usuários, que podem, sem querer, clicar em links infectados por vírus e contaminar um computador ou sistema. Em uma empresa, o cuidado precisa ser redobrado. Qualquer ataque pode expor a companhia e seus funcionários, além de vazar dados importantes (como senhas de acesso a contas) e manchar a imagem da empresa no mercado.

43%

dos ataques cibernéticos miram os dados de pequenas empresas.

42,4 milhões de pessoas

foram afetadas por ataques cibernéticos no Brasil em 2016.

63%

das empresas usam serviços para gerir sua cibersegurança.

57%

das empresas usam biometria para autenticação.

É por isso que você provavelmente já ouviu a orientação de não clicar em links ou arquivos estranhos que chegam por e-mail, especialmente quando está usando o computador ou celular corporativo. Manter hábitos que controlam a exposição do funcionário aos riscos na internet também faz parte da rotina das empresas.

Situações em que a tecnologia transforma a maneira como trabalhamos:

Trabalho conectado

Reuniões

Reuniões

Podem ser feitas online, em aplicações de chamadas de vídeo ou teleconferências. É útil para reduzir custos e atrasos com viagens. O mesmo vale para apresentações de projetos. Ferramentas como o Office 365 Business permitem que isso seja feito de forma segura e eficaz.

83%

das companhias que fizeram reuniões virtuais entre os sócios escolheram dispensar as reuniões presenciais e fazê-las apenas online

Equipes

Equipes

Duas ou mais pessoas podem trabalhar simultaneamente no mesmo arquivo em diferentes lugares.

50%

das pequenas e médias empresas realizam mais atividades colaborativas de forma remota (produção de conteúdo, planejamentos, relatórios)

Horários

Horários

É possível trabalhar em um mesmo projeto sem estar presente nos mesmos momentos que o colega de equipe. Ninguém mais precisa ficar preso aos horários.

75%

dos executivos no Brasil acreditam que conceder mais autonomia aos funcionários resulta em colaboradores mais produtivos

Mobilidade

Mobilidade

Com o celular, você resolve demandas de qualquer lugar, aumentando a produtividade. Ferramentas como o Microsoft 365 Business permitem que o usuário se conecte à plataforma pelo smartphone e execute suas tarefas. Se estiver sem sinal, ele pode fazer tudo offline e sincronizar depois.

53%

dos funcionários sentem que são mais produtivos quando usam seus próprios equipamentos para trabalhar

Decisões

Decisões

São feitas com base em dados concretos coletados a partir de informações da internet, nas redes sociais e na rede interna da empresa. Uma transportadora, por exemplo, pode planejar a rota dos caminhões conforme o clima. Se sabe que há risco de chuva em determinado trajeto, pode combinar outra data com o cliente. Assim, evita multas por atraso e o funcionário viaja com tranquilidade.

53%

é a taxa de crescimento da receita das organizações que procuram investir em cloud computing, mobilidade e Big Data

Clientes

Clientes

Ferramentas digitais permitem que as empresas obtenham feedback dos clientes de forma mais assertiva e consigam se antecipar às demandas. Também podem ser usadas como canais de atendimento eficazes: um e-commerce pode responder dúvidas por chats e aplicativos de mensagem, por exemplo.

92%

das empresas já disponibilizam contatos via redes sociais para os consumidores

Colaboradores

Colaboradores

Chefe e colaboradores podem ter contato online mesmo em localidades diferentes, por meio de ferramentas como chats, aplicativos, etc. Em função disso, os profissionais tornam-se mais versáteis.

Até 2021 40%

das equipes de TI terão profissionais com múltiplos papéis, a maioria deles voltada para o negócio

Escritórios

Escritórios

As empresas não precisam ter grandes salas para funcionários ou datacenters. Por causa da mobilidade, os colaboradores podem trabalhar de qualquer lugar. E o armazenamento de dados pode ser migrado para a nuvem, mais segura, barata e ágil na hora de fornecer informações.

63%

das empresas executam operações de TI na nuvem

Segurança

Segurança

O investimento não é mais só em segurança física (crachás, vigilância, portões eletrônicos), mas também na segurança online da empresa. Isso significa que os colaboradores precisam ficar atentos a qualquer clique em computadores conectados à rede corporativa.

51%

usam modelos analíticos de Big Data para identificar ameaças

Fontes: Tech Pro Research, Syntonic, Consultoria Robert Half, Harvard Business Review, Dell, CITO Research, Sintelmark/E-Consulting Corp., PwC, Gartner, Broadridge, Norton Cyber Security Insights

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