NAvegue pelos canais

PR Newswire Internacional

PR NEWSWIRE – INTERNACIONAL :: Oferta de implante contraceptivo subdérmico pelo SUS será tema de Consulta Pública

AGÊNCIA DE COMUNICAÇÃO Conteúdo de responsabilidade da empresa 13 de janeiro de 2021

Oferta de implante contraceptivo subdérmico pelo SUS será tema de Consulta Pública

A proposta de inclusão tem como foco a prevenção da gravidez não planejada. Consulta pública está disponível até 01/02/2021.

PR Newswire

SAO PAULO, 13 de janeiro de 2021 /PRNewswire/ — A oferta de mais um método contraceptivo pelo Sistema Único de Saúde (SUS) está em avaliação. Após a recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) contrária ao fornecimento gratuito do implante contraceptivo subdérmico para todas mulheres com idade entre 18 e 49 anos que desejem utilizar o método, uma consulta pública foi aberta e ficará disponível até o dia 01/02/2021 para participação da sociedade no processo de tomada de decisão. O tema foi debatido pelos membros da CONITEC, sendo considerada a possiblidade de oferecer o implante contraceptivo para grupos específicos de mulheres, como dependentes químicas, vivendo com HIV ou em uso de medicamentos com potencial teratogênico, o que será reavaliado após a Consulta Pública.

O implante subdérmico de etonogestrel é um método contraceptivo de longa ação que demonstra menor falha1, dentre todos os métodos existentes, mesmo em comparação com métodos irreversíveis, como laqueadura e vasectomia (VER TABELA). De simples aplicação, o bastonete flexível, de 4 cm de comprimento, é inserido no braço da mulher e o hormônio é liberado gradualmente no organismo, com a função de inibir a ovulação e, assim, impedir a gravidez2, por até 3 anos.

“Os métodos reversíveis de longa ação, conhecidos por LARCs, não dependem da lembrança e do uso correto pela usuária para fazer efeito. São os mais indicados para a prevenção da gravidez não planejada, além de reduzir o risco de mortalidade, de complicação gestacional e neonatal e reduzir custos com saúde pública”, explica Dr. Luis Bahamondes, ginecologista e professor da Universidade Estadual de Campinas.

No Brasil, a taxa de gestações não planejadas ainda é alarmante: são 1,8 milhão de gestações por ano3, o que representa 55,4% de todos os partos4. E 32,2% das mulheres em idade reprodutiva não utilizam qualquer método contraceptivo5. Além da falta de acesso, os anticoncepcionais disponíveis e oferecidos com maior frequência são aqueles que apresentam maiores taxas de falha na prevenção da gravidez não planejada ? 6%, 9% e 18% para injetáveis trimestrais, pílulas e preservativos masculinos, respectivamente1 -, devido principalmente à baixa adesão, à descontinuidade e ao uso incorreto.

Além dos benefícios sociais, a inclusão do método no SUS, teria um grande impacto na economia do país: gestações não planejadas têm custo de R$ 2.323, segundo estudo realizado em 2010 e sem atualização desde sua publicação. O custo total anual atribuído às gravidezes não planejadas foi de 4,1 bilhões de reais3.

“Aproximadamente 20 milhões de mulheres no Brasil dependem dos ambulatórios públicos de planejamento familiar. A ampliação do acesso de mulheres e homens à informação e aos métodos contraceptivos é uma das ações imprescindíveis para que possamos garantir o exercício dos direitos reprodutivos no país” ? finaliza Bahamondes.

Falha dos métodos contraceptivos

Método

Número de gestações esperadas por
ano por 10.000 mulheres (uso típico)

Nenhuma forma de prevenção

8.500

Métodos de curta ação 

Preservativo

1.800 a 2.100

Pílula diária, anel mensal,
adesivo semanal

900

Injetável trimestral

600

Métodos reversíveis de longa ação

DIU de cobre

80

DIU de levonogestrel

20

Implante de etonogestrel

5

Métodos irreversíveis

Laqueadura

50

Vasectomia

15

Adaptado de Trussell J

Trussell J. Contraceptive failure in the United States. Contraception. 2011;83(5):397-404.

Sobre a MSD
Por mais de 125 anos, a MSD cria invenções para a vida, trazendo ao mercado medicamentos e vacinas inovadores para combater as doenças mais desafiadoras. MSD é o nome pelo qual é conhecida a Merck & Co. Inc. fora dos Estados Unidos e do Canadá, cuja sede fica em Kenilworth (New Jersey, EUA). Demonstramos nosso compromisso com os pacientes e com a saúde da população, aumentando o acesso aos serviços de saúde por meio de políticas, programas e parcerias de longo alcance. Hoje, a MSD continua na vanguarda da pesquisa para prevenir e tratar doenças que ameaçam pessoas e animais – incluindo câncer, doenças infecciosas como HIV e Ebola e doenças animais emergentes -, pois aspiramos ser a principal empresa biofarmacêutica intensiva em pesquisa no mundo. Para mais informações, visite www.msd.com e conecte-se conosco no Twitter, LinkedIn e YouTube.

Sobre a MSD no Brasil     
Presente no Brasil desde 1952, a MSD conta com mais de 1,9 mil funcionários no país, nas divisões de Saúde Humana, Saúde Animal e Pesquisa Clínica. Para mais informações, acesse www.msd.com.br e conecte-se conosco no Facebook, LinkedIn e YouTube.

1 Trussell J. Contraceptive failure in the United States. Contraception. 2011;83(5):397-404.
2 Circular aos Médicos (bula) de IMPLANON. São Paulo; Schering-Plough Indústria Farmacêutica Ltda., 2018.
3 Le HH, Connolly MP, Bahamondes L et al. The burden of unintended pregnancies in Brazil a social and public health system cost analysis. Int J Womens Health. 2014.16;6:663-70
4 Viellas EF, Domingues RM, Dias MA et al. Prenatal care in Brazil. Cad Saúde Pública. 2014;30(Suppl1):S1-15.
5 Ministério da Saúde (Brasil). Cadernos de Atenção Básica 26: saúde sexual e saúde reprodutiva. Brasília: Ministério da Saúde; 2013. 49 p.

FONTE MSD

PR NEWSWIRE

Encontrou algum erro? Entre em contato

Compartilhe