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SilverHook:
Como a nuvem pode ajudar a vencer a Fórmula 1 das águas?
Uma corrida de barcos supervelozes
Milésimos de segundo fazem muita diferença quando se pensa em uma corrida de barcos supervelozes. Na categoria principal da motonáutica, conhecida como a Fórmula 1 das águas, as máquinas navegam a mais de 200 km/h e precisam de sistemas com tecnologia avançada de navegação e controle dos equipamentos. Neste tipo de competição, a análise das informações dos barcos é importante para avaliar possíveis erros e propor melhorias tanto no equipamento quanto na maneira de pilotar.
A montadora de barcos de corrida SilverHook tinha sensores instalados em seus barcos que forneciam mais de 80 tipos de dados diferentes. O problema é que apenas o piloto tinha acesso a esta imensa quantidade de informações – o que tornava a assimilação difícil em meio ao calor de uma prova. A ideia então foi passar todos os dados da telemetria do barco para a nuvem, para que ficassem disponíveis para a equipe e os espectadores.
Nas corridas, uma fração de segundo é crucialmente relevante e literalmente faz a diferença entre ganhar e perder.
O desafio
Além de presidente e fundador da SilverHook, Nigel Hook também pilota essas supermáquinas pelos oceanos. Juntando a vivência nas corridas aquáticas e suas atividades como executivo, ele procurava uma maneira de utilizar os dados que eram captados pelos sensores dos barcos, para aperfeiçoar as habilidades dos pilotos, melhorar a segurança do equipamento e a experiência dos fãs da modalidade. Foi então que ele decidiu utilizar o sistema IBM BlueMix, da IBM.
Quando você testa seus próprios produtos, consegue avaliar melhor os resultados. Hoje em dia, o progresso é impulsionado por modelos desenvolvidos em computadores – e neste mundo virtual não há limites.
A solução
Utilizando a plataforma IBM Bluemix para transmitir dados diretamente para a nuvem, a equipe de Nigel Hook conseguiu criar um aplicativo que analisasse e processasse todos os dados captados pela telemetria dos barcos.
Os benefícios
Em menos de três meses, a equipe conseguiu entregar uma solução que proporcionava a visualização de dados e análise abrangente das informações captadas pelos barcos durante as provas. Toda a equipe de apoio passou a ter acesso a dados cruciais para a avaliação da corrida e do desempenho do barco durante a competição.
Após a implantação do sistema
Um time de 12 experts conseguiu estar, virtualmente, presente em um cockpit em que só caberiam duas pessoas.
A organização da prova passou a ter “olhos” em cada um dos barcos.
Os espectadores puderam sentir como se estivessem sentados no barco, junto com os pilotos.
