Quem passa pela rua Glicério, no centro de São Paulo, logo nota um edifício amarelo e azul, marca da principal empresa brasileira de self storage, GuardeAqui, misturando-se à paisagem do bairro da Liberdade. É a partir de unidades como esta, estrategicamente localizadas, que o aluguel de espaços para autoarmazenagem atende demandas específicas de pessoas físicas e jurídicas, prezando pela segurança, flexibilidade e fácil acesso.

A executiva de seguros Juliana Castelnovo, 40 anos, é um exemplo. Nascida em Campinas (SP), Juliana afirma que de cara percebeu mais facilidade para locomoção e acesso quando trocou um guarda-móveis por uma empresa de self storage na cidade natal. “Procuro acessar meu depósito três vezes ao mês, pelo menos. O local fica próximo de três rodovias e a entrada, mediante senha, é prática, na minha opinião.”

O público feminino forma a maior parte dos clientes físicos do self storage. De cada 10 pessoas locando espaços para uso doméstico, 6 são mulheres. Entre os motivos estão o ambiente acolhedor, a facilidade de acesso e a segurança 24 horas. Desde o início, todas as unidades são pensadas para garantir conveniência e praticidade aos  clientes. Ou seja, o ambiente é montado para que todos os perfis de clientes se sintam confortáveis. Quem leva e traz bens para as unidades do GuardeAqui e acondiciona materiais nos boxes destaca a estrutura como grande trunfo do self storage.

Localização no perímetro urbano

Na marginal Tietê, altura do bairro da Lapa, a unidade do GuardeAqui chama a atenção em meio ao cinza das pontes e edifícios. Os galpões de self storage são conhecidos por terem fácil visibilidade, tornando o acesso e transporte mais simples. Internamente, as instalações são dotadas de áreas amplas para carga e descarga, além de equipamentos como carrinhos e elevadores que facilitam o transporte de produtos pelos clientes. Há também som ambiente para garantir um espaço agradável, alarmes individuais em cada box e sistemas de monitoramento interno e externo. As portas foram especialmente desenvolvidas, leves e fáceis de manejar, mas muito resistentes.

Quando o cliente chega, basta digitar seu código exclusivo para acessar a unidade. Com isso, o sistema de segurança monitora o trajeto do cliente até seu box. A lógica do self-storage é simples: o cliente aluga, por mês, um espaço no tamanho adequado para suas necessidades e  manipula e armazena seus pertences. Ao final de cada mês, decide se quer desocupar o box ou alterar seu tamanho, garantindo a máxima eficiência com baixo custo no uso do espaço.

Mercado imobiliário

O GuardeAqui é a principal atuante do setor e contam hoje com 24 unidades em 9 cidades no Brasil. Nove entre 10 instalações da companhia tem uma característica notável para o mercado imobiliário: eram espaços já construídos, com utilização distinta, que foram remodelados para atender o conceito de autoarmazenagem. A unidade da Liberdade, por exemplo, foi originalmente erguida para o segmento de construção civil e tintas. No Rio de Janeiro, um espaço usado pela indústria têxtil ao lado do estádio do Maracanã foi convertido para self storage. O processo de reforma dura no máximo 8 meses, a depender do tamanho das instalações.

Localizada no bairro de Santo Amaro, a sede do GuardeAqui conta com 14 mil m2. Oito meses foi exatamente o tempo de reforma para transformar uma fábrica de interruptores de luz na maior unidade de autoarmazenagem da América Latina. “O self storage tem a característica de dar um novo uso para imóveis que perderam sua vocação, revitalizando a região em seu entorno. Imóveis que já não servem para o varejo ou para empreendimentos comerciais e residenciais são ótimos candidatos para essa transformação, considerando as novas necessidades da sociedade”, afirma Allan Paiotti, presidente do GuardeAqui.