A redução dos crimes contra a vida é, certamente, o resultado mais relevante do investimento paulista em segurança pública. Mas o Estado tem registrado indicadores positivos também em outros crimes, como aqueles contra o patrimônio.

Em relação a 2016 foram 7,4% menos tentativas de homicídios, 9,2% menos roubos, 5% menos latrocínios e 8,6% menos roubos e furtos de veículos em 2017. Desde 2000, policiais paulistas tiraram das ruas 450 mil armas ilegais. O trabalho das polícias resultou, em 2017, em um número recorde de pessoas presas: 207.967.

Todos esses índices estão disponíveis para a população no site da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. Desde 2011, os indicadores criminais são divulgados mensalmente e por distrito, em um exercício de transparência sem igual no Brasil. Com base nos dados de ocorrências, a Secretaria de Segurança Pública também faz realocações do efetivo policial para os pontos de maior concentração de crimes.

Só a criação da Lei dos Desmanches, em 2014, por exemplo, fez o número de roubos de veículos cair 34% em três anos, e resultou no fechamento de centenas de estabelecimentos irregulares.

A lei, que foi pioneira no País e serviu de inspiração para a legislação federal sobre o tema, prevê o credenciamento e registro junto ao Detran dos estabelecimentos que atuam como desmanche, revenda ou reciclagem de autopeças usadas. Os proprietários não podem ter antecedentes criminais e deve haver um rígido controle de entrada e saída de peças. Um programa também possibilita ao cidadão, por meio de etiquetas afixadas nas peças, ter acesso a dados de procedência dos produtos.

Investimento em profissionais

A presença da força policial nas ruas é essencial no combate ao crime. Por isso, o investimento em pessoal é constante. São Paulo tem o maior contingente de policiais do País. São mais de 125 mil policiais civis e militares dedicados a combater crimes. Entre 2011 e 2017, foram contratados 32 mil novos agentes.

No último dia 10 de março foi publicado edital para a contratação de mais 2,7 mil policiais militares. Os aprovados ingressarão no curso técnico de Polícia Ostensiva e Preservação da Ordem Pública da Escola Superior de Soldados (ESSd) e após o período de estudos serão enviados a batalhões de todo o estado.

A valorização dos policiais é um compromisso do governo do estado. Em 2014 foi criado um programa de bonificação por metas. O objetivo é premiar policiais com bom desempenho. Como a ideia é recompensar o trabalho integrado, Polícias Militar, Civil e Científica têm metas compartilhadas. Até fevereiro deste ano foram pagos 417,6 milhões de reais em prêmios.

Há cinco anos, uma medida trouxe mais segurança às famílias de policiais: o seguro de vida desses homens e mulheres dobrou de valor, de 100 mil para 200 mil reais. Mesmo famílias de policiais de folga que morrem em decorrência da função são indenizadas. Ações como essas aumentam a segurança de quem está dia a dia nas ruas, garantindo o bem-estar da população.