Oito oportunidades de corte de gastos na sua empresa

Focar no aumento das vendas é um caminho importante para o sucesso nos negócios. Mas há outro componente fundamental: a batalha incessante para cortar desperdícios e reduzir os custos. Para pequenas e médias empresas, há muitas oportunidades nesse sentido – e algumas delas trazem a vantagem adicional de ajudar a preservar o meio ambiente.

A seguir, oito alternativas para diminuir gastos na sua empresa:

  • 01
    Eliminar as lâmpadas fluorescentes

    O custo inicial de trocar as luminárias de lâmpadas fluorescentes pela tecnologia LED faz muitas empresas adiarem essa decisão. Mas o investimento compensa. Um estudo realizado na Universidade Federal do Amazonas comparando a substituição de 478 lâmpadas fluorescentes constatou que o investimento se paga em menos de um ano. Em três anos, o sistema LED gerou economia de R$ 15.213. Essa mudança também preserva o meio ambiente dos metais pesados presentes nas lâmpadas fluorescentes.

  • 02
    Negociar telefonia e internet

    De tempos em tempos, renegocie os planos de telefonia e internet da empresa. Prepare-se para essa conversa pesquisando os preços da concorrência e do seu próprio fornecedor para clientes novos, sem informar que você já é usuário. Se encontrar oferta melhor, na hora da negociação, exija as mesmas condições ou troque de fornecedor (muitas empresas só apresentam a melhor oferta quando o cliente pede o cancelamento).

  • 03
    Reduzir o consumo de descartáveis

    Diminuir o uso de copos e outros utensílios descartáveis não traz apenas retorno financeiro, mas atende também ao próprio desejo de sustentabilidade de muitos colaboradores. Avalie se, no seu caso, é possível adotar copos ou canecas individuais, reservando os descartáveis a visitas e clientes. Uma alternativa é deixar uma canetinha junto aos copos de plástico para estimular os colaboradores a marcar seu nome e reutilizar o produto ao longo do dia.

  • 04
    Trocar a impressão a laser por jato de tinta

    A Epson está lançando duas impressoras monocromáticas a jato de tinta de alto rendimento que substituem os equipamentos a laser com vantagem.  A M1120 e a multifuncional M2170, da linha EcoTank série M, imprimem ao custo de R$ 0,01 por página, contra R$ 0,21 do sistema a laser. Também são mais sustentáveis em gasto de energia e descarte de materiais. A impressão a laser dissipa muita energia na forma de calor (a M1120, por exemplo, opera com apenas 14 watts de potência, contra mais de 300 watts das concorrentes a laser). Além disso, os novos modelos usam, em garrafas de tinta, 1/3 da quantidade de toners dos equipamentos a laser, gerando menos resíduos.

  • 05
    Reduzir as tarifas bancárias

    Os bancos tradicionais costumam oferecer diferentes pacotes de tarifa conforme as operações mais usadas pelos clientes (saques, transferências, pagamentos, recebimentos etc.). Verifique se você está utilizando a mais econômica para o seu caso e compare com outros bancos. Avalie também a possibilidade de migrar para um banco digital – eles oferecem pacotes gratuitos ou com tarifas mensais menores.

  • 06
    Comprar móveis e equipamentos em leilões

    Computadores, mesas, cadeiras e outros equipamentos são vendidos todos os dias por empresas de leilões. Eles têm origem principalmente em renovações feitas periodicamente por grandes companhias, que não buscam preço e sim rapidez na venda dos produtos usados. Para encontrar essas ofertas, basta digitar “leilão de materiais” no Google.

  • 07
    Contratar contabilidade online

    Escritórios tradicionais costumam cobrar a partir de meio salário mínimo por mês, cerca de R$ 500, para fazer a contabilidade de uma pequena empresa sem funcionários. Nas empresas de contabilidade online, esse valor varia entre R$ 100 e R$ 150. Para quem pretende fazer a mudança, recomenda-se consultar os índices de satisfação e os comentários de clientes no site Reclame Aqui.

  • 08
    Renegociar o valor do aluguel

    Embora o valor dos aluguéis tenha se estabilizado, depois de um longo período de queda, ainda há margem para negociação, principalmente no momento do reajuste anual. Em fevereiro, por exemplo, o IGP-M, que regula a maioria dos contratos, acumulava 7,6% nos últimos doze meses. No mesmo período, o valor do aluguel para contratos novos em São Paulo caiu 2,13%, segundo o índice Fipe-Zap.