Sua equipe usa celular pessoal no trabalho? Veja os riscos e como se proteger

Você acorda e já checa os e-mails do trabalho no celular. Se encontra alguma demanda urgente, entra no sistema da empresa, coloca sua senha e ali mesmo, no smartphone, resolve as primeiras tarefas do dia. Essa tendência de fazer dos aparelhos pessoais uma extensão da vida profissional traz vantagens, mas também desafios: como as organizações podem proteger seus dados?

Utilizar o celular ou tablet para solucionar pendências corporativas é um movimento que só tende a crescer. A sigla BYOD (Bring Your Own Device, que na tradução significa “Traga seu próprio dispositivo”) foi adotada para descrever essa tendência, na qual as empresas permitem que os funcionários utilizem seus próprios aparelhos para acessar dados e informações da companhia. Essa prática pode trazer vantagem aos negócios porque aumenta a flexibilidade dos colaboradores e, com isso, a produtividade.

Levantamento realizado pela Frost & Sullivan apontou que o uso de dispositivos pessoais para atividades do trabalho economiza 58 minutos por dia na rotina de um colaborador, e traz um aumento de 34% na produtividade. Outra pesquisa, da Tech Pro Research, mostra que 72% das empresas pretendem adotar estratégias de BYOD nos próximos anos.

Mas para que isso seja feito sem riscos, é preciso criar políticas de proteção com ferramentas confiáveis, que garantam a segurança. O principal motivo é assegurar que os equipamentos móveis usados para acessar dados e informações do negócio tenham uma camada adicional de proteção. Hoje, a maioria dos tablets e smartphones ainda não conta com aplicações de segurança.

“O smartphone é um dispositivo que não é tão poderoso quanto o computador, está mais passíveis desses ataques”, lembra o consultor e especialista em Segurança da Informação, Matteo Nava.

Atualmente, aproximadamente 1/5 dos funcionários usam devices corporativos para trabalhar longe de suas mesas. Considerando o BYOD, a proporção alcança 1/3. Apesar disso, soluções de gerenciamento e controle são ainda pouco usadas, o que aumenta os riscos para as companhias.

É possível se proteger?
Hoje, é fundamental que a estratégia de segurança digital das empresas inclua também soluções de monitoramento que levem em conta os acessos feitos por meio de smartphones, tablets e outros dispositivos, sejam eles da própria organização ou dos colaboradores.

“A mobilidade faz você aumentar muito seu ponto de problema, onde você precisa se prevenir. Temos hoje soluções de MDM [mobile device management], por exemplo, que impõem uma série de regras para quem usa o celular”, explica Mário Rachid, diretor executivo de Soluções Digitais da Embratel, uma das principais fornecedoras no Brasil de ferramentas em segurança, como Anti-DDoS, Cyber Intelligence e End Point.

Fazer um trabalho de prevenção é determinante para o sucesso da estratégia de segurança. Por isso, é importante buscar parceiros tecnológicos com estrutura e experiência para oferecer soluções com confidencialidade e eficácia, e assim garantir a preservação dos dados e a continuidade do seu negócio.